
Pacientemente D. Rosa permitiu que a filha Alexsandra, de
apenas 17 anos, fosse atrás de seus sonhos que, ao julgar da mãe, não eram os
mais adequados e corretos.
A grande
maioria dos pais enfrenta, cedo ou tarde, situações como a de D. Rosa, quando
não concorda com o caminho que o filho ou a filha pretende tomar. Sendo mais vivido
e já experimentado nos embates da vida, sabe que o final da história trará
amargor de espírito, tristeza e, em muitos casos, até mesmo desespero. Mas,
cansados de argumentar e de conflitar com os filhos, os genitores deixam que
eles sigam seus sonhos e que experimentem por si mesmos, as dificuldades que
tais caminhos lhes trarão.
Eu mesmo,
muito cedo, tomei decisões de vida que acarretaram por trazer sofrer e amargura
não só para mim como para os que comigo conviviam. A imaturidade, o despreparo,
a ilusão e a falta de conhecimento de vida contribuíram para que, no final dos
fatos, aquela decisão não fosse, realmente, a melhor para o meu viver.
Eu sei que,
se tivesse ouvido os mais velhos, atentado para os conselhos de meus pais e
irmãos, poderia ter evitado muito dissabor. Porém, a juventude é cheia de vigor
e entusiasmo, de sonhos e de ilusões. Costumamos crer que tudo conosco será
diferente dos demais. Nada de ruim pode nos alcançar.
Não é
diferente quando levamos isso tudo para o lado espiritual da vida!
Também, em nossa insignificância, teimamos com
Deus na hora de escolher a maneira de viver, de discernir entre o que é certo
ou não, discordamos dEle nas questões que envolvem justiça, proteção,
segurança, saúde, a perda de entes queridos ou de bens e recursos, enfim, nos
colocamos em confronto com o Seu querer acreditando, mesmo, que teríamos
felicidade se nossos caminhos fossem diferentes dos que Ele propõe.
No final acabamos por descobrir que erramos.
Deus tem sempre o melhor conselho, o melhor caminho, o melhor final para a
história de nossas vidas. Basta, apenas, que o deixemos comandar o nosso querer
e nos guiar pela Sua Santa e Bendita Palavra.
Infelizmente,
como aconteceu com Alexsandra, muita vez demoramos em tomar essa decisão e
ouvir a voz do bom senso. Deus como D. Rosa, nos permitirá seguir pelos
caminhos que quisermos, mesmo sabendo que isso irá amargurar nossa alma. Então,
a única maneira de evitarmos tal dissabor, é ler a Bíblia e abrirmos nosso
corações para as mensagens que Deus nos transmite através dela.
Hoje é um
bom dia para começarmos a agir assim.
Paulo Braga Silveira
Junior – Abril/2013
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