"E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus."
Romanos 12:2
Posso dizer que tenho 55 anos de vida em igrejas, muitos
destes anos servindo em minha cidade natal.
Conheço o dia a dia das comunidades e sei o que é estar
consciente do valor da Igreja no seu sentido bíblico e espiritual.
É essa vivência no meio da comunidade evangélica que me
permite analisar e tomar uma postura frente à realidade do presente século.
As igrejas promovem Louvor, Cultos, Congressos, Sermões,
Retiros e tantas outras atividades sem que, contudo, o crescimento e
amadurecimento do crente sejam vistos e sentidos na prática.
O que acontece?
A meu ver, e isso coloco como minha opinião pessoal, é que a
maioria das pessoas buscam a Deus em suas vidas mais em razão de medo das
coisas ruins e como uma garantia de não serem atingidas por sofrimentos, do que
para servirem e honrarem ao Senhor com suas vidas.
Via de regra, as pessoas freqüentam as igrejas mas não se
apropriam de verdades bíblicas que impliquem em uma mudança na conduta que
adotam. Não querem mudanças... Não querem santidade ou ter de abrir mão de
alguma coisa para crescerem espiritualmente.
Um médico endocrinologista disse certa ocasião, em uma
entrevista televisionada, que a maioria das mulheres que vão ao seu consultório
não querem emagrecer, elas querem “ser emagrecidas”! Ele se referia à verdade
de que a grande maioria delas não quer mudar hábitos alimentares, se privar de
determinadas comidas e bebidas, doces e outras guloseimas com o objetivo de emagrecer.
Querem o benefício, mas não a educação alimentar.
O mesmo ocorre com os crentes, em sua maioria. Querem o
benefício da vida cristã, mas não a educação que lhe promove a mudança interior
e o amadurecimento cristão.
Não querem a privação... Só a parte boa!
Daí o vermos crentes que têm anos de vida congregacional e
que, no entanto, em nada mudaram a maneira de viver. Conseqüentemente, pouco
aproveitaram da espiritualidade da vida em igreja.
O que se faz mister é que haja uma renovação na maneira de
pensar desta gente.
É necessário que não haja uma conformidade com as coisas da
sociedade, com o comportamento da maioria, mas sim uma postura de mudança de
atitude que promova, efetivamente, o conhecer as coisas de Deus e a experiência
com a agradável, boa e perfeita Vontade do Senhor.
Consciência e comprometimento.
Mudança de atitude.
Coração genuinamente aberto para ouvir a Palavra e colocá-la
em prática.
Deus nos ajude a buscar essa mudança.
Paulo Braga Silveira Junior – Março/2013
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