Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu
tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem
cuidado de vós.
I Pedro 5: 6-7
Ansiedade é
um filete de veneno que vai minando o nosso ser pouco a pouco, até nos destruir
totalmente.
É um sofrer
desnecessário; inconveniente; destrutivo e desprovido de qualquer valor, que só
nos afasta da fonte de bem e de paz.
Recentemente
passei por momentos assim, de ansiedade e temor, após perder uma parte dos meus
ganhos profissionais. Meus pensamentos não conseguiam se desviar do problema, e
minhas noites de sono se tornaram em insônia e agitação.
Eu sou uma destas
pessoas das que dizem “nascidas na
igreja” e que sempre ouviu mensagens sobre o cuidado e a proteção que fluem da
presença Onipotente do Senhor. Aos 55 anos de idade, já passei inúmeras
situações em meu viver em que provei do doce mel do conforto que é o Espírito
Santo. Deveria já ter aprendido que a ansiedade não me ajuda em nada.
O segredo
real está na humilhação que se requer de nós nestes momentos.
Via de
regra, tendemos a querer resolver o problemas nós mesmos, pelos nossos méritos
e capacidade. Julgamos ser os senhores de nosso futuro e capacitados a
conduzir as teias do destino por nossos próprios méritos.
Triste
ilusão!
Não temos o domínio pleno do viver. Nossas
vidas são um emaranhado de situações interligadas umas às outras que nos
acorrentam ao viver do próximo, da sociedade, do planeta e do universo como um
todo.
Somente a
plena consciência de nossa insignificância nos capacita a confiar em quem,
realmente, tem Poder para resolver as coisas.
Olhar os
lírios do campo... Observar as aves dos céus...
Perceber
que, muito menores do que nós, recebem todo o cuidado e o sustento de que
precisam.
Suas vidas
cumprem um desígnio maior, manifesto no Querer de Deus! Assim como as nossas.
Então...
Na nossa
pequenez, devemos lançar, sobre quem tem a Autoridade e o Poder, toda e
qualquer ansiedade, cônscios de que Ele tem cuidado de nós!
Só assim a
alma descansa e espera confiantemente.
Provai e vede!
Paulo Braga Silveira Junior – Setembro/2012
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