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"QUE O SENHOR TE ABENÇÕE E TE GUARDE"

QUE AS MENSAGENS AQUI INSERIDAS POSSAM CUMPRIR O SEU PROPÓSITO DE ENALTECER E PROCLAMAR AS VIRTUDES DAQUELE QUE NOS CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ.

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO
Todo o nosso louvor e gratidão hoje e sempre.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"MODA INÚTIL"

COSERAM, PARA SI, ROUPAS DE FIGUEIRA.
(Gênesis 3:7)

Já imaginou o “modelito”?? Tenho uma figueira no quintal de casa. Suas folhas são quase do tamanho da palma da mão de um homem adulto. Fico imaginando como que, naqueles dias, o casal coseu para si uma roupa com tais folhas. Elas são frágeis. A durabilidade de uma folha dessa é limitada. Pouco tempo e elas esfarelam... Mas... Como dizem hoje... Era o que se tinha para o momento. Muita água correu debaixo da ponte desde aquele evento até aos nossos dias.

O homem, contudo, continua a querer “tapar” a sua nudez cosendo para si as mais diversas vestimentas, ainda com o intuito de não ser pego em sua total exposição moral e espiritual.
Pondere se não é fato!

Tenho visto muitos homens procurando justificar o seu estado presente na fragilidade da intelectualidade e do saber. Crêem que, por sermos os únicos animais racionais neste planeta, nosso modo de agir e de pensar nos trouxe até aqui com a melhor vestimenta para nos apresentar a Deus.

Não é o que afirma a Santa Palavra. Em II Timóteo 3:7 temos uma expressão forte. Ela fala de “homens que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da Verdade”. A capacidade de aprender não significa chegar a nada. Usando deste recurso o homem continua nu perante Deus. É uma roupa frágil, tanto quanto folhas de figueira. Adquirir conhecimento é correr atrás do vento.

Alguns concebem a idéia de que, se não fizerem nada de que a sociedade atual condena, e, conseqüentemente, não fazendo mal a ninguém, estão aptos a se apresentarem diante de Deus sem culpa. Ledo engano. Romanos 3: 23 afirma: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Estão nus. Todos.
Ainda encontro, com muita freqüência, os que “se vestem” com as roupas da Religiosidade. Possuem hábitos e constância religiosa. Dizimam, louvam, fazem caridade, são constantes nas igrejas e sempre prontos a “servir” na casa de Deus, se afastam do mal e tudo o mais. Aí, crêem que suas obras são suficientes para colocá-los frente a Deus sem motivo de vergonha!
Para tais, Jesus nos mostra a “parábola do Jovem rico” (Lucas 18). A senha é: vem e segue-me! Isso entristeceu o jovem, porque não queria depender de Cristo. Preferiu o “modelito” das folhas de figueira.

Também me vem à mente a atitude de Caim com sua oferta a Deus. Ele quis “agradar” a Deus oferecendo “o melhor” da sua lavoura, fruto do seu labor e do seu esforço. Deu “o melhor de si”. Mas Deus havia estabelecido de que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hebreus 9: 22). Embora houvesse envolvimento do ofertante, não estava de acordo com a Vontade de Deus. E, por isso, a oferta de Caim não agradou ao Senhor.

Para vestir o homem de sua nudez, Deus lhes fez vestimenta de peles de animal. Isso significa que um inocente foi morto para que o homem de revestisse. (Gênesis 3: 21). Sangue foi derramado. Isso prefigurava a morte do Cordeiro de Deus, inocente, que derramaria seu sangue na Cruz do Calvário para redimir a humanidade. Deus já indicava que Jesus é o único meio de “vestir” o homem de sua nudez e estar, novamente, na presença divina, habilitado para tal.

E você? Já se vestiu para o Senhor?

Pode optar pelos “modelitos” que aí estão frágeis como as folhas de figueira; ou por vestiduras brancas, lavadas no sangue do Cordeiro (Apocalipse 7:14).
Fica aqui o conselho do próprio Jesus: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. (Apocalipse 3:18)

Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2011


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