Aqui, em decassílabo, formato
os versos meus conforme o pensamento,
deixando eternizado o desalento
de ver-me como sou – o ser – de fato!
A vida fez-me andar a passo lento
e nela, a cada dia, o nó desato
no amarril de sonhos que relato
a cada amanhecer, ao som do vento.
Amigos, poucos fiz, neste caminho...
E o tempo, este andarilho, em pergaminho
registra quem sou eu, sem desacato.
Confirme, pois... Verdade é: sozinho
eu vou perambulando aqui, sem ninho...
Porquê? Já descobri: Eu sou um chato!!!!....
Paulo Braga Silveira Junior
Fevereiro de 2011