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"QUE O SENHOR TE ABENÇÕE E TE GUARDE"

QUE AS MENSAGENS AQUI INSERIDAS POSSAM CUMPRIR O SEU PROPÓSITO DE ENALTECER E PROCLAMAR AS VIRTUDES DAQUELE QUE NOS CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ.

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO
Todo o nosso louvor e gratidão hoje e sempre.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DEUS É BOM!

“A ninguém chameis de bom. Bom só existe um que é Deus”
(LUCAS 18:19)
Uma das histórias mais comentadas dos textos bíblicos é a parábola do filho pródigo (Lucas 15). O retrato triste e desesperador de um jovem que, na insensatez adolescente, deixa a casa dos pais e se aventura na escola da vida desprovido de temor e de consideração. Leva consigo a sua herança recebida em vida, o que, por si só, fere as ordenanças divinas (Provérbios 20:21)
A atitude paternal é exaltada e reflete a maneira amorosa como todos nós somos acolhidos nos braços do Pai celestial, em qualquer situação, quando nos voltamos para Ele genuinamente arrependidos e conscientes de nossos erros e deslizes.
Mas, a figura do “bom”  filho nem sempre é citada no seu genuíno contexto e valor.
Para o leitor entender melhor a minha linha de pensamento, deve recorrer ao texto bíblico de Lucas 18:19 onde Jesus Cristo afirma textualmente: “ A ninguém chameis de bom. Bom só existe um que é Deus”.
Desta forma, julgar-se “bom” como filho exemplar, que cumpre com suas obrigações, que respeita os pais, que se esforça e se esmera por não dar problemas ou preocupações, não faz de ninguém uma pessoa especial. Os que agem assim não estão fazendo nada mais do que sua obrigação como filhos. É dever. É obrigação filial.
Conseqüentemente, ninguém deve esperar um tratamento melhor ou diferenciado em razão desta postura. É o que a parábola do filho pródigo deixa claro. Porque estava sempre ao lado do pai, cumprindo suas obrigações, o filho achou que “merecia” uma festa para si. Da mesma forma que vemos muitos cristãos se vangloriando de serem “bons” porque estão sempre ao lado de Deus, em “suas casas”  esparramadas por esse mundo afora, porque trabalham na seara, porque são dizimistas, porque não perdem cultos, porque participam de adoração, etc... etc... etc... Equivocadamente acham que “merecem” algo especial.
Bom só existe um, que é Deus!
Nada há, genuinamente, no ser humano, por si só, que seja visto como bom. Somos todos pecadores, carentes da mesma graça e da mesma misericórdia de Deus.
Mas, o “filho bom”  não se alegrou com o regresso de seu irmão. Na similitude, vemos muita gente que se autodenomina cristã quase que pedindo para que Deus deixe seus irmãos queimarem no fogo eterno do inferno. “Afinal, eles não fazem nada do que eu faço...”, pensam.
O amor expresso na parábola deve ser entendido e assimilado. Deus é a fonte de amor, de perdão e de reconciliação. Qualquer benevolência é fruto da Sua essência Divina, e não de obras ou de decisões humanas.
Deus é bom. Portanto, só a Ele seja dado Louvor, e Honra e Glória.

Paulo Braga Silveira Junior
Junho / 2011


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