“Mas vós mesmos fazeis a
injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos”
1 Corintios 6: 8
Quando os nossos olhos se voltam para as negociações entre os
grandes clubes de futebol, no mundo, comprando jogadores por quantias vultosas
e extravagantes, ficamos a pensar no quanto isso parece não fazer sentido
algum!
Isso porque futebol, a grosso modo, só serve para diversão e
lazer!
Observamos
a vida, por exemplo, de cientistas e pesquisadores que se dedicam diuturnamente
a estudar a cura de males e doenças que trazem tanto sofrer e destruição e
comparamos seus salários aos dos futebolistas contratados por tais clubes.
Aí é que
a distorção fica ainda mais gritante!
Mesmo com dedicação plena e incessante
interesse pelo bem da vida humana, os profissionais da saúde que assim se
dedicam, nem na plenitude de suas vidas conseguirão chegar, sequer, num
montante salarial próximo do que ganha um destes jogadores de futebol.
Isto
tudo é imensamente injusto.
O homem do campo, que provê com seu trabalho
toda a fonte de subsistência destes jogadores, então, são os mais mal
remunerados nesta pirâmide. E ninguém está nem aí para estas distorções!
No mundo
capitalista, estes valores ganham parâmetros diferentes em função de interesses
e de poder que são, de fato e de verdade, os geradores de tamanhas injustiças.
As
nossas escolhas de vida seguem princípios semelhantes!
Todos
nós, dependendo do que valorizamos e do que prestigiamos, colaboramos para que
o viver humano seja assim, tão dolorosamente injusto para com a maioria de
nossos irmãos. Damos a nossa parcela de culpa no jogo de interesses que corre
solto, mundo a fora.
Ao
enfatizar as coisas mesquinhas em detrimento do real valor da vida, frente ao
sentido maior que Deus predeterminou à nossa existência, nos fazemos tão
medíocres e hipócritas que é tão vergonhoso quanto o proceder dos cartolas do
futebol mundial. Fazemo-nos verdadeiras aberrações. Deteriorados. Insanos.
Loucos!
Nossa
balize para acertar nas escolhas é Cristo! Ele, sim, soube viver de acordo com
a Vontade do Pai e agir justa, fiel e corretamente em equilíbrio com o Espírito.
Ele soube valorizar o que, de fato, tem valor!
Escolhendo
seguí-lO, optamos por discordar dessa maneira vil com que os homens segregam os
seus semelhantes através do capital e das distorções de valores, e através dEle
esperamos por uma sociedade justa e equitativa, de fato e de verdade.
Paulo Braga Silveira Junior
– Maio/2013
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