" DE MÃOS DADAS "

“ Todavia estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o Teu conselho e depois me recebes na glória”

Salmos 73: 23 e 24

Ventos fortes se abateram sobre o meu viver no ano de 2000!

Alguns acontecimentos significativos abalaram minha estrutura emocional e desmoronaram-se alguns edifícios das minhas expectativas.
Contudo, hoje, passados mais de 11 anos, minha visão do cuidado de Deus e Sua Misericórdia para comigo se faz mais clara e mais rica em discernimento.
A verdade é que Deus, como Pai eternal, cuida de nós!
Acostumados ao mundo material, sólido, palpável, nos constrangemos ao pensar que a presença do Senhor está nas alturas, longe do nosso alcance ou do nosso contato. Gostaríamos de manter um diálogo com Ele, segurar-lhe as mãos, olhar em Seus olhos... Mas, como isso não ocorre, perdemos o referencial, em algumas situações, sofrendo no espírito por não ser assim que as coisas acontecem.
Os olhos da fé nos ajudam, mas... Mesmo assim, nos faltam algumas coisas que gostaríamos que acontecessem como sentir o abraço amoroso de Jesus a nos envolver, ou o aconchego do Seu colo a acalentar nossas cabeças!... Sentir... Física e materialmente!
O tempo nos faz perceber a presença do Senhor, sempre constante e zelosa.
Um olhar simples, sobre os problemas e ansiedades passadas, é por si só suficiente para vermos que Deus agiu, na hora certa e na medida certa, para nos sustentar e nos trazer até aqui. Vencemos obstáculos que achávamos intransponíveis. Conquistamos espaços que julgávamos inatingíveis.
Contemplo o meu viver, no agora, e percebo que a cada manhã as misericórdias do Senhor se fizeram presentes, me consolando em minhas perdas, me trazendo o sustento, o ganho, me abrindo portas onde parecia haver rochedos.
Deus me segurou pela mão direita e me deu a vitória!
Sob a luz e os Conselhos da Palavra de Deus quero me nortear sempre. Eu sei que, quando findar os meus dias aqui, aonde peregrino como homem, Deus vai me receber na glória eterna, no Seu reino de Paz e de Alegria.
Que, até lá, eu possa louvar e glorificar os Seus poderosos feitos!



Paulo Braga Silveira Junior – Março/2012