“ O pão nosso, de cada dia, dai-nos
hoje”
Mateus
6: 11
Cotton Mather afirmou: “Em nossas ocupações estendemos nossas
redes, mas é Deus quem põe nas nossas redes tudo que vem nelas.” (Sober
Sentiments – Perry, p.312)
E é assim mesmo! Por mais que o homem queira se vangloriar de
seus feitos e de suas conquistas, a verdade é que todo empenho, todo esforço,
toda dedicação que o homem possa colocar nas obras que realiza que lhe rendem o
sustento e a manutenção, dependem essencialmente das condições propicias que só
se concretizam através da graça e da misericórdia de Deus.
O despertar pela manhã já é uma dádiva!
A saúde e a capacidade intelectual acompanham a dádiva dos
céus.
Desde o Éden, o trabalho é dado por Deus para o bem estar do
homem e para a sua saúde e manutenção. Devemos entender, então, que a razão de
ser do trabalho é para que, através dele, sirvamos a Deus e beneficiemos ao
nosso próximo. As consequências disto agradam o Espírito do Senhor e, por
intermédio do trabalho digno, honesto e bem feito, glorificamos ao Pai e
despertamos no nosso próximo o louvor que Lhe é devido!
O objetivo do trabalho não é a vanglória, a riqueza, a
prosperidade material, mas através dele mostramos a nossa dedicação e gratidão
em servir ao Criador, que nos capacitou e nos direcionou na seara.
Por isso, ao pedirmos ao Pai que nos conceda o pão de cada
dia, não só estamos buscando a saúde para o corpo e para a manutenção da vida
como também estamos rogando que o Senhor aceite o nosso trabalho humilde como
forma de gratidão e louvor. O fruto disto, o pão, reflete a benção do Senhor
sobre Seus filhos, o Seu cuidado, e nos induz à satisfação da alma, da mente e
do corpo, no trabalho que foi direcionado por Deus para que executássemos.
Ao desejarmos o pão de cada dia, dizemos a Deus que aceitamos
o trabalho que Ele nos concedeu e que bendizemos as consequências que este
trabalho nos traz, porque com ele honramos o Senhor do Sustento e da Vida!
Paulo Braga Silveira
Junior – Julho/2013
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