Leia Marcos 4.35-41
Mestre, não se te dá que pereçamos? (Marcos 4:38)
Recentemente, quando visitava uma piscina pública, refleti sobre o contraste entre o salva-vidas e as pessoas que estão em perigo. Ser o salva-vidas é, de longe, a posição mais desejável. Preferiria também algo como o papel de um salva-vidas em minha vida diária. Mas a verdade é que com muito mais frequência sou como o que está se afogando. Sou aquele a quem o Senhor tem de prover o alimento, as roupas e o abrigo de cada dia (Mateus 6.33). Sou aquele que pecou e se afastou da glória de Deus (Romanos 3.23). Em consequência disso, sou aquele que precisa de perdão diário ao confessar meus pecados e minha necessidade de Deus (1 João 1.9). Sou o que está se afogando. Como Isaías, tenho lábios impuros (Isaías 6.5). Como Paulo, faço exatamente as coisas que não quero fazer (Romanos 7.15). Como Pedro, tento ajudar Deus e ajo segundo um plano que meu entendimento humano me diz ser melhor (Mateus 16.22; João 18.10-11) - mesmo sendo o que está se afogando. Não seremos todos mais como o que está se afogando do que como o salva-vidas? Jesus disse: "Abençoados são os pobres de espírito" - aqueles que reconhecem sua necessidade de Deus - "porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5.3). Quanto mais reconhecemos nossa desesperada necessidade de Deus, mais nos aproximamos do Seu reino.
Oração: Deus amado, ajuda-nos a lembrar que, quando sentimos que estamos nos afogando, Tu estás junto a nós para nos ajudar. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Pare de se debater - nosso Salva-Vidas está permanentemente de serviço.
Oremos pelas pessoas que têm medo da água.
Andy Baker (Tennessee, EUA)
(Publicação original - No Cenáculo - 17/03/2011- Editora Cedro)
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