Translate


"QUE O SENHOR TE ABENÇÕE E TE GUARDE"

QUE AS MENSAGENS AQUI INSERIDAS POSSAM CUMPRIR O SEU PROPÓSITO DE ENALTECER E PROCLAMAR AS VIRTUDES DAQUELE QUE NOS CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ.

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO
Todo o nosso louvor e gratidão hoje e sempre.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"CULPA DE QUEM?"


"Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. "
(Gênesis 3: 12 e 13)




A mulher que tu me deste...! Fácil assim.

Desde o primeiro tropeço na história da humanidade o homem foge de sua responsabilidade. É mais fácil encontrar um bode expiatório do que assumir os próprios erros. Cauterizamos a consciência e repassamos a culpabilidade para o quem estiver mais próximo de nós.

No caso de Eva, a culpa é da serpente...

Destaque-se que, para Deus, ninguém fica imune de suas responsabilidades pessoais. À Adão, coube-lhe as agruras do trabalho penoso... Para Eva, as dores de parto...

Mesmo Eva tendo sido a primeira a morder a maçã, foi Adão quem teve de assumir a responsabilidade da entrada do pecado na vida humana, uma vez que ele recebera diretamente do Criador as instruções de não comer do fruto proibido.

A sociedade moderna está impregnada de cidadãos que facilmente transferem sua culpabilidade.

É o motorista no trânsito, que culpa o pedestre... O assalariado que culpa o patrão... O jogador de futebol que culpa o estado do gramado... Pais que culpam os professores... Filhos que culpam os pais... Maridos que culpam as esposas... Esposas que culpam os maridos... Minorias que culpam a maioria... Corruptos que culpam o sistema... Criminosos que culpam a sociedade... etc... etc... etc...

Neste emaranhado de “culpa de quem?” ainda temos que fixar nossos olhares para os dependentes químicos e alcoólicos cujas desculpas são as mais variadas.

Olho para os pais e minha dor é vê-los chamando para si a responsabilidade sobre a dependência de seus filhos, como se fruto da educação dada ou dos exemplos fracassados junto aos seus. Olho para famílias que tiveram entes queridos suicidas e que se degradam pensando terem culpa das atitudes extremistas que vitimaram seus queridos. Lares que tiveram parentes entregues à vida de sem-teto e mendicância! Que sofrem com a escolha de seus pares como se culpados pelas decisões pessoais.

É hora de resgatarmos a bandeira da Responsabilidade Pessoal.

Como disse o poeta (Renato Teixeira e Almir Sater): cada um de nós possue o dom de ser capaz e ser feliz! Eu concluo: o dom de assumir seus próprios caminhos e escolhas.

A solução para a culpabilidade está cravada na Cruz do Calvário. Lá, tudo se resolveu.

Feliz o homem que assume sua condição e aceita, de Cristo, o perdão pessoal.


Paulo Braga Silveira Junior
Julho / 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"MODA INÚTIL"

COSERAM, PARA SI, ROUPAS DE FIGUEIRA.
(Gênesis 3:7)

Já imaginou o “modelito”?? Tenho uma figueira no quintal de casa. Suas folhas são quase do tamanho da palma da mão de um homem adulto. Fico imaginando como que, naqueles dias, o casal coseu para si uma roupa com tais folhas. Elas são frágeis. A durabilidade de uma folha dessa é limitada. Pouco tempo e elas esfarelam... Mas... Como dizem hoje... Era o que se tinha para o momento. Muita água correu debaixo da ponte desde aquele evento até aos nossos dias.

O homem, contudo, continua a querer “tapar” a sua nudez cosendo para si as mais diversas vestimentas, ainda com o intuito de não ser pego em sua total exposição moral e espiritual.
Pondere se não é fato!

Tenho visto muitos homens procurando justificar o seu estado presente na fragilidade da intelectualidade e do saber. Crêem que, por sermos os únicos animais racionais neste planeta, nosso modo de agir e de pensar nos trouxe até aqui com a melhor vestimenta para nos apresentar a Deus.

Não é o que afirma a Santa Palavra. Em II Timóteo 3:7 temos uma expressão forte. Ela fala de “homens que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da Verdade”. A capacidade de aprender não significa chegar a nada. Usando deste recurso o homem continua nu perante Deus. É uma roupa frágil, tanto quanto folhas de figueira. Adquirir conhecimento é correr atrás do vento.

Alguns concebem a idéia de que, se não fizerem nada de que a sociedade atual condena, e, conseqüentemente, não fazendo mal a ninguém, estão aptos a se apresentarem diante de Deus sem culpa. Ledo engano. Romanos 3: 23 afirma: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Estão nus. Todos.
Ainda encontro, com muita freqüência, os que “se vestem” com as roupas da Religiosidade. Possuem hábitos e constância religiosa. Dizimam, louvam, fazem caridade, são constantes nas igrejas e sempre prontos a “servir” na casa de Deus, se afastam do mal e tudo o mais. Aí, crêem que suas obras são suficientes para colocá-los frente a Deus sem motivo de vergonha!
Para tais, Jesus nos mostra a “parábola do Jovem rico” (Lucas 18). A senha é: vem e segue-me! Isso entristeceu o jovem, porque não queria depender de Cristo. Preferiu o “modelito” das folhas de figueira.

Também me vem à mente a atitude de Caim com sua oferta a Deus. Ele quis “agradar” a Deus oferecendo “o melhor” da sua lavoura, fruto do seu labor e do seu esforço. Deu “o melhor de si”. Mas Deus havia estabelecido de que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hebreus 9: 22). Embora houvesse envolvimento do ofertante, não estava de acordo com a Vontade de Deus. E, por isso, a oferta de Caim não agradou ao Senhor.

Para vestir o homem de sua nudez, Deus lhes fez vestimenta de peles de animal. Isso significa que um inocente foi morto para que o homem de revestisse. (Gênesis 3: 21). Sangue foi derramado. Isso prefigurava a morte do Cordeiro de Deus, inocente, que derramaria seu sangue na Cruz do Calvário para redimir a humanidade. Deus já indicava que Jesus é o único meio de “vestir” o homem de sua nudez e estar, novamente, na presença divina, habilitado para tal.

E você? Já se vestiu para o Senhor?

Pode optar pelos “modelitos” que aí estão frágeis como as folhas de figueira; ou por vestiduras brancas, lavadas no sangue do Cordeiro (Apocalipse 7:14).
Fica aqui o conselho do próprio Jesus: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. (Apocalipse 3:18)

Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2011


segunda-feira, 11 de julho de 2011

"GRATIDÃO"

"Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios"
SALMO 90:12



Bendigo, Deus, o dom que concedeste
a este servo teu. Pelo caminho
que sempre foi suave; o torvelinho
de graça e paz com que me envolveste!

     Meus olhos podem ver o Teu carinho
     quando, com fé, meu ser abasteceste...
     Meu nome que, bem sei, circunscreveste
     no Santo livro teu; me deste um ninho.

Sou grato, Pai, por todos que me deste
no transcorrer do tempo e que pusseste
por parte do labor que desfrutei.  

     Te louvo, meu Senhor, por esse amigo
     chamado Teu Espírito; e bendigo
     a vida que das tuas mãos ganhei!


   
 
Paulo Braga Silveira Junior - 11/07/2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"ELOS DA CORRENTE"

"Ensina a criança no caminho em que deve andar e até a velhice não se desviará dele".
Proverbios 22:6


Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó (Mateus 22:32).
Durante muitos anos essa expressão me encantou. Tenho um Deus que é Eterno; o mesmo de meus antepassados, desde a origem humana, em Adão, que me chamou em Abraão para ser Seu filho, e me abençoou com a mesma benção de Abraão, de Isaque, de Jacó!...
A história de Abraão é conhecida de muitos. Desde Ur dos Caldeus a mão do Senhor acompanhou a vida do “Pai da Fé”, como é chamado o Patriarca e cumpriu a promessa de fazer dele “uma grande nação”.
Sobre Jacó, também, muito se tem relatado na gênessis bíblica. Gêmeo de Esaú, ele tem uma vida repleta de episódios enriquecedores que culminam com a luta deste homem com o “Anjo do Senhor” da qual ele sai abençoado, com uma marca física permanente, para o lembrar de sua luta espiritual e da Graça que lhe foi concedida.
Mas... E Isaque?
A bíblia nos fala dele em apenas 05 capítulos do Pentateuco.(Gn. 21; 22; 24; 25 e 26).
Seu nascimento como cumprimento profético, no cap. 21; seu momento de terrível prova, quando seu próprio pai o iria sacrificar a Deus, no cap. 22; seu casamento descrito no Cap. 24; o nascimento dos gêmeos, no cap. 25 e, finalmente, a mentira de Isaque nas terras de Gerar, amedrontado e temeroso por sua vida, e o amargor que lhe sobreveio e à sua esposa por conta de suas noras no cap. 26.
Aqui o relato passa a se concentrar em Jacó.
Olhando assim, vemos um Isaque nascido na idade avançada dos pais; odiado por um irmão que fora desprezado por Abraão; entregue à sorte nas mãos do seu progenitor, à beira de um sacrificio que lhe parecia insano;  enganado pelo próprio filho e sofrendo as consequências das escolhas destes.
Parece nada haver de glamoroso na vida de Isaque para que ele seja lembrado na bênção Mosaica.
Deus, no entanto, compõe a Sua história utilizando pequenos elos.
Isaque foi um destes! Um elo entre a Fé determinante de seu pai, Abraão, e a de seu filho Jacó, tão desesperado por receber a bênção do Senhor.
A grande obra na vida de Isaque foi acatar os ensinamentos de seu pai, temer a Deus como lhe fora ensinado desde a mais tenra idade e repassar esses valores, bem como o temor de Deus, a seus filhos, como parte da ordenança divina.
Nós, pais, podemos não ter grandes feitos no trabalho cristão, mas, a exemplo de Isaque, podemos ser um simples elo na corrente da Graça e da Misericórdia de Deus, testemunhando aos nossos filhos a grandiosa fé que herdamos nos ensinamentos de Deus através de nossos pais.
Isaque - um elo do Amor de Deus - unificou a crença de seu pai a de seu filho tonando-se parte da bênção Divina.
Assim, que o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus da Jacó nos use também como elos de Sua imensa Misericórida.
Por Cristo Jesus. Amém!

Paulo Braga Silveira Junior
Julho / 2011