Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. – Colossenses 3: 13
A gritaria no quintal chamou a atenção de D. Geny.
Seus filhos, de 8 e 4 anos, discutiam aos berros e o menor já começava uma choradeira daquelas!...
Intervindo na situação, D. Geny quis saber o motivo da briga. Indignado, o filho mais velho demonstrou a sua imensa irritação pelo fato do caçula não saber colar as figurinhas, do álbum de futebol, da maneira correta. Algumas estampas estavam deslocadas de seu lugar e, ainda por cima, muita cola se esparramara pela folha colando as páginas umas às outras.
Por mais difícil que possa parecer, nós, adultos, em inúmeras situações, agimos como as crianças: discutindo bobagens!
É comum exigirmos dos outros as coisas que dominamos e que sabemos fazer com certa facilidade, sem levarmos em conta se a outra parte tem condições ou maturidade suficiente, vivencia e experiência para satisfazer as nossas expectativas.
Tendemos a querer que as outras pessoas tenham a mesma postura nossa, frente aos dilemas e dificuldades do viver, mas esquecemos de que somente nós vivemos a nossa vida; e cada qual dos outros viveu momentos e circunstâncias que lhe são peculiares e únicos.
Olhar o próximo com humildade suficiente para entender que ele é um aprendiz, como nós próprios somos, é uma tarefa que temos de aprender.
Na parábola dos trabalhadores para a vinha, registrada em Mateus 20, entendemos que existe uma hora para o chamado que difere de trabalhador para trabalhador. Alguns são chamados na mais tenra idade... Outros tantos passam pela vida e, só no final da jornada, recebem o toque que os capacita para a lavoura!
Portanto...
Deixemos que os mais inexperientes se sintam confortáveis para que tenham tempo de aprendizado e possam completar a carreira. Com nosso suporte e nossa ajuda!
Assim, nada de discussões e contendas!
O Senhor da Seara está atento.
Paulo Braga Silveira Junior
Abril / 2012