“Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações” Hebreus 4: 7
Eu te pergunto agora sobre o tempo
Em que, outrora, caminhavas lento
Sem tanta correria e bem atento
Ao pôr-do-sol descendo sobre o campo;
Se sonhos são deixados ao relento
Aos poucos vão assim se dissipando
Desfigurados; vão se conformando
À dura servidão que traz o vento.
Não tens tempo p’ra Deus? P’ra Seu louvor?
Não tens um só instante p’ro Senhor
Achando que teu ser prosperará?
É HOJE o dia de te arrependeres
E do caminho mal te converteres
Pois tempo... Com o TEMPO passará!
Braga
Janeiro/2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
SAUDADE
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4
Saudade é a maneira graciosa com que Deus nos permite sentir a presença daqueles que já nos deixaram.
Nesse 29 de Janeiro posso dizer que não há como deixar de ser grato ao Pai por esse sentimento tão intenso na alma humana. Afinal, é por meio dela que posso, novamente, segurar as mãos dos meus queridos e lhes dizer que os amo, que a vida aqui continua difícil, que agora temos a companhia da Chiara (nossa cachorrinha Viralatês) para nos alegrar nas horas mais críticas; posso lhes falar dos meus sentimentos mais íntimos, chorar, lembrar, sorrir...
Saudade é uma oração da alma!
Eu sei que muita coisa que deveria ser dita, ficou perdida no tempo. Sei que oportunidades não foram desfrutadas como deveriam.
Mas...Quando projeto o meu coração para as promessas deixadas por Jesus que me direcionam para a Glória do porvir, não há como evitar que a Saudade comece o seu trabalho de me conciliar e redimir do tempo que já passou.
Eu creio na vida eterna! Creio na Ressurreição do corpo e na reunião da Grande Família do Senhor.
E, por assim crer, deixo que a Saudade me antecipe esse dia glorioso e eleve aos céus um coração feliz por aguardar o tão maravilhoso momento do reencontro.
Saudade... bem-vinda seja!
Saudade é a maneira graciosa com que Deus nos permite sentir a presença daqueles que já nos deixaram.
Nesse 29 de Janeiro posso dizer que não há como deixar de ser grato ao Pai por esse sentimento tão intenso na alma humana. Afinal, é por meio dela que posso, novamente, segurar as mãos dos meus queridos e lhes dizer que os amo, que a vida aqui continua difícil, que agora temos a companhia da Chiara (nossa cachorrinha Viralatês) para nos alegrar nas horas mais críticas; posso lhes falar dos meus sentimentos mais íntimos, chorar, lembrar, sorrir...
Saudade é uma oração da alma!
Eu sei que muita coisa que deveria ser dita, ficou perdida no tempo. Sei que oportunidades não foram desfrutadas como deveriam.
Mas...Quando projeto o meu coração para as promessas deixadas por Jesus que me direcionam para a Glória do porvir, não há como evitar que a Saudade comece o seu trabalho de me conciliar e redimir do tempo que já passou.
Eu creio na vida eterna! Creio na Ressurreição do corpo e na reunião da Grande Família do Senhor.
E, por assim crer, deixo que a Saudade me antecipe esse dia glorioso e eleve aos céus um coração feliz por aguardar o tão maravilhoso momento do reencontro.
Saudade... bem-vinda seja!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
NÃO TEMAIS
“Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” Mt. 14:27
Tentando alcançar a chácara de familiares, pelos arredores da Vila Santa Edwirges em São João da Boa Vista, não me lembrei de que as fortes chuvas teriam deixado a estrada bastante enlameada. Não tardou muito para estar numa situação delicada, com os pneus afundados no barro e a escuridão da noite se aproximando. Sabia que, sozinho, não conseguiria retirar o veículo dali.
A chuva caia pesada, sem dar trégua.
Imaturo e inexperiente, quanto mais forçava o motor, mais o carro atolava. Eu precisava de um auxilio dos céus. Mas entrei em pânico quando avistei o vulto de um rapaz que se aproximava do carro. Mal podia identificar a figura que vinha em minha direção, tamanha a força da chuva e o escuro que já tomava conta do ambiente. Achei que seria assaltado, seqüestrado, ou sei lá mais o quê!....
O rapaz foi para a parte de trás do Voyage e começou a empurrar...O peso de seu corpo forçava os pneus dianteiros a se deslocarem dando mais tração às rodas trazeiras que ele havia calçado com paus e pedras. Logo o veículo estava livre da lama e pronto a seguir em frente. Lembro-me de ter agradecido... Mas meu medo fez com que nem lhe desse uma carona ou o abrigasse, no carro, da forte chuva que caía.
Por vezes, as situações da vida nos trazem medo e temor. Desempregos... Doenças... Desavenças no lar... Incompreensões e mágoas...
Nós ficamos com o nosso pensamento preso no problema. Parece que aquilo não vai terminar bem!
Nossa inexperiência sobre a grandeza e o amor de Deus, por vez, nos leva a achar que a situação é de caos. Mas, caminhando ao nosso encontro, o cuidado e a providência do Senhor chegam sempre para nos reascender a chama do bom ânimo e da confiança. Por mais que o barco de nossa existência sacoleje e se ponha prestes a naufragar podemos encontrar a paz e a confiança necessárias quando lembrar-mos que Jesus prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(MT 28:20)
Não temais...
Fui insensível para com o rapaz que me ajudou. Nem sequer retribuí a ajuda que ele me deu.
Vejo que muitos ao meu redor fazem o mesmo: recebem o cuidado do Senhor em suas vidas; agradecem... Mas fica por isso mesmo. Como eu, não fazem mais nada em consideração a quem lhes estendeu a mão.
Que o meu caro leitor, ao receber o conforto de Jesus em seu viver, se lembre de agradecer pela presença bendita que Ele é e venha, de coração singelo e espírito contrito, se aliar ao trabalho de proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Deus assim nos abençoe, hoje e sempre. Amém!
Tentando alcançar a chácara de familiares, pelos arredores da Vila Santa Edwirges em São João da Boa Vista, não me lembrei de que as fortes chuvas teriam deixado a estrada bastante enlameada. Não tardou muito para estar numa situação delicada, com os pneus afundados no barro e a escuridão da noite se aproximando. Sabia que, sozinho, não conseguiria retirar o veículo dali.
A chuva caia pesada, sem dar trégua.
Imaturo e inexperiente, quanto mais forçava o motor, mais o carro atolava. Eu precisava de um auxilio dos céus. Mas entrei em pânico quando avistei o vulto de um rapaz que se aproximava do carro. Mal podia identificar a figura que vinha em minha direção, tamanha a força da chuva e o escuro que já tomava conta do ambiente. Achei que seria assaltado, seqüestrado, ou sei lá mais o quê!....
O rapaz foi para a parte de trás do Voyage e começou a empurrar...O peso de seu corpo forçava os pneus dianteiros a se deslocarem dando mais tração às rodas trazeiras que ele havia calçado com paus e pedras. Logo o veículo estava livre da lama e pronto a seguir em frente. Lembro-me de ter agradecido... Mas meu medo fez com que nem lhe desse uma carona ou o abrigasse, no carro, da forte chuva que caía.
Por vezes, as situações da vida nos trazem medo e temor. Desempregos... Doenças... Desavenças no lar... Incompreensões e mágoas...
Nós ficamos com o nosso pensamento preso no problema. Parece que aquilo não vai terminar bem!
Nossa inexperiência sobre a grandeza e o amor de Deus, por vez, nos leva a achar que a situação é de caos. Mas, caminhando ao nosso encontro, o cuidado e a providência do Senhor chegam sempre para nos reascender a chama do bom ânimo e da confiança. Por mais que o barco de nossa existência sacoleje e se ponha prestes a naufragar podemos encontrar a paz e a confiança necessárias quando lembrar-mos que Jesus prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(MT 28:20)
Não temais...
Fui insensível para com o rapaz que me ajudou. Nem sequer retribuí a ajuda que ele me deu.
Vejo que muitos ao meu redor fazem o mesmo: recebem o cuidado do Senhor em suas vidas; agradecem... Mas fica por isso mesmo. Como eu, não fazem mais nada em consideração a quem lhes estendeu a mão.
Que o meu caro leitor, ao receber o conforto de Jesus em seu viver, se lembre de agradecer pela presença bendita que Ele é e venha, de coração singelo e espírito contrito, se aliar ao trabalho de proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Deus assim nos abençoe, hoje e sempre. Amém!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
NO HAITI
E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 13: 1 a 5
Ouço as pessoas comentarem sobre a tragédia que se abateu sobre o Haiti. Jornais e televisão dão conta das dimensões da catástrofe e nos informam sobre a situação naquele país.
Isso leva muitos a questionar sobre o por quê de tanta gente atingida. E começa, então, o pior hábito do ser humano: julgar a seu próximo.
Não é difícil encontrar no meio evangélico aqueles ávidos a apontar os crenças e costumes do povo haitiano como a causa para a dimensão da tragédia.
Isso me faz reportar ao texto da palavra de Deus registrado pelo evangelista Lucas no capítulo treze de seu evangelho.
Dentre o povo judeu daqueles dias havia os que olhavam para as tragédias com olhos julgadores. Ao verem as barbáries que Pilatos fazia com alguns galileus imediatamente associaram o ocorrido com o pecado ou a maldade que as vitimas deveriam ter cometido para que Deus permitisse aquelas mortes.
Igual ao que ouvimos hoje em dia, por meio daqueles que ainda pensam assim.
Tal equívoco é prontamente indicado por nosso Senhor Jesus Cristo que, claramente, aponta para a verdade de quem ninguém é mais pecador do que o outro.
Jeremias, no livro das lamentações, alerta: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.”
Cada um de nós, por si mesmo, é merecedor da pena máxima. Graças a nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu incomensurável amor, é que encontramos o perdão e a remissão de nossas faltas.
O que ocorreu no Haiti não é culpa dos Haitianos... É culpa de cada um de nós e de nossa omissão para com a criação do Senhor, esse universo maravilhoso em que vivemos. Ao agirmos com tanta displicência para com a natureza provocamos a resposta do cosmo, das forças naturais, das leis que regem o universo. Então... convivemos com as tragédias.
Nenhum de nós, por mais cristão que seja, está imune de assaltos, enfermidades, morte, crimes, violências, vícios, tragédias!!!
Estevão, pleno do Espírito Santo, foi apedrejado até a morte. Os discípulos foram martirizados... Teria Deus olhado para tais como mais pecadores?
Claro que não.
Deus tem marcado, no seu calendário do tempo, o dia em que todas estas coisas não mais alcançarão o viver do crente, mas até lá teremos de conviver com situações como a que alcançou o povo haitiano. E crer que, apesar da morte, temos vida eterna em Cristo Jesus.
Ao povo do Haiti, nossas preces e ajuda material, na certeza de que, entre eles, está presente, também, o Amor de Nosso Deus e Pai.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 13: 1 a 5
Ouço as pessoas comentarem sobre a tragédia que se abateu sobre o Haiti. Jornais e televisão dão conta das dimensões da catástrofe e nos informam sobre a situação naquele país.
Isso leva muitos a questionar sobre o por quê de tanta gente atingida. E começa, então, o pior hábito do ser humano: julgar a seu próximo.
Não é difícil encontrar no meio evangélico aqueles ávidos a apontar os crenças e costumes do povo haitiano como a causa para a dimensão da tragédia.
Isso me faz reportar ao texto da palavra de Deus registrado pelo evangelista Lucas no capítulo treze de seu evangelho.
Dentre o povo judeu daqueles dias havia os que olhavam para as tragédias com olhos julgadores. Ao verem as barbáries que Pilatos fazia com alguns galileus imediatamente associaram o ocorrido com o pecado ou a maldade que as vitimas deveriam ter cometido para que Deus permitisse aquelas mortes.
Igual ao que ouvimos hoje em dia, por meio daqueles que ainda pensam assim.
Tal equívoco é prontamente indicado por nosso Senhor Jesus Cristo que, claramente, aponta para a verdade de quem ninguém é mais pecador do que o outro.
Jeremias, no livro das lamentações, alerta: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.”
Cada um de nós, por si mesmo, é merecedor da pena máxima. Graças a nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu incomensurável amor, é que encontramos o perdão e a remissão de nossas faltas.
O que ocorreu no Haiti não é culpa dos Haitianos... É culpa de cada um de nós e de nossa omissão para com a criação do Senhor, esse universo maravilhoso em que vivemos. Ao agirmos com tanta displicência para com a natureza provocamos a resposta do cosmo, das forças naturais, das leis que regem o universo. Então... convivemos com as tragédias.
Nenhum de nós, por mais cristão que seja, está imune de assaltos, enfermidades, morte, crimes, violências, vícios, tragédias!!!
Estevão, pleno do Espírito Santo, foi apedrejado até a morte. Os discípulos foram martirizados... Teria Deus olhado para tais como mais pecadores?
Claro que não.
Deus tem marcado, no seu calendário do tempo, o dia em que todas estas coisas não mais alcançarão o viver do crente, mas até lá teremos de conviver com situações como a que alcançou o povo haitiano. E crer que, apesar da morte, temos vida eterna em Cristo Jesus.
Ao povo do Haiti, nossas preces e ajuda material, na certeza de que, entre eles, está presente, também, o Amor de Nosso Deus e Pai.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
VENCENDO GOLIAS
“Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
Romanos 9:27”
O que você vai ser quando crescer?
Talvez seja, por culpa de perguntas assim, que nos desenvolvemos preocupados com o objetivo que deverá ser alcançado em função do nosso crescimento. Parece estar imbuído no conceito de crescimento a idéia de que só atingimos a maturidade quando tocamos o cumprimento do sonho, do desejo do coração. Se não nos tornamos aquilo que ambicionávamos, verdadeiramente nós “não crescemos”.
Há, entre o meio religioso, a falsa idéia de que igreja que cresce é igreja abençoada.
Não é difícil, hoje em dia, muitas das cidades brasileiras ostentarem grandes templos, imensas catedrais, que pela exuberância da construção passam a errônea aparência de ser uma comunidade ricamente abençoada por Deus. Essa ilusão acaba por arrebanhar, ainda mais, adeptos dos conceitos e pregações que ali são divulgadas.
Em contra partida, pequenas congregações, humildes igrejas com meia dúzia de crentes regularmente reunidos, modestas salas de oração contando, muita vez, com apenas o pastor e um membro que ali foi motivado por desejo sincero em seu coração, são olhadas como comunidades fadadas ao insucesso, ao fracasso, à derrota.
Os fatores econômicos e a logística administrativa são vilões que, via de regra, sentenciam tais igrejas a fecharem suas portas. Mas, creio eu, que por trás destes elementos, há corações que ainda não se atentaram para o fato de que, por cima de todo acontecimento, Deus realiza o seu cuidado e redenção. Lembrem-se de Elias que, logo após se confrontar com os sacerdotes de Jezabel, fugiu acreditando ser o último servo do Altíssimo sobre a face da terra. Contudo, O Senhor lhe revela ter separado sete mil dos que não dobraram os joelhos a Baal. Elias não estava só.
Tenho visto pequenas comunidades como a Igreja Presbiteriana Independente, de Amparo, a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, como exemplos, desenvolverem um trabalho modesto e singelo que, contudo, contém um teor de excelente qualidade. São pequenas em número, mais grandiosas em doutrina.
A grande obra realizada pelo Espírito passa despercebida dos olhos humanos. Talvez, por isso mesmo, existam almas que não valorizam o trabalho que as pequenas comunidades desenvolvem e vão em busca dos grandes templos e as imensas congregações que andam se proliferando mundo afora.
Bom lembrar: ainda que o número seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo!
Romanos 9:27”
O que você vai ser quando crescer?
Talvez seja, por culpa de perguntas assim, que nos desenvolvemos preocupados com o objetivo que deverá ser alcançado em função do nosso crescimento. Parece estar imbuído no conceito de crescimento a idéia de que só atingimos a maturidade quando tocamos o cumprimento do sonho, do desejo do coração. Se não nos tornamos aquilo que ambicionávamos, verdadeiramente nós “não crescemos”.
Há, entre o meio religioso, a falsa idéia de que igreja que cresce é igreja abençoada.
Não é difícil, hoje em dia, muitas das cidades brasileiras ostentarem grandes templos, imensas catedrais, que pela exuberância da construção passam a errônea aparência de ser uma comunidade ricamente abençoada por Deus. Essa ilusão acaba por arrebanhar, ainda mais, adeptos dos conceitos e pregações que ali são divulgadas.
Em contra partida, pequenas congregações, humildes igrejas com meia dúzia de crentes regularmente reunidos, modestas salas de oração contando, muita vez, com apenas o pastor e um membro que ali foi motivado por desejo sincero em seu coração, são olhadas como comunidades fadadas ao insucesso, ao fracasso, à derrota.
Os fatores econômicos e a logística administrativa são vilões que, via de regra, sentenciam tais igrejas a fecharem suas portas. Mas, creio eu, que por trás destes elementos, há corações que ainda não se atentaram para o fato de que, por cima de todo acontecimento, Deus realiza o seu cuidado e redenção. Lembrem-se de Elias que, logo após se confrontar com os sacerdotes de Jezabel, fugiu acreditando ser o último servo do Altíssimo sobre a face da terra. Contudo, O Senhor lhe revela ter separado sete mil dos que não dobraram os joelhos a Baal. Elias não estava só.
Tenho visto pequenas comunidades como a Igreja Presbiteriana Independente, de Amparo, a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, como exemplos, desenvolverem um trabalho modesto e singelo que, contudo, contém um teor de excelente qualidade. São pequenas em número, mais grandiosas em doutrina.
A grande obra realizada pelo Espírito passa despercebida dos olhos humanos. Talvez, por isso mesmo, existam almas que não valorizam o trabalho que as pequenas comunidades desenvolvem e vão em busca dos grandes templos e as imensas congregações que andam se proliferando mundo afora.
Bom lembrar: ainda que o número seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
VITORIOSOS
Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. – I João 5:4
Neste fim de semana fui à colação de grau de milha filha, em Ribeirão Preto. Dentre os vários discursos proferidos ali para as turmas formandas, um me chamou a especial atenção.
Destacando as lutas, as dificuldades, a necessidade constante de perseverança e de dedicação, o orador me chamou a atenção para uma realidade de cada um de nós concernente ao valor de nossas vidas individuais num mundo competitivo.
Ele me lembrou que, mesmo antes da concepção, tivemos que começar a vida competindo com mais 300 milhoes de espermatozóides para fecundar um único óvulo. É mais difícil do que ganhar na Senna várias vezes no transcurso da vida... passar n vezes num vestibular de medicina... ver a mesma moeda dar cara mais de 50 vezes seguidamente...
Dá para imaginar o que isso significa?
Significa que Deus nos deu um enorme presente: a vitória para a vida! Vencer... para viver!
Já tive, na família, quem desistisse da vida... em meio a angustias, tristezas, medo, frustrações, falta da forças para seguir em frente... e isso faz a gente repensar valores.
Eu mesmo, em algumas situações de meu viver, pensei em desistir!
Talvez, por isso mesmo, as palavras daquele orador me impactou tão sensivelmente...
Qualquer que seja a nossa luta... seja qual for a crise... nascemos vencedores!!! Nascemos para Vencer... Já temos uma Vitória garantida por meio dAquele que nos deu o dom precioso da vida.
Nossas barreiras foram derrubadas por meio de Cristo que, ao tomar o nosso lugar na cruz do Calvário, abriu as portar para a nossa vitória final. Apesar das derrotas do presente momento, o nosso lugar derradeiro é no pódio, nos louros, no descanso eterno reservado aos vencedores.
Por isso mesmo é significativa a palavra deixada em Isaias 40: Os jovens se cansam e os moços, de exaustos, caem... mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem aos céus como águias, correm e não sem cansam, caminham e não se fatigam!
Nossa luta começou desde a concepção...
A Vitória?
Esta já é nossa... mediante a Fé!
Neste fim de semana fui à colação de grau de milha filha, em Ribeirão Preto. Dentre os vários discursos proferidos ali para as turmas formandas, um me chamou a especial atenção.
Destacando as lutas, as dificuldades, a necessidade constante de perseverança e de dedicação, o orador me chamou a atenção para uma realidade de cada um de nós concernente ao valor de nossas vidas individuais num mundo competitivo.
Ele me lembrou que, mesmo antes da concepção, tivemos que começar a vida competindo com mais 300 milhoes de espermatozóides para fecundar um único óvulo. É mais difícil do que ganhar na Senna várias vezes no transcurso da vida... passar n vezes num vestibular de medicina... ver a mesma moeda dar cara mais de 50 vezes seguidamente...
Dá para imaginar o que isso significa?
Significa que Deus nos deu um enorme presente: a vitória para a vida! Vencer... para viver!
Já tive, na família, quem desistisse da vida... em meio a angustias, tristezas, medo, frustrações, falta da forças para seguir em frente... e isso faz a gente repensar valores.
Eu mesmo, em algumas situações de meu viver, pensei em desistir!
Talvez, por isso mesmo, as palavras daquele orador me impactou tão sensivelmente...
Qualquer que seja a nossa luta... seja qual for a crise... nascemos vencedores!!! Nascemos para Vencer... Já temos uma Vitória garantida por meio dAquele que nos deu o dom precioso da vida.
Nossas barreiras foram derrubadas por meio de Cristo que, ao tomar o nosso lugar na cruz do Calvário, abriu as portar para a nossa vitória final. Apesar das derrotas do presente momento, o nosso lugar derradeiro é no pódio, nos louros, no descanso eterno reservado aos vencedores.
Por isso mesmo é significativa a palavra deixada em Isaias 40: Os jovens se cansam e os moços, de exaustos, caem... mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem aos céus como águias, correm e não sem cansam, caminham e não se fatigam!
Nossa luta começou desde a concepção...
A Vitória?
Esta já é nossa... mediante a Fé!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
PARA QUE SE MANIFESTEM AS OBRAS DE DEUS
“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.”
João 9:1 a 4
Elton passou pela vida sem poder fazer as coisas normais de todos nós. Um problema neurológico o incapacitou para o andar, o brincar, o correr... não pode fazer traquinagens, nem estudar ou mesmo namorar!... Sua vida foi no colo dos pais, pessoas que se consagraram de corpo e de alma para cuidar dele, apesar da trabalho árduo e difícil que isso requeria.
Para mim, era freqüente passar pela Senador Saraiva e vê-lo deitado nos braços da mãe ou de amiga pessoal da família. Elton não falava, não gesticulava... sua compreensão era manifesta pelo simples olhar, ele que fora agraciado com um maravilhoso par deles. Seus olhos falavam de alegria ao me ver... e ele sorria. Não sei se alguém pode experimentar prazer maior do que este que ele me proporcionava. Seu olhar, seu sorriso, era uma mensagem de força e de coragem que Elton me concedia!
Ele já não está entre nós... no que diz respeito ao corpo físico. É imensamente vivo, contudo, no amor de seus pais, na saudade de seus amigos, na lembrança de todo sanjoanense que passava por ali, no centro da cidade, pela frente de sua casa, com sensibilidade capaz de captar a mensagem de Deus expressa na vida de Elton.
Há um dia, marcado no Calendário de Deus, em que o veremos novamente.
Me alegra o coração saber que, nesse dia, Elton estará de pé, firmado em seus artelhos, com o sorriso dos olhos e dos lábios abertos para me receber entre os familiares; porque nesta ocasião será nele manifesta as obras de Deus.
Elton, com toda a certeza de minha alma, foi uma das inúmeras testemunhas que me ensinaram o que é viver EM ESPÍRITO E EM VERDADE!
E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.”
João 9:1 a 4
Elton passou pela vida sem poder fazer as coisas normais de todos nós. Um problema neurológico o incapacitou para o andar, o brincar, o correr... não pode fazer traquinagens, nem estudar ou mesmo namorar!... Sua vida foi no colo dos pais, pessoas que se consagraram de corpo e de alma para cuidar dele, apesar da trabalho árduo e difícil que isso requeria.
Para mim, era freqüente passar pela Senador Saraiva e vê-lo deitado nos braços da mãe ou de amiga pessoal da família. Elton não falava, não gesticulava... sua compreensão era manifesta pelo simples olhar, ele que fora agraciado com um maravilhoso par deles. Seus olhos falavam de alegria ao me ver... e ele sorria. Não sei se alguém pode experimentar prazer maior do que este que ele me proporcionava. Seu olhar, seu sorriso, era uma mensagem de força e de coragem que Elton me concedia!
Ele já não está entre nós... no que diz respeito ao corpo físico. É imensamente vivo, contudo, no amor de seus pais, na saudade de seus amigos, na lembrança de todo sanjoanense que passava por ali, no centro da cidade, pela frente de sua casa, com sensibilidade capaz de captar a mensagem de Deus expressa na vida de Elton.
Há um dia, marcado no Calendário de Deus, em que o veremos novamente.
Me alegra o coração saber que, nesse dia, Elton estará de pé, firmado em seus artelhos, com o sorriso dos olhos e dos lábios abertos para me receber entre os familiares; porque nesta ocasião será nele manifesta as obras de Deus.
Elton, com toda a certeza de minha alma, foi uma das inúmeras testemunhas que me ensinaram o que é viver EM ESPÍRITO E EM VERDADE!
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