" ESCONDIDO "

“NADA HÁ ENCOBERTO, QUE NÃO VENHA A SER REVELADO; NEM OCULTO, QUE NÃO VENHA A SER CONHECIDO”

Mateus 10: 26

     As pilhas de roupas estavam devidamente organizadas em seus lugares no início do expediente. Porém, no transcorrer do dia, o manuseio pelos clientes tornavam tudo uma imensa bagunça.

       A minha função era reorganizar tudo, para que todos pudessem visualizar as mercadorias com maior facilidade.

       Quando eu percebia uma banca muito bagunçada, imediatamente me dirigia a ela na atenção de cumprir bem a minha função. Não demorou muito para constatar um fato corriqueiro: A razão das tables ficarem de pernas para o ar, quase que na totalidade das vezes, se dava em razão de alguns clientes procurarem ocultar mercadorias que não mais queriam comprar, peças que desistiam de adquirir por terem encontrado outra de seu agrado, e eram escondidas ali porque eles não mais sabiam de onde vieram, ou porque tinham preguiça de levar ao setor responsável, ou simplesmente por descaso mesmo.

       Enfiavam tudo debaixo de uma pilha e, ainda por cima, puxavam outras pilhas de roupas por cima para esconderem as mercadorias que não mais queriam. Conclusão: bancas bagunçadas e desorganizadas. Serviço para o Paulo Braga!

        Embora não houvesse, por parte da empresa, nenhuma atitude para com os bagunceiros, nenhuma forma de penalizar a desarrumação intencional que faziam, assim mesmo agiam às ocultas, sem se lembrarem de que, acima deles, havia câmeras de segurança gravando tudo e sendo monitoradas, o tempo todo, pelos seguranças da loja.

        Quando cometemos nossos deslizes e pecados, geralmente nossa tendência é esconder isso, de nós mesmos, dos outros que amamos, ou mesmo da sociedade como um todo. Procuramos “disfarçar” a atitude errada acobertando-a de alguma forma para não sermos “pegos” com aquilo. Esquecemos que, acima de nós, há um Deus que a tudo vê e que um dia fará com que o que está oculto seja revelado. Que monitora o agir dos homens em sua Onisciência e Onipresença.

          Assim como na loja sempre há um setor que pode receber as mercadorias que não mais queremos e volta-las ao lugar sem problemas, também podemos nós confiar a Deus o que pensávamos em esconder para que Ele, na sua Graça, tome o proceder correto que a situação exige. Desta forma, nada em nós ficará oculto e virá nos envergonhar um dia.

          Ao contrário: Deus nos apresentará diante do Seu povo como justificados em Cristo Jesus, e nada haverá para que o acusador use contra nós.

Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2013

" A VERDADEIRA ALIANÇA "

“Eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência.”

Gn. 9: 9

Firmar uma aliança.

A ideia que nos vem à mente é a de casamento. Um elo entre duas pessoas, que inclui o compromisso com a descendência. Para tal, é preciso que haja firme propósito de fidelidade e mútuo amor.

Agora imagine firmar uma aliança com quem não é fiel, nem amoroso, nem comprometido com seus ideais e expectativas!

Você assumira um compromisso, uma aliança com essa pessoa?

O que entendemos por amor entre um casal não chega nem de perto ao verdadeiro significado do que ele realmente é.

O amor não procura seus próprios interesses (I Cor. 13). Não se ressente do mal. Tudo espera, tudo sofre, tudo crê...

Sendo assim, é muito difícil encontrarmos uma aliança firmada, realmente, em amor.

O verdadeiro exemplo de pacto, de aliança firmada em amor, é entre os homens e Deus.

Todo pacto... Toda aliança firmada entre Deus e os homens se rompeu de forma unilateral. Somos sempre nós, humanidade, que decepciona, que é infiel, descompromissada, indiferente, desapegada do amor.

Não cumprimos com nossos votos de casamento!

No entanto, Deus escolheu dentre nós a sua Noiva... E firmou perpétua aliança... E prepara a cerimonia de casamento, confiado de que a sua presença e companhia purificará para sempre a sua comprometida.

Isso é amor sincero e verdadeiro!

A despeito do que somos, Deus nos quer para sempre!

Bendita seja a Vontade do Senhor.

Aleluia! Amém.

Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2013