Arrependei-vos porque é chegado o reino!
(Mt. 4: 17)
Foi assim que Cristo
Jesus iniciou o seu ministério entre os homens. Uma mensagem clara, precisa,
sem chance de confusão ou dúvidas. Nenhuma complexidade de ordem doutrinária...
Nenhuma divergência teológica... Nenhuma revelação necessitada de estudos,
intelectualidade, erudição.
O cerne da condição
humana é a degradação plena. O homem, por si só, é incapaz de atitudes,
sentimentos ou pensamentos que sejam agradáveis aos olhos de Deus. O caminho do
homem é mau. Não há quem faça o bem, não há um sequer (Rm. 3).
Arrepender-se é
diferente de ter remorso! O remorso destrói, leva à morte, o remorso, por si
só, não diz muita coisa. Sentimos o remorso mas, se tivermos condições,
praticamos as ações das quais temos remorso. Já o arrependimento não: ele é
construtivo... Ele salva... Ele gera mudança de pensamento, de atitude, de
sentimentos...
O homem que se
arrepende genuinamente não volta a praticar o erro. Sua maneira de olhar para o
mal o leva a fugir dele; a evita-lo.
O grande erro das
igrejas contemporâneas reside no fato de não mais enfatizar a necessidade de
arrependimento e, principalmente, de não pregar a Cristo como o Evangelho das
Boas Novas. Depositam no homem a capacidade de fazer o bem, de buscar a
santidade, de prosperar mediante uma fidelidade que o homem não tem, de fato e
de verdade!
Somente a Graça é suficiente.
Somente ela leva o homem ao genuíno e verdadeiro arrependimento e envolvendo-o
na compreensão do que Cristo fez em nosso lugar. Pela Graça entendemos a
Ressurreição de Jesus e o que ela reflete a nós.
Ainda hoje é mister
clamar: Arrependei-vos!
Paulo Braga Silveira Junior - Setembro/2013
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