" Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" - Fp. 3: 20
Inquieto e tristonho, olhei para o céu estrelado bem acima, como a contemplar uma fotografia antiga registrando a história de alguém ou o momento único do viver humano. Um longo suspiro viajou de dentro de mim para algum lugar lá entre as estrelas.
Eu não havia, ainda, entendido o que se passava.
Lembranças longínquas se achegavam aos poucos... Fatias de um conto especial cujos personagens eram, de muito, conhecidos meus. Alguns nomes se destacavam enquanto sentimentos revelavam o quanto eram significativos em meu coração.
Pessoas que estiveram comigo por um tempo mas que já haviam retornado ao Lar.
Me senti acolhido no colo de meu avô Jordano como quando ele me sentava assim para tentar conversar um pouco comigo; eu...Rebelde e impaciente neto. Reví o sorriso constante no rosto da minha avó Araci e pude sentir o cheiro de pastel nas manhãs de domingo lá na casa de meus avós maternos, Miguel e Dolorosa. Vô Miguel me olhou atentamente em meu momento de lembranças... Só desviei o olhar quando a Laika, o Iago e a Anabel, correndo à frente do Teb, passaram por mim numa euforia contagiante, fulientos e afoitos que seus latidos me desviaram a atenção.
Minha irmã Luciara cantava uma canção suave, serena... Tão imersa em tranquilidade que não pude conter o impulso de me atirar em seu abraço.
Ali conosco vieram se achegar meu pai e a Paulete, as Teresas...o Cordeiro junto do Enéas e do Clertan, João Batista, Valéria e uma multidão incontável de queridos meus, de minha terra distante.
Foi isso. Saudades da Pátria para onde estou indo... De onde retornará meu Senhor para lá me levar.
Jordano sorriu... e me lembrei:
- Pátria minha, por ti suspiro! Quando em teu real descanço eu entrarei?
As imagens vão me deixando...
Digo, então, ao Pai:
- Eu aguardo, meu Senhor!...
E a solidão se dissipa.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
IMAGEM E SEMELHANÇA (Gn. 1: 26 e 27)
Disse Deus: Faça-se...
A partir deste instante do pensamento de DEUS tudo passou a existir do nada, do caos, do vazio pleno. Porque DEUS imaginou...Elaborou em Sua mente Suprema... Arquitetou em Sua Soberania e Onipotência, tudo passou a existir.
Como humanos, nós também criamos à semelhança do nosso Criador. Tudo o que fazemos tem a sua origem em nosso raciocínio, em nosso pensar, no imaginário das nossas mentes. Toda ciência humana; sua arte; sua organização familiar e social, se baseia no ato de pensar e arquitetar na Razão. Desta forma refletimos DEUS nas nossas criações, frutos do nosso Racionalizar.
Mas... No princípio era o VERBO e o VERBO estava com DEUS e o VERBO era DEUS. (João 1:1)
O VERBO é a ação... É a materialização do pensamento; sua consequência e resultado prático.
Como imagem e semelhança de DEUS nós também expressamos o pensar e materializamos o que teve origem em nossas mentes. Nosso corpo é manifestação, de certa forma, daquilo que pensamos de nós mesmos. Um pensamento bom, sadio, construtivo, é exteriorizado numa forma de bem estar, de satisfação, de alegria exposta num sorriso franco e sincero; num corpo bem alimentado e saudável, numa postura de vida que transforma o mundo e beneficia tudo o que nos cerca.
Se nossos pensamentos são maus e doentios nosso corpo sofre males físicos, padece pela culpa e pelo remorso; adoece assim como nossos pensamentos.
Como bem cantou Davi, no salmo 32:3, "enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia".
A maneira como pensamos afeta nossa postura diante da vida.
O pessimista olha um copo d'água pela metade e exclama:
- Ah...está quase vazio!
Já o otimista vê o mesmo copo pela metade e se alegra ao constatar:
- Que bom... está quase cheio.
O VERBO é a manifestação visível do DEUS invisível. Através dEle podemos enxergar o pensamento de DEUS.
Nossa existência, vista pelo prisma da imagem e semelhança do Criador, se completa quando entendemos que o pensamento de DEUS, verbalizado em JESUS, toca toda a criação com o mais belo e puro sentimento, no sôpro do SANTO ESPÍRITO DE DEUS.
O que "somos" em nossas vidas começa na nossa mente, nas coisas que alimentamos em nossos pensamentos e que se materializam, se concretizam em nossas ações e postura diante do viver, e geram os sentimentos que nos cercam; que afetam não só nossas próprias vidas como ao mundo em redor.
Assim pois, como filhos gerados em CRISTO JESUS, sejam nossos pensamentos, atitudes e sentimentos um reflexo claro e preciso do AMOR DE DEUS, que nos alimenta e nos concede a VIDA.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
A partir deste instante do pensamento de DEUS tudo passou a existir do nada, do caos, do vazio pleno. Porque DEUS imaginou...Elaborou em Sua mente Suprema... Arquitetou em Sua Soberania e Onipotência, tudo passou a existir.
Como humanos, nós também criamos à semelhança do nosso Criador. Tudo o que fazemos tem a sua origem em nosso raciocínio, em nosso pensar, no imaginário das nossas mentes. Toda ciência humana; sua arte; sua organização familiar e social, se baseia no ato de pensar e arquitetar na Razão. Desta forma refletimos DEUS nas nossas criações, frutos do nosso Racionalizar.
Mas... No princípio era o VERBO e o VERBO estava com DEUS e o VERBO era DEUS. (João 1:1)
O VERBO é a ação... É a materialização do pensamento; sua consequência e resultado prático.
Como imagem e semelhança de DEUS nós também expressamos o pensar e materializamos o que teve origem em nossas mentes. Nosso corpo é manifestação, de certa forma, daquilo que pensamos de nós mesmos. Um pensamento bom, sadio, construtivo, é exteriorizado numa forma de bem estar, de satisfação, de alegria exposta num sorriso franco e sincero; num corpo bem alimentado e saudável, numa postura de vida que transforma o mundo e beneficia tudo o que nos cerca.
Se nossos pensamentos são maus e doentios nosso corpo sofre males físicos, padece pela culpa e pelo remorso; adoece assim como nossos pensamentos.
Como bem cantou Davi, no salmo 32:3, "enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia".
A maneira como pensamos afeta nossa postura diante da vida.
O pessimista olha um copo d'água pela metade e exclama:
- Ah...está quase vazio!
Já o otimista vê o mesmo copo pela metade e se alegra ao constatar:
- Que bom... está quase cheio.
O VERBO é a manifestação visível do DEUS invisível. Através dEle podemos enxergar o pensamento de DEUS.
Nossa existência, vista pelo prisma da imagem e semelhança do Criador, se completa quando entendemos que o pensamento de DEUS, verbalizado em JESUS, toca toda a criação com o mais belo e puro sentimento, no sôpro do SANTO ESPÍRITO DE DEUS.
O que "somos" em nossas vidas começa na nossa mente, nas coisas que alimentamos em nossos pensamentos e que se materializam, se concretizam em nossas ações e postura diante do viver, e geram os sentimentos que nos cercam; que afetam não só nossas próprias vidas como ao mundo em redor.
Assim pois, como filhos gerados em CRISTO JESUS, sejam nossos pensamentos, atitudes e sentimentos um reflexo claro e preciso do AMOR DE DEUS, que nos alimenta e nos concede a VIDA.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
NASCIDOS NA INIQUIDADE (SALMOS 51: 5 A 7)
“Jazia eu, pobre criança, à beira deste abismo de corrupção. A luta desta arena era aquela onde eu mais temia cometer um barbarismo de expressão do que acautelar-me, se o cometesse, da inveja que sentia contra aqueles que o evitava.
Digo e confesso, diante de Ti, meu Deus, estas fraquezas que me angariavam aplausos daqueles cuja simpatia equivalia para mim o viver cheio de honra. Não via a voragem de luxúria para a qual “era atirado, longe da Tua vista”.
Que coisa houve mais corrupta aos teus olhos do que eu? Até desagradava a esses homens, ao enganar com inumeráveis mentiras o pedagogo, mestres e pais, por amor do jogo, gosto de espetáculos frívolos e ardor inquieto de os imitar” - Santo Agostinho
Sempre achei que o pecado pessoal começasse na “idade da razão” e que só poderíamos ser “culpáveis” a partir do discernimento entre o certo e o errado.
Santo Agostinho, em sua abordagem à infância, me mostrou um lado da corrupção humana no qual ainda não havia ponderado.
Somos nascidos na iniqüidade e, até mesmo as nossas primeiras atividades indicam o nosso egocentrismo, egoísmo e vaidade quando choramos para sermos notados, servidos e nutridos. Segue-se a nossa necessidade de imitarmos ao próximo para sermos aceitos, acolhidos e incorporados ao grupo. Até mesmo nossos pais e mestres nos direcionam para o palco da fama, do sucesso e da glória, aclamados pelos homens, abominados por Deus.
Como afirmava Agostinho, tememos até mesmo cometer erros de linguagem, etiquetas ou de convenções sociais, mas não nos atentamos para os erros e práticas contrários aos ensinamentos do Senhor.
“Assim principiei a conviver com as pessoas que me rodeavam, e entrei mais profundamente na sociedade tempestuosa dos homens, sob a autoridade de meus pais e a obediência aos mais velhos”. (S.A.)
Verdade seja dita: Muitos dos escritos de Santo Agostinho foram reavaliados pelo próprio autor. Mas o cerne do seu aprendizado, à luz da Palavra, é genuíno. “Nascemos na iniqüidade” e, não fosse a Graça e a Misericórdia de Deus, só conheceríamos as misérias e corrupções do ser Humano.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
Digo e confesso, diante de Ti, meu Deus, estas fraquezas que me angariavam aplausos daqueles cuja simpatia equivalia para mim o viver cheio de honra. Não via a voragem de luxúria para a qual “era atirado, longe da Tua vista”.
Que coisa houve mais corrupta aos teus olhos do que eu? Até desagradava a esses homens, ao enganar com inumeráveis mentiras o pedagogo, mestres e pais, por amor do jogo, gosto de espetáculos frívolos e ardor inquieto de os imitar” - Santo Agostinho
Sempre achei que o pecado pessoal começasse na “idade da razão” e que só poderíamos ser “culpáveis” a partir do discernimento entre o certo e o errado.
Santo Agostinho, em sua abordagem à infância, me mostrou um lado da corrupção humana no qual ainda não havia ponderado.
Somos nascidos na iniqüidade e, até mesmo as nossas primeiras atividades indicam o nosso egocentrismo, egoísmo e vaidade quando choramos para sermos notados, servidos e nutridos. Segue-se a nossa necessidade de imitarmos ao próximo para sermos aceitos, acolhidos e incorporados ao grupo. Até mesmo nossos pais e mestres nos direcionam para o palco da fama, do sucesso e da glória, aclamados pelos homens, abominados por Deus.
Como afirmava Agostinho, tememos até mesmo cometer erros de linguagem, etiquetas ou de convenções sociais, mas não nos atentamos para os erros e práticas contrários aos ensinamentos do Senhor.
“Assim principiei a conviver com as pessoas que me rodeavam, e entrei mais profundamente na sociedade tempestuosa dos homens, sob a autoridade de meus pais e a obediência aos mais velhos”. (S.A.)
Verdade seja dita: Muitos dos escritos de Santo Agostinho foram reavaliados pelo próprio autor. Mas o cerne do seu aprendizado, à luz da Palavra, é genuíno. “Nascemos na iniqüidade” e, não fosse a Graça e a Misericórdia de Deus, só conheceríamos as misérias e corrupções do ser Humano.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
ELISABETE
AMOR, PAIXÃO, BONDADE, O CÉU ENTESOURAVA;
MAS QUIS, O CRIADOR: PROPÔR CANALIZÁ-LA!!!
ENTÃO, DA VIDA, O SÔPRO, POR ETERNIZÁ-LA
MANDOU DESCER À TERRA A LUZ QUE, O CAOS, DOURAVA.
E FOI ASSIM QUE GÁIA NOS BRAÇOS RECEBEU
TUA CHEGADA AQUI NO MUNDO DOS MORTAIS
PARA FAZER DE NÓS, PEQUENOS TERREAIS,
MAIS RICAS CRIATURAS QUE O PAI JÁ CONCEBEU!
FELIZ, PERANTE O TRONO DO DEUS ONIPOTENTE
DERRAMO O MEU LOUVOR, DE CORAÇÃO CONTENTE,
E O FAÇO MESMO, EM ESPÍRITO E VERDADE!
NO DIA EM QUE NASCESTE OS HOMENS FESTEJARAM...
DOURASTE OS GIRASÓIS E ESTRELAS CINTILARAM...
E PUDE, EU, COLHER AMOR, PAIXÃO, BONDADE!
Paulo Braga Silveira Junior
(14 de março de 2007)
MAS QUIS, O CRIADOR: PROPÔR CANALIZÁ-LA!!!
ENTÃO, DA VIDA, O SÔPRO, POR ETERNIZÁ-LA
MANDOU DESCER À TERRA A LUZ QUE, O CAOS, DOURAVA.
E FOI ASSIM QUE GÁIA NOS BRAÇOS RECEBEU
TUA CHEGADA AQUI NO MUNDO DOS MORTAIS
PARA FAZER DE NÓS, PEQUENOS TERREAIS,
MAIS RICAS CRIATURAS QUE O PAI JÁ CONCEBEU!
FELIZ, PERANTE O TRONO DO DEUS ONIPOTENTE
DERRAMO O MEU LOUVOR, DE CORAÇÃO CONTENTE,
E O FAÇO MESMO, EM ESPÍRITO E VERDADE!
NO DIA EM QUE NASCESTE OS HOMENS FESTEJARAM...
DOURASTE OS GIRASÓIS E ESTRELAS CINTILARAM...
E PUDE, EU, COLHER AMOR, PAIXÃO, BONDADE!
Paulo Braga Silveira Junior
(14 de março de 2007)
sábado, 3 de julho de 2010
PAI COM PRAZO DE VALIDADE - ( MATEUS 23:9)
A figura de pai sempre me foi muito complexa.
Não se encaixava na forma padrão como somos ensinados nas escolas e igrejas.
Pai, para mim, era alguém que raras vezes estava por perto; pouco me dava atenção ou carinho; que... Quando vinha para casa, trazia muita alegria e diversão, mas desaparecia logo em seguida para me deixar, novamente, com a sensação de que ele não gostava de estar comigo.
Eu cresci sem a sua presença.
Jovem ainda, passando por dificuldades emocionais e momentos de tribulação, não o tive por perto nem como amigo nem como conselheiro. Só o encontrei assim depois de me tornar homem feito e após olhar a vida com olhos, agora, de pai que me tornei.
E a vida, como boa pregadora de peças, me mostrou que, como pai, eu também deixei vazios e lacunas que o tempo não mais me permitirá preencher.
“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai”.
A referência, em seu contexto, aplica-se a guias e mestres, a homens que, em suas vaidades, amam os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas igrejas. Mas bem se encaixa, também, àqueles que, como eu, falham na sua postura de exemplo e de conduta para com seus filhos.
Ouvi, certa feita, um psicólogo dizer que “pais tem prazo de validade”.
É fato!
Conseguimos impor e disciplinar a conduta de nossos filhos apenas até a idade em que eles já estão maduros o suficiente para nos olharem, agora, com olhos críticos e independentes.
O homem sensato deve abandonar a postura de pai e adotar a de “melhor amigo” de seus próprios filhos. Deixá-los viver a vida com suas escolhas e conseqüências e estar ao lado deles, no que vier, como bom ouvinte e conselheiro.
Errei, como pai, e venceu o meu prazo de validade; que eu possa ser para os meus o melhor e o mais amoroso dos amigos.
Aahhh!.... Meu pai partiu deixando-me grande saudade e boas lembranças de amizade e sabedoria.
Quando chegar a minha vez... Que eu tenha semeado os mesmos grãos que ele, em mim, semeou.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho de 2010
Não se encaixava na forma padrão como somos ensinados nas escolas e igrejas.
Pai, para mim, era alguém que raras vezes estava por perto; pouco me dava atenção ou carinho; que... Quando vinha para casa, trazia muita alegria e diversão, mas desaparecia logo em seguida para me deixar, novamente, com a sensação de que ele não gostava de estar comigo.
Eu cresci sem a sua presença.
Jovem ainda, passando por dificuldades emocionais e momentos de tribulação, não o tive por perto nem como amigo nem como conselheiro. Só o encontrei assim depois de me tornar homem feito e após olhar a vida com olhos, agora, de pai que me tornei.
E a vida, como boa pregadora de peças, me mostrou que, como pai, eu também deixei vazios e lacunas que o tempo não mais me permitirá preencher.
“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai”.
A referência, em seu contexto, aplica-se a guias e mestres, a homens que, em suas vaidades, amam os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas igrejas. Mas bem se encaixa, também, àqueles que, como eu, falham na sua postura de exemplo e de conduta para com seus filhos.
Ouvi, certa feita, um psicólogo dizer que “pais tem prazo de validade”.
É fato!
Conseguimos impor e disciplinar a conduta de nossos filhos apenas até a idade em que eles já estão maduros o suficiente para nos olharem, agora, com olhos críticos e independentes.
O homem sensato deve abandonar a postura de pai e adotar a de “melhor amigo” de seus próprios filhos. Deixá-los viver a vida com suas escolhas e conseqüências e estar ao lado deles, no que vier, como bom ouvinte e conselheiro.
Errei, como pai, e venceu o meu prazo de validade; que eu possa ser para os meus o melhor e o mais amoroso dos amigos.
Aahhh!.... Meu pai partiu deixando-me grande saudade e boas lembranças de amizade e sabedoria.
Quando chegar a minha vez... Que eu tenha semeado os mesmos grãos que ele, em mim, semeou.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O BEM E O MAL
- Quod enum operor non intelligo, non enim quod volo bonum, hoc ago; sed quod malum, illud facio. –
Hei chegado, afinal, à grande conclusão
De que no mundo aqui eu nada mesmo sou;
- de que, caminho além, em impelido vou
Por FORÇA SUPERIOR, que tudo rege então.
Não que me falte, enfim, a própria volição.
Mas, dá-se, muita vez, que em algo imerso estou
E em circunstâncias tais, que contra mim me dou
Sem me deixar levar por uso da razão.
Dirão, acaso, tal ser caso de loucura.
De si, minh’alma quer e sempre bem procura,
Em meio à luta, sim, determinar-me o passo.
A experiência, porém, de PAULO se repete
E, em mim, o que sentiu agora se reflete:
- Não faço o BEM, que quero – o MAL, que odeio, faço!
JORDANO PAULO DA SILVEIRA (1901 - 1976)
Extraído do livro "Lampejos d'Alma"
Hei chegado, afinal, à grande conclusão
De que no mundo aqui eu nada mesmo sou;
- de que, caminho além, em impelido vou
Por FORÇA SUPERIOR, que tudo rege então.
Não que me falte, enfim, a própria volição.
Mas, dá-se, muita vez, que em algo imerso estou
E em circunstâncias tais, que contra mim me dou
Sem me deixar levar por uso da razão.
Dirão, acaso, tal ser caso de loucura.
De si, minh’alma quer e sempre bem procura,
Em meio à luta, sim, determinar-me o passo.
A experiência, porém, de PAULO se repete
E, em mim, o que sentiu agora se reflete:
- Não faço o BEM, que quero – o MAL, que odeio, faço!
JORDANO PAULO DA SILVEIRA (1901 - 1976)
Extraído do livro "Lampejos d'Alma"
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