Translate


"QUE O SENHOR TE ABENÇÕE E TE GUARDE"

QUE AS MENSAGENS AQUI INSERIDAS POSSAM CUMPRIR O SEU PROPÓSITO DE ENALTECER E PROCLAMAR AS VIRTUDES DAQUELE QUE NOS CHAMOU DAS TREVAS PARA A SUA MARAVILHOSA LUZ.

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO

AO SENHOR DA RESSURREIÇÃO
Todo o nosso louvor e gratidão hoje e sempre.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A PIPA IMAGINÁRIA

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jr. 29:11
Ontem, indo para a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, fui surpreendido por um garoto que saía de sua casa. Ele deve ter entre 6 ou 7 anos de idade e me chamou a atenção a maneira entusiasmada com que ele empinava uma pipa imaginária. Olhava para o céu e sacudia os braços como que sentindo a linha tensa pela força do vento, no movimento típico de quem quer que a pipa ganhe altura.
Sem saber ele me conduziu ao meu tempo de criança, em São João da Boa Vista, quando fazíamos pipas de jornal, fixadas às varetas com cola caseira, feita de farinha de trigo e água.
Bons tempos aqueles...
Tempo em que a imaginação é surpreendentemente rica e enche os nossos dias, alegrando a alma e entusiasmando o nosso coração. Tempo em que nossas preocupações estão limitadas ao que vamos fazer durante o dia, de que vamos brincar, o que podemos usar para ser o nosso cavalo ou a nossa boneca, tempo em que simples mangas caídas da mangueira servem para ser o gado, ou a montaria, bastando apenas fixar alguns palitos como pernas para termos os animais da fazendinha cujas cercas eram feitas de gravetos.
Falamos sozinhos... Inventamos novas canções... Gesticulamos como personagens reais no nosso mundo imaginário, onde podemos ser policiais, fazendeiros, bombeiros, bailarinas, papai ou a mamãe, podemos voar, alcançar o infinito do espaço, ou mergulhar no abismo das profundezas marítimas.
Cumprimos nossas obrigações escolares, bem rápidos, para podermos voltar ao nosso mundo magnífico de sonhos e fantasias.
Aos poucos os adultos vão nos moldando em seus preconceitos, críticas e responsabilidades. Vamos deixando de sonhar... Deixando de praticar o imaginário... Temos que manter a postura de adultos, onde não há mais lugar para a fantasia.
A chuva e a enxurrada não mais divertem... Elas podem nos trazer o resfriado ou a gripe... Andar sobre a cerca?... Nem pensar; podemos cair e nos ferir seriamente... Subir no telhado? Não somos gatos... Pular corda ou amarelinhas? Isso é coisa de criança!... Rolar na grama ou brincar de esconde-esconde, não mais é uma rotina.
E, em nossa vida espiritual, também vamos deixando de sonhar e de imaginar.
A vida embrutece o ser humano.
Tudo se torna uma infinita responsabilidade; preocupações, compromissos e deveres. Não sobra espaço para a voz do coração e a liberdade da alma.
No entanto, não é isso que o Senhor deseja de nós! Ele nos quer plenos de alegria e de entusiasmo. Quer que os nossos corações se conduzam por caminhos de prazer e de contentamento. Ele nos quer como crianças, cuja confiança é plena e cujo coração é puro e sem maldade.
Deus não quer que abramos mão de nossos sonhos. Não quer que abandonemos o prazer simples de imaginar o mundo perfeito. De esperar o inatingível... De aguardar a perfeição.
No coração de Deus, Ele quer a nossa paz e quer que tenhamos o fim que esperamos.
Podemos, pois, sonhar com esse dia... Com este mundo restaurado... Com um viver sem dor, sem pecados, sem tristezas, luto ou separações. Pois, assim sonhar, condiz com a Vontade do Pai!

Nenhum comentário:

Postar um comentário