"VÓS JULGAIS SEGUNDO A CARNE, EU A NINGUÉM JULGO"
- João 8:15
- A senhora viu a placa indicando ser "proibida a conversão à direita"?
- Mas eu estava com meu filho ardendo em febre e precisava chegar urgente ao hospital.
- A senhora não entendeu a pergunta!?!!... Eu quero saber se a senhora "viu" a placa indicando ser proibida a conversão à direita!!?!!
- Sim, Meretíssimo... Eu ví, mas...
- Então a senhora sabe o porquê de estar recebendo a multa. Caso encerrado. Próximo...
Assim é o procedimento perante as leis dos homens. Há o certo... E há o errado... Segundo as convenções e as escolhas humanas. Elas nos norteiam e nos colocam no "proceder corretamente".
Nem sempre, porém, a Lei é vista e entendida como deveria. Assim é que o próprio Jesus Cristo, quando alimentou a si e a seus discípulos num dia de Sábado, foi censurado, julgado e condenado pelos "doutores da lei". (Mateus 12: 1 a 8)
O Senhor da Lei julgado pela própria lei.
Isso é o temerário de se fazer acusações e invocar o "certo" ou o "errado" pelo prisma humano. Nem mesmo o Filho do Homem se equipou do "direito" de julgar ao seu próximo. ("eu, a ninguém julgo").
Nós podemos "ter o direito" de questionar as atitudes dos outros; o "direito" de achar que o proceder deste ou daquele outro é errado; o "direito" de nos ressentirmos ou, até mesmo, penalisarmos a quem transgrediu normas e regras que julgamos "sagradas", mas a verdade é que nenhum de nós, nenhum mesmo, tem esse "direito" recebido da parte de Deus. Cristo Jesus, que o tinha, declinou dele para que prevalecesse o Julgamento de Deus que a tudo vê e a tudo prescruta. Só DEUS julga com equidade e justiça.
Como afirma Eclesiastes 7:20:- "Não há homem justo sobre a terra e que não peque".
Podemos discernir sobre o certo e o errado.
Julgar?
Jamais!!!...
Paulo Braga Silveira Junior
Março/2011
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