.." PARA O ENCONTRO COM O NOSSO SENHOR NAS ALTURAS...E ASSIM ESTAREMOS PARA SEMPRE COM ELE"...
( I Tessalonicenses 4 : 17 )
Dizem que a única certeza que o homem comum pode ter nesta vida é a de que passará pela morte!
Inquestionável!!!!
Esse momento, embora certo, não parece despertar o interesse das pessoas, ao contrário, muitos nem sequer querem pensar nisso.
Encontro Marcado é o título de um filme com Anthony Hopkins, Brad Pitt e Claire Forlani. ( http://www.bastaclicar.com.br/cinema/filme_mostra.asp?id=655 ).
Neste filme, não é por acaso que a própria morte é o personagem principal da trama. Intrigada em querer conhecer o por quê a humanidade é tão resistente em se encontrar com ela, a morte se personifica no corpo de um rapaz e acaba se apaixonando pela médica (Claire Forlani), filha de um milionário ( Anthony Hopkins ) que ela, morte, viera buscar.
A mensagem do filme é impactante e nos leva a compreender alguns aspectos sobre a própria morte.
Mas fato é que viver é mais precioso e isso sim deve ocupar o nosso interesse.
Feliz o homem que alcança uma outra certeza em seu viver: a de que temos um Encontro Marcado com nosso Senhor, Jesus Cristo, no soar da última trombeta.
Ter os olhos no amanhã nos permite encontrar forças para enfrentar o momento presente, sempre tão cercado de incertezas e preocupações humanas. Saber que temos um encontro marcado com o próprio Filho de Deus, que nos receberá de braços abertos para um viver eterno e sem sofrimentos, é inundar a alma de fé e de coragem, de esperança e alegria.
Esse encontro é o momento mais aguardado por todos aqueles que se renderam ao chamado do Espírito. Lembrar dele é permitir que a alma se deleite na fonte inesgotável de amor que brota diretamente do trono da Graça.
Vivamos nós, também, a alegria deste Encontro Marcado e sigamos pela vida com os olhos fitos no nosso Redentor.
Amém!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
" FRUTOS AOS FRUTOS "
o meu viver plantou, de Ti, a sã semente.
Jamais eu questionei o Teu cuidar frequente
a me guiar os pés e me tirar do enfado!
Assim, aos filhos fiz, no coração, na mente,
honrarem Teu poder; sentirem Teu cuidado...
E verem com temor que o Cristo lhes foi dado;
Por eles, sim, sofreu na cruz injustamente.
A cada um dos três falei sinceramente
e semeei, com fé, o grão que germinado
conduz o coração na Luz, eternamente.
O tempo prosseguiu. Já, hoje, é passado.
Confirmes, pois, meu Pai, Te peço humildemente,
e faças frutos dar o Teu amor plantado!!!!
Paulo Braga Silveira Junior
Novembro / 2010
Filhos - Frutos benditos.
sábado, 30 de outubro de 2010
INFELIZ CIDADE
"REGOZIJAI-VOS SEMPRE; ORAI SEM CESSAR; EM TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO". I Tessalonicenses 5: 16 a 18
Dualidade é uma realidade perceptível nos textos sagrados.
Há, biblicamente relatadas, a Luz e as Trevas; o Bem e o Mau; os Filhos de Deus e os Filhos dos Homens; o Crente carnal e o Crente Espiritual; a Vida Eterna e a Perdição Eterna; etc..
Dualidade há, também, no coração do homem!... Sentimentos bons e sentimentos ruins. Estes dois, oponentes entre si, guerreiam constantemente dentro de nós tais como cães de briga disputando o território do nosso estado de espírito. Como animais fortes e bem treinados, sobrevive às batalhas aquele mais bem alimentado, aquele a quem dedicamos mais tempo e atenção.
Nosso estado de alma reflete, portanto, aquilo que estamos dando abrigo no coração e alimentando com a nossa fé.
A tristeza é uma cidade chamada "Infeliz", para onde muitos se transferem diante das realidades presentes neste viver terreno e, ali acolhidos, tornam-se cidadãos desta pátria.
Como cristãos não somos chamados à hipocrisia de rirmos dos infortúnios e calamidades desta vida! Há muita tristeza e dor real também presentes na existência do homem de Fé em Deus. No expressar do Mestre: " no mundo tereis aflições " (João 16:33). O próprio Filho de Deus completa: " mas tende bom ânimo: EU venci o mundo ".
O que temos de fazer como cidadãos do reino é alimentar melhor os bons sentimentos, os mais nobres, aqueles que, no dizer do profeta, " que me podem dar esperança ". (Lamentações 3:21)
Jó viveu dias de fartura, sucesso, saúde e felicidade. De um só golpe perdeu tudo, numa sequência jamais vista de "más notícias". Como homem justo a seus próprios olhos buscou uma resposta de Deus para a sua infelicidade. A história de Jó culmina com uma das mais singelas expressões de fé narradas na Bíblia: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêm. " Ao contemplar o poder e a autoridade de Deus sobre todas as coisas, incluindo o destino dos homens, Jó passa a orar, não por si, mas pela sorte de seus amigos.
"Mudou o Senhor a sorte de Jó quando este orava pelos seus amigos".
A infelicidade é o maior dos egoísmos.
É infeliz aquele que só olha para seu próprio umbigo. Quando alimentamos a alma de Esperança, nossos olhos contemplam adiante e podemos ver o fim da história; a imensa felicidade que nos aguarda.
Longe da cidade "Infeliz", cumprimos o mandado de Deus, em tudo dando graças e regozijando-nos sempre.
Paulo Braga Silveira Junior
Outubro / 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
ESPERANÇA - A PRÁTICA DA ESPERA
"A TUA SALVAÇÃO ESPERO, Ó SENHOR" - Gn. 49:18
(Aos 33 heróis do soterramento no deserto de Atacama)
Neste último dia 13, o mundo se emocionou com o surpreendente resgate de 33 operários chilenos soterrados, a mais de dois meses, numa mina em Copiapó, no deserto de Atacama, no Chile, vivendo únicamente da Esperança de livramento. Considerados verdadeiros heróis, um a um foi recebido por familiares e amigos como que Renascidos para a Vida e marcando história com relatos de esperança e fé.
Aguardar é algo comum à vida humana; nem sempre, contudo, é algo fácil de se fazer.
A esperança nada mais é do que a prática da espera. Como cantou o salmista (Salmo 5): " de manhã te apresento a minha oração e fico esperando ". Esperança é, portanto, fruto de Fé.
Podemos esperar nesta vida muitas coisas: bens, relizações, saúde, emoções, fortuna, sucesso... Mas a sabedoria popular garante que a única certeza que na vida podemos ter é a da morte que nos aguarda. E é aí que entra o valor da esperança.
Jesus Cristo afirmou: (João 6:47) " Verdadeiramente vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna ".
Se para o homem comum a sua única certeza neste viver é da morte que o aguarda, para o Cristão sua esperança reside na promessa do Senhor de que Ressuscitaremos para um viver eterno com Deus.
Não se trata de vida meramente espiritual. O que a Palavra do Senhor revela é que ressuscitaremos no corpo para o nosso encontro com Jesus ( I Tessalonicenses 4: 13 a 16). É esperança de vida, e vida plena: corpo, mente e espírito.
Olho para o resgate destes 33 homens no Chile e vejo uma simbologia cristã do que isto revela: Mesmo ao homem soterrado em seus dilemas, enfermidades, pecados e trevas do coração, Cristo se revela como única Esperança de Vida.
Estes homens experimentaram momentos de grande expectativa; ansiedades e temores certamente lhes inundou o espírito. Suas esperanças olhavam para o alto; para o livramento que só poderia vir de cima. Não poderiam se apegar a mais nada senão à esperança de salvação que descesse até eles. Preces, pensamentos, desejos mais profundos do coração anelavam por salvação. E ela chegou até eles!
Esperança é a prática da espera. Nós esperamos na Promessa do Senhor.
Paulo Braga Silveira Junior
Outubro / 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A ORAÇÃO DO SÍMPLICE
"EU TE INVOCO, Ó DEUS, POIS TÚ ME RESPONDES; INCLINA-ME OS OUVIDOS E ACODE ÀS MINHAS PALAVRAS"... SALMO 17: 6
Quando intimidados diante de uma arma, nós nos tornamos reféns... Dos marginais; dos medos; das dúvidas; do desconforto; das expectativas!...
O tempo parece congelar e a agonia não ter fim.
Tudo o que queremos é que aqueles momentos terminem logo e que acabem bem.
Percebemos que estamos diante de um fato do qual somos impotentes e incapazes. Dependemos, únicamente, da fé.
Pensamentos vários nos acometem, muitos dos quais nos levam aos familiares, aos sentimentos pendentes, às dúvidas e incertezas sobre o momento seguinte. Precisamos nos apegar com um poder maior que nos guarde e nos proteja; nos conduza de volta ao aconchego da família e do lar.
Mas quem somos nós diante da Grandeza de Deus? Que mérito pode haver em nossas atitudes que seja merecedor do cuidado e do amparo do Nosso Senhor?
Somos ínfemas criaturas; pecadores... Homens que, de sí mesmos, nada têm a oferecer de bom!
Uma senhora de minha igreja testemunhou neste fim de semana, com a voz embargada e os olhos plenos d'água, que às vezes pensa que suas orações não chegam nem ao teto da casa, que dirá à presença de Deus.
Me veio à mente, naquele instante, o verso do salmista que afirma:
- inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras...
Somos insignificantes demais e pecadores contumazes; contudo, a Graça e a Misericórdia de Deus estão sempre presentes a tal ponto que o Santo Senhor se inclina em seu trôno de Majestade e nos ouve a oração, de forma tão graciosa, que vem de encontro às nossas palavras.
Nessas horas o nosso mêdo se dissipa, nosso temor se esvai; nossa anciedade nos abandona.
Nosso Deus está conosco.
Podemos nos tornar reféns das armadilhas deste viver mas...Nunca poderão nos roubar o Amor e a Graça com que Deus nos acode.
Paulo Braga Silveira Junior
Outubro de 2010.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
O VERDADEIRO SEMEADOR
"...PARA VÓS OUTROS É DADO CONHECER OS MISTÉRIOS DO REINO DOS CÉUS, MAS ÀQUELES NÃO LHES É ISSO CONCEDIDO..." MATEUS 13:11
Constantemente ouço ensinamentos que procuram inculcar no coração dos crentes a relevância de se fazer discípulos e salvar vidas "que estão indo para o inferno".
É passado ao neófito que somos responsáveis pela salvação das almas de nossos irmãos incrédulos. Isso acarreta a tremenda responsabilidade para os ombros do recém convertido.
Não anulo nestas minhas linhas que devemos "fazer discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as coisas" que o Senhor ordenou (Mateus 28: 19 e 20). Vejo, contudo, nas palavras destes ensinadores uma certa ingenuidade quanto à verdadeira Obra de Semeadura da Palavra.
Em primeiro lugar devemos entender que a Palavra da Salvação não é para ser usada indiscriminadamente. Há, em derredor, inúmeros testemunhos da grandeza do amor de Deus e Sua Magnitude. Portanto, todos somos indesculpáveis se negarmos as evidências do Amor Divino. O próprio Cristo usava de parábolas para que tais indivíduos, incrédulos em seus corações, não viessem a ver com os olhos ou ouvir com os ouvidos, entendessem com o coração e, nas palavras do Mestre, "se convertam e sejam por mim curados". (Mateus 13:15).
São corações empedernidos e não serão convertidos, por melhor que seja o trabalho missionário, faça, o obreiro, o trabalho que quiser fazer.
Em segundo lugar a Palavra Revelada nos dá a compreensão de que "converter" é obra do Espírito Santo de Deus, conforme João 16:8. Ao obreiro cabe apenas a satisfação de, "constrangido pelo amor" (II Coríntios 5:14), viver o testemunho do que Cristo Jesus fez; nunca por obrigação missionária mas pela alegria da Salvação, mesmo porque "nenhuma alma do Senhor se perderá" (João 18:9), mesmo que este ou aquele outro semeador for negligente. É bom lembrar que " a Deus pertence tanto o querer quanto o realizar " (Filipenses 2:13) e, neste Espírito, nos alegramos no testemunhar e não o vemos como uma obrigação.
Enfim, não temos a necessidade de "ir até o inferno para resgatar a alma dos que estão lá" uma vez que o próprio Cristo já desceu ao Hades e Ele mesmo deu testemunho do Seu amor e Redenção.
O Verdadeiro Semeador conhece a lavoura. Ele reunirá os Seus, cada um com o seu feixe semeado com lágrimas mas colhido com júbilo, e glorificará ao Senhor da Seara ao Lhe apresentar todos aqueles a quem comprou com o Seu próprio sangue e não com o labor de um semeador qualquer.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro/2010
Constantemente ouço ensinamentos que procuram inculcar no coração dos crentes a relevância de se fazer discípulos e salvar vidas "que estão indo para o inferno".
É passado ao neófito que somos responsáveis pela salvação das almas de nossos irmãos incrédulos. Isso acarreta a tremenda responsabilidade para os ombros do recém convertido.
Não anulo nestas minhas linhas que devemos "fazer discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as coisas" que o Senhor ordenou (Mateus 28: 19 e 20). Vejo, contudo, nas palavras destes ensinadores uma certa ingenuidade quanto à verdadeira Obra de Semeadura da Palavra.
Em primeiro lugar devemos entender que a Palavra da Salvação não é para ser usada indiscriminadamente. Há, em derredor, inúmeros testemunhos da grandeza do amor de Deus e Sua Magnitude. Portanto, todos somos indesculpáveis se negarmos as evidências do Amor Divino. O próprio Cristo usava de parábolas para que tais indivíduos, incrédulos em seus corações, não viessem a ver com os olhos ou ouvir com os ouvidos, entendessem com o coração e, nas palavras do Mestre, "se convertam e sejam por mim curados". (Mateus 13:15).
São corações empedernidos e não serão convertidos, por melhor que seja o trabalho missionário, faça, o obreiro, o trabalho que quiser fazer.
Em segundo lugar a Palavra Revelada nos dá a compreensão de que "converter" é obra do Espírito Santo de Deus, conforme João 16:8. Ao obreiro cabe apenas a satisfação de, "constrangido pelo amor" (II Coríntios 5:14), viver o testemunho do que Cristo Jesus fez; nunca por obrigação missionária mas pela alegria da Salvação, mesmo porque "nenhuma alma do Senhor se perderá" (João 18:9), mesmo que este ou aquele outro semeador for negligente. É bom lembrar que " a Deus pertence tanto o querer quanto o realizar " (Filipenses 2:13) e, neste Espírito, nos alegramos no testemunhar e não o vemos como uma obrigação.
Enfim, não temos a necessidade de "ir até o inferno para resgatar a alma dos que estão lá" uma vez que o próprio Cristo já desceu ao Hades e Ele mesmo deu testemunho do Seu amor e Redenção.
O Verdadeiro Semeador conhece a lavoura. Ele reunirá os Seus, cada um com o seu feixe semeado com lágrimas mas colhido com júbilo, e glorificará ao Senhor da Seara ao Lhe apresentar todos aqueles a quem comprou com o Seu próprio sangue e não com o labor de um semeador qualquer.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro/2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
CARTA A UM AMIGO SINCERO
..."TODOS OS MEUS DIAS, CADA UM DELES FORAM ESCRITOS E DETERMINADOS QUANDO NENHUM DELES HAVIA AINDA"... SALMO 139:16
Há dez anos atrás, quando minha irmã saltou do 17º andar de um prédio em Belo Horizonte, eu sabia que o seu fim seria algo assim dadas as escolhas e atitudes que ela vinha tomando. Eu tinha absoluta certeza... Mas não fiz nada e ela fez o que fez. Na minha dor, me perguntava:
- E se eu tivesse agido diferente?
Todos nós, irmãos, nos questionamos cada qual em sua consciência... Poderia ter sido diferente se eu tivesse agido de outra forma?
Companheiro de dor:... Sei o quanto é difícel se sentir assim.
O Glub foi vítima de uma fatalidade.
Por situações como a dele, vítima de um sequestro relâmpago, ou como a de minha irmã, quase perdí a fé a 10 anos atrás!
Encontrei, nas páginas da Bíblia, a história de um Amor incomensurável. Um relato do quão intenso é o Amor de Deus para conosco. Foi na realidade das Palavras registradas alí que descobrí que, por maior que seja o meu amor pela minha irmã, ele não se compara ao Amor de Cristo por ela. Tanto que Ele entregou a Sua própria vida por Amor a minha irmã!...
O mesmo Amor está sobre o Glub, meu caro amigo, e é tão intenso que O Senhor o tomou para Sí para que, Amanhã, ao ressoar da última trombeta (I Tessalonicenses 4: 16 e 17), Ele traga os nossos queridos Ressurretos com Ele, para o louvor do Seu Santo nome.
Todos os dias... Escritos e determinados.
Se voce tivesse se levantado para abrir o portão... Não mudaria em nada o Amor de Deus.
Com estima e imensa consideração.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro / 2010
Bom e fiél amigo:
Nosso querido Glub se foi... Cedo demais, para os sentimentos de nossos corações... E já choramos a sua ausência!
Voce, amigo sincero, deixou palavras de um carinho intenso e de um querer bem indiscutível nas páginas do Orkut. Ficou a pergunta sem resposta em seu coração:
- E se eu tivesse me levantado para abrir o portão?
Conheço a dor desta pergunta.Há dez anos atrás, quando minha irmã saltou do 17º andar de um prédio em Belo Horizonte, eu sabia que o seu fim seria algo assim dadas as escolhas e atitudes que ela vinha tomando. Eu tinha absoluta certeza... Mas não fiz nada e ela fez o que fez. Na minha dor, me perguntava:
- E se eu tivesse agido diferente?
Todos nós, irmãos, nos questionamos cada qual em sua consciência... Poderia ter sido diferente se eu tivesse agido de outra forma?
Companheiro de dor:... Sei o quanto é difícel se sentir assim.
O Glub foi vítima de uma fatalidade.
Por situações como a dele, vítima de um sequestro relâmpago, ou como a de minha irmã, quase perdí a fé a 10 anos atrás!
Encontrei, nas páginas da Bíblia, a história de um Amor incomensurável. Um relato do quão intenso é o Amor de Deus para conosco. Foi na realidade das Palavras registradas alí que descobrí que, por maior que seja o meu amor pela minha irmã, ele não se compara ao Amor de Cristo por ela. Tanto que Ele entregou a Sua própria vida por Amor a minha irmã!...
O mesmo Amor está sobre o Glub, meu caro amigo, e é tão intenso que O Senhor o tomou para Sí para que, Amanhã, ao ressoar da última trombeta (I Tessalonicenses 4: 16 e 17), Ele traga os nossos queridos Ressurretos com Ele, para o louvor do Seu Santo nome.
Todos os dias... Escritos e determinados.
Se voce tivesse se levantado para abrir o portão... Não mudaria em nada o Amor de Deus.
Com estima e imensa consideração.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro / 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
"NA HORA DO VOTO"
"Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão que era toda bem regada, como o Jardim do Senhor, como a terra do Egito... Então Ló escolheu para si toda a campina... Ora, ali os homens eram maus e grandes pecadores contra o Senhor" Gênesis 13: 10 a 13
Toda escolha traz, desde feita, consequências para quem a fez e, muita vez, para aqueles que com tal pessoa convivem.
Escolher é parte da vida e não há debaixo do sol um dia sequer em que escolhas não sejam feitas.
Nossa nação se aproxima do dia em que terá, novamente, a oportunidade de escolher seus representantes na esfera política, que irão nortear o destino de todos nós conquanto cidadãos. Poderemos, de forma democrática, traçar alguns parâmetros para a qualidade de vida e de estrutura política que queremos para a nossa sociedade, para nossas famílias e comunidades. Isto dependerá de nossas escolhas na hora do voto!
Não me cabe aqui apontar este ou aquele candidato...Tal e qual partido como modêlo ideal para este momento tão vital para todo brasileiro. Não é esta a minha intenção.
Quero apenas lembrar aos que são sinceros e honestos em sua intenção de voto que é mistér observar uma questão de suma importância: Nem toda expressão de explendor, fertilidade, de coisa boa, pode ser a baliza para nossa escolha.
Ló pensou no melhor para si, sómente, e para os de sua casa, desprezando, contudo, qual seria a Vontade de Deus para o seu viver. Olhou os campos férteis de Sodoma e escolheu a vida farta que a região prometia. Não levou em conta que ali haviam homens maus e grandes pecadores contra o Senhor.
Povo de Deus...Atentai: Nossa escolha nas eleições em 2010 é de grande valor.
Conclamo a todos que, neste momento, busquemos na Palavra de Deus o correto padrão de caráter que devam ter nossos representantes, perante o Senhor, bem como usar a Palavra para avaliarmos se nossos candidatos têm se posicionado ao lado de Deus na hora de tomarem decisões e de votarem Projetos e Leis que afetam a todos nós.
Só assim estaremos levando nossa Nação para um futuro que não se iguale ao de Sodoma.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro / 2010
Toda escolha traz, desde feita, consequências para quem a fez e, muita vez, para aqueles que com tal pessoa convivem.
Escolher é parte da vida e não há debaixo do sol um dia sequer em que escolhas não sejam feitas.
Nossa nação se aproxima do dia em que terá, novamente, a oportunidade de escolher seus representantes na esfera política, que irão nortear o destino de todos nós conquanto cidadãos. Poderemos, de forma democrática, traçar alguns parâmetros para a qualidade de vida e de estrutura política que queremos para a nossa sociedade, para nossas famílias e comunidades. Isto dependerá de nossas escolhas na hora do voto!
Não me cabe aqui apontar este ou aquele candidato...Tal e qual partido como modêlo ideal para este momento tão vital para todo brasileiro. Não é esta a minha intenção.
Quero apenas lembrar aos que são sinceros e honestos em sua intenção de voto que é mistér observar uma questão de suma importância: Nem toda expressão de explendor, fertilidade, de coisa boa, pode ser a baliza para nossa escolha.
Ló pensou no melhor para si, sómente, e para os de sua casa, desprezando, contudo, qual seria a Vontade de Deus para o seu viver. Olhou os campos férteis de Sodoma e escolheu a vida farta que a região prometia. Não levou em conta que ali haviam homens maus e grandes pecadores contra o Senhor.
Povo de Deus...Atentai: Nossa escolha nas eleições em 2010 é de grande valor.
Conclamo a todos que, neste momento, busquemos na Palavra de Deus o correto padrão de caráter que devam ter nossos representantes, perante o Senhor, bem como usar a Palavra para avaliarmos se nossos candidatos têm se posicionado ao lado de Deus na hora de tomarem decisões e de votarem Projetos e Leis que afetam a todos nós.
Só assim estaremos levando nossa Nação para um futuro que não se iguale ao de Sodoma.
Paulo Braga Silveira Junior
Setembro / 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
HOJE É O DIA
"EXORTAI-VOS MUTUAMENTE CADA DIA, DURANTE O TEMPO QUE SE CHAMA HOJE, A FIM DE QUE NENHUM DE VÓS SEJA ENDURECIDO PELO ENGANO DO PECADO"... (HEBREUS 3:13)
Uma citação na série CRIMINAL MIND dizia: "As lágrimas mais contundentes e genuínas são derramadas nos túmulos; a maior parte delas por palavras que não foram ditas ou atitudes que não se concretizaram".
JAMIE DOLAN estava trabalhando em uma loja quando esta foi invadida por um adolescente armado que, antes de se suicidar, alvejou 3 pessoas. Duas delas morreram no local. Jamie foi o sobrevinte. Teve a visão ceifada por uma das balas que o atingiu na cabeça.
Em fração de segundos a vida de Jamie Dolan se tornou infindável trevas; contudo, a coragem e a fibra de sua esposa os ajudou a se manterem unidos e a superarem as dificuldades iniciais na nova condição de vida que o destinou lhes reservou.
A vida é mesmo assim: uma caixinha de surpresas.
Nunca se sabe como será os segundos seguintes, que dirá minutos, horas, dias seguintes... Tudo pode mudar rápido e de maneira definitiva.
Por isso, HOJE é o momento certo!
Para Jamie Dolan as dificuldades não cessaram mas tudo melhorou muito graças às palavras ditas no amor de sua esposa e nas atitudes concretizadas de amigos, empreiteiros, colegas de infortúnio, gente boa de sua cidade que se mobilizou para o ajudar.
Paul é um dos carpinteiros (Extreme Makeover - Home Edition) que ajudou na construção de uma nova casa, adaptada às necessidades de Jamie. Para construí-la, Paul teve que aprender com cegos quais as reais necessidades deveriam ser atendidas no projeto.
Ele concluiu desta experiência: "Existe visão após a cegueira" !
As pessoas na mesma situação de Jamie aprendem que podem usar outras formas de visão e foi isso que o carpinteiro descobriu ao conviver com eles. Desta lição preciosa resultou uma casa perfeitamente adaptada às reais necessidades de Jamie que o levou a ter uma qualidade de vida melhor e se adaptar mais confortavelmente à sua nova condição.
Na vida humana é necessário termos olhos para o momento e visão de que a oportunidade é esta, e pode ser única.
HOJE é o dia da palavra certa... Hoje é o momento para a atitude correta.
Se estivermos atentos à esta verdade podemos desfrutar da vida o que ela tem de melhor: a oportunidade.
Deus confirme a Sua palavra dita.
Paulo Braga Silveira Junior
Agosto/2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
À RODA DA MESA
"os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR" - SALMO 128: 3 e 4
É estranho um Silveira falar de Oliveira... Mas todo homem que já se pegou olhando para os seus, à roda da mesa, compreenderá com que orgulho santo se pode falar deles.
Para os judeus a Oliveira (Es shemen)tem um sentido todo especial.Sua madeira servia para construções como, por exemplo, os dois querubins do oráculo de Salomão (I Reis 6:23, 26)e as portas de entrada do templo (I Reis 6: 31-33). Na descrição bíblica do dilúvio, uma pomba retornou à Arca de Noé trazendo no bico um galhinho de Oliveira. (Gn. 8:11) O ramo, desde então, tornou-se um emblema de Paz. A árvore também tipifica a abundância de bênçãos divinas, com ênfase em força e beleza. (Dicionário John D. Davis).
A extração do óleo se dava com o pisar dos frutos no lagar (Dt. 33:24) (Mq. 6:15). Uma alusão Àquele que foi moído por nossas iniquidades; por cujas pisaduras seriamos sarados? (Is. 53: 5). Com toda a certeza.
O azeite se constituía um dos principais produtos da Palestina que, juntamente com o vinho, era riqueza agrícola que gerava bons lucros a seus possuidores.
O mais puro dos óleos de oliveira servia como fonte de Luz no Santuário. Era utilizado no fabrico de pães e no tratamento de feridas para alívio do paciente. Não era incomum sua utilização com fins cosméticos (Sl. 23:5; 104:15; II Sm. 14:2 por exemplos). Como símbolo de Unção Divina, o azeite de Oliveira era derramado sobre a cabeça do escolhido (I Rs. 1:39) e, quando empregado em atos religiosos o chamavam de "óleo santo" (Sl. 89:20).
Tamanha riqueza de serventia não passaria despercebida do Salmista: filhos, como a Oliveira, são bênçãos a quem os possui.
Os ví nascer...Quanta emoção e quanta alegria!
Ví os primeiros passos... o aprendizado constante...Eu os ví se tornarem como árvore bem fundamentada, cujos ramos começam a dar frutos!... Eu os vejo como frutos da promessa do Senhor.
Meu presente de Dia dos Pais foi tê-los à roda da mesa. Abençoado homem que sou.
Bendigo ao Meu Senhor pelas plantas de oliveira que me cercaram neste viver.
Que as possa ter por toda a eternidade.
Paulo Braga Silveira Junior
Agosto/2010
É estranho um Silveira falar de Oliveira... Mas todo homem que já se pegou olhando para os seus, à roda da mesa, compreenderá com que orgulho santo se pode falar deles.
Para os judeus a Oliveira (Es shemen)tem um sentido todo especial.Sua madeira servia para construções como, por exemplo, os dois querubins do oráculo de Salomão (I Reis 6:23, 26)e as portas de entrada do templo (I Reis 6: 31-33). Na descrição bíblica do dilúvio, uma pomba retornou à Arca de Noé trazendo no bico um galhinho de Oliveira. (Gn. 8:11) O ramo, desde então, tornou-se um emblema de Paz. A árvore também tipifica a abundância de bênçãos divinas, com ênfase em força e beleza. (Dicionário John D. Davis).
A extração do óleo se dava com o pisar dos frutos no lagar (Dt. 33:24) (Mq. 6:15). Uma alusão Àquele que foi moído por nossas iniquidades; por cujas pisaduras seriamos sarados? (Is. 53: 5). Com toda a certeza.
O azeite se constituía um dos principais produtos da Palestina que, juntamente com o vinho, era riqueza agrícola que gerava bons lucros a seus possuidores.
O mais puro dos óleos de oliveira servia como fonte de Luz no Santuário. Era utilizado no fabrico de pães e no tratamento de feridas para alívio do paciente. Não era incomum sua utilização com fins cosméticos (Sl. 23:5; 104:15; II Sm. 14:2 por exemplos). Como símbolo de Unção Divina, o azeite de Oliveira era derramado sobre a cabeça do escolhido (I Rs. 1:39) e, quando empregado em atos religiosos o chamavam de "óleo santo" (Sl. 89:20).
Tamanha riqueza de serventia não passaria despercebida do Salmista: filhos, como a Oliveira, são bênçãos a quem os possui.
Os ví nascer...Quanta emoção e quanta alegria!
Ví os primeiros passos... o aprendizado constante...Eu os ví se tornarem como árvore bem fundamentada, cujos ramos começam a dar frutos!... Eu os vejo como frutos da promessa do Senhor.
Meu presente de Dia dos Pais foi tê-los à roda da mesa. Abençoado homem que sou.
Bendigo ao Meu Senhor pelas plantas de oliveira que me cercaram neste viver.
Que as possa ter por toda a eternidade.
Paulo Braga Silveira Junior
Agosto/2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
EXTREME MAKEOVER - HOME EDITION
"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adornada como uma esposa ataviada para o seu marido.E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida." (APOCALIPSE 21 : 1 A 6)
Em apenas alguns instantes tudo desabou na vida destas pessoas. Eles são americanos que, vitimados por circunstâncias diversas, tiveram a rotina de suas vidas mudadas quer por doenças, acidentes, catástrofes naturais ou mesmo por conta da deteriorização natural do tempo em seus lares.
Entra em cena, então, um grupo de Designers que formam a equipe da reconstrução total, o Extreme Makeover - Home edition, cujas atividades se tornaram atração da ABC, emissora de televisão norteamericana.Em apenas 7 dias este grupo analisa a situação dos moradores daquela casa, derrubam a construção comprometida, reconstroem e decoram o novo lar com requinte e modernidade, com o que há de melhor em equipamentos e materiais.
Não há como não se emocionar com a reação dos beneficiados.Estes, quando contemplam, pela primeira vez, a grande transformação que a equipe fez em suas casas, são tomadas das mais diversas emoções de alegria, alivio, satisfação e gratidão.
Devo confessar que sou um chorão e que assistir a estas transmissões da emissora nos meus fins de tarde se tornou hábito de todo dia.
Mas o que mexe comigo é a expectativa da Grande Alegria que tomará conta de todos aqueles que aceitaram a Cristo Jesus em suas vidas e que, como eu, necessitam de uma "reforma" geral.
Penso que meu viver, como aquelas casas, não está mais de acordo com a sua função original. Meu ser foi abalado tal qual aqueles lares mostrados na série.Precisa de uma reconstrução total.
No programa da ABC os moradores são convidados a se hospedarem em algum lugar até que a reforma termine. Sete dias de mordomias em que fazem o que quiserem com tudo pago pelo programa.
Vejo que a minha passagem por aqui, no tempo presente, é como a estadia financiada pela emissora, por sete dias, àqueles escolhidos! Posso me deleitar, desfrutar, me divertir e aproveitar mas ainda não é a casa que preciso e que mudará o meu viver.
No final do "TEMPO" determinado, Deus me conduzirá de volta ao meu Lar definitivo. Ali encontrarei tudo restaurado em meu viver, equipado e decorado com o que de melhor há!Porque o Senhor me agraciou e me escolheu em Sua graça e misericórida e consumou o Seu plano para o meu viver.
Extreme Makeover - Assim Cristo Jesus opera o meu viver. Hoje sou apenas um rascunho; Amanhã o Senhor, Meu Mestre, completará a sua obra para a Sua Glória e Honra.
Louvado seja o Senhor da Restauração.
Paulo Braga
Agosto/2010
Em apenas alguns instantes tudo desabou na vida destas pessoas. Eles são americanos que, vitimados por circunstâncias diversas, tiveram a rotina de suas vidas mudadas quer por doenças, acidentes, catástrofes naturais ou mesmo por conta da deteriorização natural do tempo em seus lares.
Entra em cena, então, um grupo de Designers que formam a equipe da reconstrução total, o Extreme Makeover - Home edition, cujas atividades se tornaram atração da ABC, emissora de televisão norteamericana.Em apenas 7 dias este grupo analisa a situação dos moradores daquela casa, derrubam a construção comprometida, reconstroem e decoram o novo lar com requinte e modernidade, com o que há de melhor em equipamentos e materiais.
Não há como não se emocionar com a reação dos beneficiados.Estes, quando contemplam, pela primeira vez, a grande transformação que a equipe fez em suas casas, são tomadas das mais diversas emoções de alegria, alivio, satisfação e gratidão.
Devo confessar que sou um chorão e que assistir a estas transmissões da emissora nos meus fins de tarde se tornou hábito de todo dia.
Mas o que mexe comigo é a expectativa da Grande Alegria que tomará conta de todos aqueles que aceitaram a Cristo Jesus em suas vidas e que, como eu, necessitam de uma "reforma" geral.
Penso que meu viver, como aquelas casas, não está mais de acordo com a sua função original. Meu ser foi abalado tal qual aqueles lares mostrados na série.Precisa de uma reconstrução total.
No programa da ABC os moradores são convidados a se hospedarem em algum lugar até que a reforma termine. Sete dias de mordomias em que fazem o que quiserem com tudo pago pelo programa.
Vejo que a minha passagem por aqui, no tempo presente, é como a estadia financiada pela emissora, por sete dias, àqueles escolhidos! Posso me deleitar, desfrutar, me divertir e aproveitar mas ainda não é a casa que preciso e que mudará o meu viver.
No final do "TEMPO" determinado, Deus me conduzirá de volta ao meu Lar definitivo. Ali encontrarei tudo restaurado em meu viver, equipado e decorado com o que de melhor há!Porque o Senhor me agraciou e me escolheu em Sua graça e misericórida e consumou o Seu plano para o meu viver.
Extreme Makeover - Assim Cristo Jesus opera o meu viver. Hoje sou apenas um rascunho; Amanhã o Senhor, Meu Mestre, completará a sua obra para a Sua Glória e Honra.
Louvado seja o Senhor da Restauração.
Paulo Braga
Agosto/2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
SAUDADE DA PATRIA
" Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" - Fp. 3: 20
Inquieto e tristonho, olhei para o céu estrelado bem acima, como a contemplar uma fotografia antiga registrando a história de alguém ou o momento único do viver humano. Um longo suspiro viajou de dentro de mim para algum lugar lá entre as estrelas.
Eu não havia, ainda, entendido o que se passava.
Lembranças longínquas se achegavam aos poucos... Fatias de um conto especial cujos personagens eram, de muito, conhecidos meus. Alguns nomes se destacavam enquanto sentimentos revelavam o quanto eram significativos em meu coração.
Pessoas que estiveram comigo por um tempo mas que já haviam retornado ao Lar.
Me senti acolhido no colo de meu avô Jordano como quando ele me sentava assim para tentar conversar um pouco comigo; eu...Rebelde e impaciente neto. Reví o sorriso constante no rosto da minha avó Araci e pude sentir o cheiro de pastel nas manhãs de domingo lá na casa de meus avós maternos, Miguel e Dolorosa. Vô Miguel me olhou atentamente em meu momento de lembranças... Só desviei o olhar quando a Laika, o Iago e a Anabel, correndo à frente do Teb, passaram por mim numa euforia contagiante, fulientos e afoitos que seus latidos me desviaram a atenção.
Minha irmã Luciara cantava uma canção suave, serena... Tão imersa em tranquilidade que não pude conter o impulso de me atirar em seu abraço.
Ali conosco vieram se achegar meu pai e a Paulete, as Teresas...o Cordeiro junto do Enéas e do Clertan, João Batista, Valéria e uma multidão incontável de queridos meus, de minha terra distante.
Foi isso. Saudades da Pátria para onde estou indo... De onde retornará meu Senhor para lá me levar.
Jordano sorriu... e me lembrei:
- Pátria minha, por ti suspiro! Quando em teu real descanço eu entrarei?
As imagens vão me deixando...
Digo, então, ao Pai:
- Eu aguardo, meu Senhor!...
E a solidão se dissipa.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
Inquieto e tristonho, olhei para o céu estrelado bem acima, como a contemplar uma fotografia antiga registrando a história de alguém ou o momento único do viver humano. Um longo suspiro viajou de dentro de mim para algum lugar lá entre as estrelas.
Eu não havia, ainda, entendido o que se passava.
Lembranças longínquas se achegavam aos poucos... Fatias de um conto especial cujos personagens eram, de muito, conhecidos meus. Alguns nomes se destacavam enquanto sentimentos revelavam o quanto eram significativos em meu coração.
Pessoas que estiveram comigo por um tempo mas que já haviam retornado ao Lar.
Me senti acolhido no colo de meu avô Jordano como quando ele me sentava assim para tentar conversar um pouco comigo; eu...Rebelde e impaciente neto. Reví o sorriso constante no rosto da minha avó Araci e pude sentir o cheiro de pastel nas manhãs de domingo lá na casa de meus avós maternos, Miguel e Dolorosa. Vô Miguel me olhou atentamente em meu momento de lembranças... Só desviei o olhar quando a Laika, o Iago e a Anabel, correndo à frente do Teb, passaram por mim numa euforia contagiante, fulientos e afoitos que seus latidos me desviaram a atenção.
Minha irmã Luciara cantava uma canção suave, serena... Tão imersa em tranquilidade que não pude conter o impulso de me atirar em seu abraço.
Ali conosco vieram se achegar meu pai e a Paulete, as Teresas...o Cordeiro junto do Enéas e do Clertan, João Batista, Valéria e uma multidão incontável de queridos meus, de minha terra distante.
Foi isso. Saudades da Pátria para onde estou indo... De onde retornará meu Senhor para lá me levar.
Jordano sorriu... e me lembrei:
- Pátria minha, por ti suspiro! Quando em teu real descanço eu entrarei?
As imagens vão me deixando...
Digo, então, ao Pai:
- Eu aguardo, meu Senhor!...
E a solidão se dissipa.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
domingo, 18 de julho de 2010
IMAGEM E SEMELHANÇA (Gn. 1: 26 e 27)
Disse Deus: Faça-se...
A partir deste instante do pensamento de DEUS tudo passou a existir do nada, do caos, do vazio pleno. Porque DEUS imaginou...Elaborou em Sua mente Suprema... Arquitetou em Sua Soberania e Onipotência, tudo passou a existir.
Como humanos, nós também criamos à semelhança do nosso Criador. Tudo o que fazemos tem a sua origem em nosso raciocínio, em nosso pensar, no imaginário das nossas mentes. Toda ciência humana; sua arte; sua organização familiar e social, se baseia no ato de pensar e arquitetar na Razão. Desta forma refletimos DEUS nas nossas criações, frutos do nosso Racionalizar.
Mas... No princípio era o VERBO e o VERBO estava com DEUS e o VERBO era DEUS. (João 1:1)
O VERBO é a ação... É a materialização do pensamento; sua consequência e resultado prático.
Como imagem e semelhança de DEUS nós também expressamos o pensar e materializamos o que teve origem em nossas mentes. Nosso corpo é manifestação, de certa forma, daquilo que pensamos de nós mesmos. Um pensamento bom, sadio, construtivo, é exteriorizado numa forma de bem estar, de satisfação, de alegria exposta num sorriso franco e sincero; num corpo bem alimentado e saudável, numa postura de vida que transforma o mundo e beneficia tudo o que nos cerca.
Se nossos pensamentos são maus e doentios nosso corpo sofre males físicos, padece pela culpa e pelo remorso; adoece assim como nossos pensamentos.
Como bem cantou Davi, no salmo 32:3, "enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia".
A maneira como pensamos afeta nossa postura diante da vida.
O pessimista olha um copo d'água pela metade e exclama:
- Ah...está quase vazio!
Já o otimista vê o mesmo copo pela metade e se alegra ao constatar:
- Que bom... está quase cheio.
O VERBO é a manifestação visível do DEUS invisível. Através dEle podemos enxergar o pensamento de DEUS.
Nossa existência, vista pelo prisma da imagem e semelhança do Criador, se completa quando entendemos que o pensamento de DEUS, verbalizado em JESUS, toca toda a criação com o mais belo e puro sentimento, no sôpro do SANTO ESPÍRITO DE DEUS.
O que "somos" em nossas vidas começa na nossa mente, nas coisas que alimentamos em nossos pensamentos e que se materializam, se concretizam em nossas ações e postura diante do viver, e geram os sentimentos que nos cercam; que afetam não só nossas próprias vidas como ao mundo em redor.
Assim pois, como filhos gerados em CRISTO JESUS, sejam nossos pensamentos, atitudes e sentimentos um reflexo claro e preciso do AMOR DE DEUS, que nos alimenta e nos concede a VIDA.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
A partir deste instante do pensamento de DEUS tudo passou a existir do nada, do caos, do vazio pleno. Porque DEUS imaginou...Elaborou em Sua mente Suprema... Arquitetou em Sua Soberania e Onipotência, tudo passou a existir.
Como humanos, nós também criamos à semelhança do nosso Criador. Tudo o que fazemos tem a sua origem em nosso raciocínio, em nosso pensar, no imaginário das nossas mentes. Toda ciência humana; sua arte; sua organização familiar e social, se baseia no ato de pensar e arquitetar na Razão. Desta forma refletimos DEUS nas nossas criações, frutos do nosso Racionalizar.
Mas... No princípio era o VERBO e o VERBO estava com DEUS e o VERBO era DEUS. (João 1:1)
O VERBO é a ação... É a materialização do pensamento; sua consequência e resultado prático.
Como imagem e semelhança de DEUS nós também expressamos o pensar e materializamos o que teve origem em nossas mentes. Nosso corpo é manifestação, de certa forma, daquilo que pensamos de nós mesmos. Um pensamento bom, sadio, construtivo, é exteriorizado numa forma de bem estar, de satisfação, de alegria exposta num sorriso franco e sincero; num corpo bem alimentado e saudável, numa postura de vida que transforma o mundo e beneficia tudo o que nos cerca.
Se nossos pensamentos são maus e doentios nosso corpo sofre males físicos, padece pela culpa e pelo remorso; adoece assim como nossos pensamentos.
Como bem cantou Davi, no salmo 32:3, "enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia".
A maneira como pensamos afeta nossa postura diante da vida.
O pessimista olha um copo d'água pela metade e exclama:
- Ah...está quase vazio!
Já o otimista vê o mesmo copo pela metade e se alegra ao constatar:
- Que bom... está quase cheio.
O VERBO é a manifestação visível do DEUS invisível. Através dEle podemos enxergar o pensamento de DEUS.
Nossa existência, vista pelo prisma da imagem e semelhança do Criador, se completa quando entendemos que o pensamento de DEUS, verbalizado em JESUS, toca toda a criação com o mais belo e puro sentimento, no sôpro do SANTO ESPÍRITO DE DEUS.
O que "somos" em nossas vidas começa na nossa mente, nas coisas que alimentamos em nossos pensamentos e que se materializam, se concretizam em nossas ações e postura diante do viver, e geram os sentimentos que nos cercam; que afetam não só nossas próprias vidas como ao mundo em redor.
Assim pois, como filhos gerados em CRISTO JESUS, sejam nossos pensamentos, atitudes e sentimentos um reflexo claro e preciso do AMOR DE DEUS, que nos alimenta e nos concede a VIDA.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
NASCIDOS NA INIQUIDADE (SALMOS 51: 5 A 7)
“Jazia eu, pobre criança, à beira deste abismo de corrupção. A luta desta arena era aquela onde eu mais temia cometer um barbarismo de expressão do que acautelar-me, se o cometesse, da inveja que sentia contra aqueles que o evitava.
Digo e confesso, diante de Ti, meu Deus, estas fraquezas que me angariavam aplausos daqueles cuja simpatia equivalia para mim o viver cheio de honra. Não via a voragem de luxúria para a qual “era atirado, longe da Tua vista”.
Que coisa houve mais corrupta aos teus olhos do que eu? Até desagradava a esses homens, ao enganar com inumeráveis mentiras o pedagogo, mestres e pais, por amor do jogo, gosto de espetáculos frívolos e ardor inquieto de os imitar” - Santo Agostinho
Sempre achei que o pecado pessoal começasse na “idade da razão” e que só poderíamos ser “culpáveis” a partir do discernimento entre o certo e o errado.
Santo Agostinho, em sua abordagem à infância, me mostrou um lado da corrupção humana no qual ainda não havia ponderado.
Somos nascidos na iniqüidade e, até mesmo as nossas primeiras atividades indicam o nosso egocentrismo, egoísmo e vaidade quando choramos para sermos notados, servidos e nutridos. Segue-se a nossa necessidade de imitarmos ao próximo para sermos aceitos, acolhidos e incorporados ao grupo. Até mesmo nossos pais e mestres nos direcionam para o palco da fama, do sucesso e da glória, aclamados pelos homens, abominados por Deus.
Como afirmava Agostinho, tememos até mesmo cometer erros de linguagem, etiquetas ou de convenções sociais, mas não nos atentamos para os erros e práticas contrários aos ensinamentos do Senhor.
“Assim principiei a conviver com as pessoas que me rodeavam, e entrei mais profundamente na sociedade tempestuosa dos homens, sob a autoridade de meus pais e a obediência aos mais velhos”. (S.A.)
Verdade seja dita: Muitos dos escritos de Santo Agostinho foram reavaliados pelo próprio autor. Mas o cerne do seu aprendizado, à luz da Palavra, é genuíno. “Nascemos na iniqüidade” e, não fosse a Graça e a Misericórdia de Deus, só conheceríamos as misérias e corrupções do ser Humano.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
Digo e confesso, diante de Ti, meu Deus, estas fraquezas que me angariavam aplausos daqueles cuja simpatia equivalia para mim o viver cheio de honra. Não via a voragem de luxúria para a qual “era atirado, longe da Tua vista”.
Que coisa houve mais corrupta aos teus olhos do que eu? Até desagradava a esses homens, ao enganar com inumeráveis mentiras o pedagogo, mestres e pais, por amor do jogo, gosto de espetáculos frívolos e ardor inquieto de os imitar” - Santo Agostinho
Sempre achei que o pecado pessoal começasse na “idade da razão” e que só poderíamos ser “culpáveis” a partir do discernimento entre o certo e o errado.
Santo Agostinho, em sua abordagem à infância, me mostrou um lado da corrupção humana no qual ainda não havia ponderado.
Somos nascidos na iniqüidade e, até mesmo as nossas primeiras atividades indicam o nosso egocentrismo, egoísmo e vaidade quando choramos para sermos notados, servidos e nutridos. Segue-se a nossa necessidade de imitarmos ao próximo para sermos aceitos, acolhidos e incorporados ao grupo. Até mesmo nossos pais e mestres nos direcionam para o palco da fama, do sucesso e da glória, aclamados pelos homens, abominados por Deus.
Como afirmava Agostinho, tememos até mesmo cometer erros de linguagem, etiquetas ou de convenções sociais, mas não nos atentamos para os erros e práticas contrários aos ensinamentos do Senhor.
“Assim principiei a conviver com as pessoas que me rodeavam, e entrei mais profundamente na sociedade tempestuosa dos homens, sob a autoridade de meus pais e a obediência aos mais velhos”. (S.A.)
Verdade seja dita: Muitos dos escritos de Santo Agostinho foram reavaliados pelo próprio autor. Mas o cerne do seu aprendizado, à luz da Palavra, é genuíno. “Nascemos na iniqüidade” e, não fosse a Graça e a Misericórdia de Deus, só conheceríamos as misérias e corrupções do ser Humano.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho/2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
ELISABETE
AMOR, PAIXÃO, BONDADE, O CÉU ENTESOURAVA;
MAS QUIS, O CRIADOR: PROPÔR CANALIZÁ-LA!!!
ENTÃO, DA VIDA, O SÔPRO, POR ETERNIZÁ-LA
MANDOU DESCER À TERRA A LUZ QUE, O CAOS, DOURAVA.
E FOI ASSIM QUE GÁIA NOS BRAÇOS RECEBEU
TUA CHEGADA AQUI NO MUNDO DOS MORTAIS
PARA FAZER DE NÓS, PEQUENOS TERREAIS,
MAIS RICAS CRIATURAS QUE O PAI JÁ CONCEBEU!
FELIZ, PERANTE O TRONO DO DEUS ONIPOTENTE
DERRAMO O MEU LOUVOR, DE CORAÇÃO CONTENTE,
E O FAÇO MESMO, EM ESPÍRITO E VERDADE!
NO DIA EM QUE NASCESTE OS HOMENS FESTEJARAM...
DOURASTE OS GIRASÓIS E ESTRELAS CINTILARAM...
E PUDE, EU, COLHER AMOR, PAIXÃO, BONDADE!
Paulo Braga Silveira Junior
(14 de março de 2007)
MAS QUIS, O CRIADOR: PROPÔR CANALIZÁ-LA!!!
ENTÃO, DA VIDA, O SÔPRO, POR ETERNIZÁ-LA
MANDOU DESCER À TERRA A LUZ QUE, O CAOS, DOURAVA.
E FOI ASSIM QUE GÁIA NOS BRAÇOS RECEBEU
TUA CHEGADA AQUI NO MUNDO DOS MORTAIS
PARA FAZER DE NÓS, PEQUENOS TERREAIS,
MAIS RICAS CRIATURAS QUE O PAI JÁ CONCEBEU!
FELIZ, PERANTE O TRONO DO DEUS ONIPOTENTE
DERRAMO O MEU LOUVOR, DE CORAÇÃO CONTENTE,
E O FAÇO MESMO, EM ESPÍRITO E VERDADE!
NO DIA EM QUE NASCESTE OS HOMENS FESTEJARAM...
DOURASTE OS GIRASÓIS E ESTRELAS CINTILARAM...
E PUDE, EU, COLHER AMOR, PAIXÃO, BONDADE!
Paulo Braga Silveira Junior
(14 de março de 2007)
sábado, 3 de julho de 2010
PAI COM PRAZO DE VALIDADE - ( MATEUS 23:9)
A figura de pai sempre me foi muito complexa.
Não se encaixava na forma padrão como somos ensinados nas escolas e igrejas.
Pai, para mim, era alguém que raras vezes estava por perto; pouco me dava atenção ou carinho; que... Quando vinha para casa, trazia muita alegria e diversão, mas desaparecia logo em seguida para me deixar, novamente, com a sensação de que ele não gostava de estar comigo.
Eu cresci sem a sua presença.
Jovem ainda, passando por dificuldades emocionais e momentos de tribulação, não o tive por perto nem como amigo nem como conselheiro. Só o encontrei assim depois de me tornar homem feito e após olhar a vida com olhos, agora, de pai que me tornei.
E a vida, como boa pregadora de peças, me mostrou que, como pai, eu também deixei vazios e lacunas que o tempo não mais me permitirá preencher.
“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai”.
A referência, em seu contexto, aplica-se a guias e mestres, a homens que, em suas vaidades, amam os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas igrejas. Mas bem se encaixa, também, àqueles que, como eu, falham na sua postura de exemplo e de conduta para com seus filhos.
Ouvi, certa feita, um psicólogo dizer que “pais tem prazo de validade”.
É fato!
Conseguimos impor e disciplinar a conduta de nossos filhos apenas até a idade em que eles já estão maduros o suficiente para nos olharem, agora, com olhos críticos e independentes.
O homem sensato deve abandonar a postura de pai e adotar a de “melhor amigo” de seus próprios filhos. Deixá-los viver a vida com suas escolhas e conseqüências e estar ao lado deles, no que vier, como bom ouvinte e conselheiro.
Errei, como pai, e venceu o meu prazo de validade; que eu possa ser para os meus o melhor e o mais amoroso dos amigos.
Aahhh!.... Meu pai partiu deixando-me grande saudade e boas lembranças de amizade e sabedoria.
Quando chegar a minha vez... Que eu tenha semeado os mesmos grãos que ele, em mim, semeou.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho de 2010
Não se encaixava na forma padrão como somos ensinados nas escolas e igrejas.
Pai, para mim, era alguém que raras vezes estava por perto; pouco me dava atenção ou carinho; que... Quando vinha para casa, trazia muita alegria e diversão, mas desaparecia logo em seguida para me deixar, novamente, com a sensação de que ele não gostava de estar comigo.
Eu cresci sem a sua presença.
Jovem ainda, passando por dificuldades emocionais e momentos de tribulação, não o tive por perto nem como amigo nem como conselheiro. Só o encontrei assim depois de me tornar homem feito e após olhar a vida com olhos, agora, de pai que me tornei.
E a vida, como boa pregadora de peças, me mostrou que, como pai, eu também deixei vazios e lacunas que o tempo não mais me permitirá preencher.
“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai”.
A referência, em seu contexto, aplica-se a guias e mestres, a homens que, em suas vaidades, amam os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas igrejas. Mas bem se encaixa, também, àqueles que, como eu, falham na sua postura de exemplo e de conduta para com seus filhos.
Ouvi, certa feita, um psicólogo dizer que “pais tem prazo de validade”.
É fato!
Conseguimos impor e disciplinar a conduta de nossos filhos apenas até a idade em que eles já estão maduros o suficiente para nos olharem, agora, com olhos críticos e independentes.
O homem sensato deve abandonar a postura de pai e adotar a de “melhor amigo” de seus próprios filhos. Deixá-los viver a vida com suas escolhas e conseqüências e estar ao lado deles, no que vier, como bom ouvinte e conselheiro.
Errei, como pai, e venceu o meu prazo de validade; que eu possa ser para os meus o melhor e o mais amoroso dos amigos.
Aahhh!.... Meu pai partiu deixando-me grande saudade e boas lembranças de amizade e sabedoria.
Quando chegar a minha vez... Que eu tenha semeado os mesmos grãos que ele, em mim, semeou.
Paulo Braga Silveira Junior
Julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O BEM E O MAL
- Quod enum operor non intelligo, non enim quod volo bonum, hoc ago; sed quod malum, illud facio. –
Hei chegado, afinal, à grande conclusão
De que no mundo aqui eu nada mesmo sou;
- de que, caminho além, em impelido vou
Por FORÇA SUPERIOR, que tudo rege então.
Não que me falte, enfim, a própria volição.
Mas, dá-se, muita vez, que em algo imerso estou
E em circunstâncias tais, que contra mim me dou
Sem me deixar levar por uso da razão.
Dirão, acaso, tal ser caso de loucura.
De si, minh’alma quer e sempre bem procura,
Em meio à luta, sim, determinar-me o passo.
A experiência, porém, de PAULO se repete
E, em mim, o que sentiu agora se reflete:
- Não faço o BEM, que quero – o MAL, que odeio, faço!
JORDANO PAULO DA SILVEIRA (1901 - 1976)
Extraído do livro "Lampejos d'Alma"
Hei chegado, afinal, à grande conclusão
De que no mundo aqui eu nada mesmo sou;
- de que, caminho além, em impelido vou
Por FORÇA SUPERIOR, que tudo rege então.
Não que me falte, enfim, a própria volição.
Mas, dá-se, muita vez, que em algo imerso estou
E em circunstâncias tais, que contra mim me dou
Sem me deixar levar por uso da razão.
Dirão, acaso, tal ser caso de loucura.
De si, minh’alma quer e sempre bem procura,
Em meio à luta, sim, determinar-me o passo.
A experiência, porém, de PAULO se repete
E, em mim, o que sentiu agora se reflete:
- Não faço o BEM, que quero – o MAL, que odeio, faço!
JORDANO PAULO DA SILVEIRA (1901 - 1976)
Extraído do livro "Lampejos d'Alma"
sexta-feira, 25 de junho de 2010
A JOÃO BATISTA SGUASSABIA (O UIRAPURU)
Hoje canta o Trovador
já não mais em nosso meio.
Voa livre, sem receio,
pelos campos do Senhor!
Suas rimas e canções
que refletem seu amor
foram frutos do labor
que vingaram emoções.
Deixa esposa, filhos, netos,
por caminhos planos, retos;
ficam obras de um artista.
Seu viver: Integridade!
Na partida:...Só saudade.
Eu te honro, JOÃO BATISTA!
Paulo Braga
25 de Junho de 2010
"... e lhes enxugará dos olhos toda lágrima"
Apocalipse 21: 4
já não mais em nosso meio.
Voa livre, sem receio,
pelos campos do Senhor!
Suas rimas e canções
que refletem seu amor
foram frutos do labor
que vingaram emoções.
Deixa esposa, filhos, netos,
por caminhos planos, retos;
ficam obras de um artista.
Seu viver: Integridade!
Na partida:...Só saudade.
Eu te honro, JOÃO BATISTA!
Paulo Braga
25 de Junho de 2010
"... e lhes enxugará dos olhos toda lágrima"
Apocalipse 21: 4
segunda-feira, 21 de junho de 2010
EAST TO WEST
"...para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei." - Hebreus 8: 12
Tênue é a linha que separa Remorso de Arrependimento e, muitos, se deixam enganar pela força do sentimento errado.
O Remorso destrói e leva à morte!
O Arrependimento converte e leva à Vida!...
As palavras sábias registradas na carta aos Hebreus, no seu oitavo capítulo, verso doze, nos dão conta que, uma vez aceita a Salvação em Cristo, o coração pecador é renovado e as iniquidades definitivamente afastadas pelo total e irrevogável esquecimento de Deus.
Somos salvos da ira e gerados em Jesus para a vida eterna.
Ouvindo a música EAST TO WEST, com Casting Crowns, baseada no texto do Salmo 103:12, me veio o pensamento de que Deus nos perdoa... Mas como é difícil nós nos perdoarmos, a nós mesmos!
Cientes do mal que praticamos tendemos à tristeza profunda e ao abatimento da alma. Daí... É um passo para o desespêro e à depressão. Nosso maior exemplo de arrependimento é incorporado à pessoa do discípulo Pedro após negar, 3 vezes, o seu Mestre amado; e sua contrapartida está em Judas Iscariotes que se deixou levar pela mesma negativa e, contudo, tomado de Remorso, esqueceu-se da Graça para dar lugar à morte.
A sinceridade do coração pode nos colocar frente ao Pai Celestial na mesma condição de constrangimento do apóstolo Pedro quando, diante do Cristo Ressurrecto, afirma agora:
Senhor... Tú sabes que te amo.
East to West.. De Leste a Oeste... Do Oriente ao Ocidente, assim Jesus afasta de nós as nossas iniquidades.
East to West... Como Pedro... constrangidos por amor, clamemos:
- Senhor... Tu sabes que Te Amo!
Tênue é a linha que separa Remorso de Arrependimento e, muitos, se deixam enganar pela força do sentimento errado.
O Remorso destrói e leva à morte!
O Arrependimento converte e leva à Vida!...
As palavras sábias registradas na carta aos Hebreus, no seu oitavo capítulo, verso doze, nos dão conta que, uma vez aceita a Salvação em Cristo, o coração pecador é renovado e as iniquidades definitivamente afastadas pelo total e irrevogável esquecimento de Deus.
Somos salvos da ira e gerados em Jesus para a vida eterna.
Ouvindo a música EAST TO WEST, com Casting Crowns, baseada no texto do Salmo 103:12, me veio o pensamento de que Deus nos perdoa... Mas como é difícil nós nos perdoarmos, a nós mesmos!
Cientes do mal que praticamos tendemos à tristeza profunda e ao abatimento da alma. Daí... É um passo para o desespêro e à depressão. Nosso maior exemplo de arrependimento é incorporado à pessoa do discípulo Pedro após negar, 3 vezes, o seu Mestre amado; e sua contrapartida está em Judas Iscariotes que se deixou levar pela mesma negativa e, contudo, tomado de Remorso, esqueceu-se da Graça para dar lugar à morte.
A sinceridade do coração pode nos colocar frente ao Pai Celestial na mesma condição de constrangimento do apóstolo Pedro quando, diante do Cristo Ressurrecto, afirma agora:
Senhor... Tú sabes que te amo.
East to West.. De Leste a Oeste... Do Oriente ao Ocidente, assim Jesus afasta de nós as nossas iniquidades.
East to West... Como Pedro... constrangidos por amor, clamemos:
- Senhor... Tu sabes que Te Amo!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O VENCEDOR NÃO ESTÁ SÓ
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. (I Cor. 9 : 24)
Um escritor de renome mundial, Paulo Coelho, intitulou um de seus livros como “O Vencedor está só”!
Idéia interessante... Verdadeiramente, todo vencedor alcança seu objetivo estando sozinho no primeiro lugar. Assim... O pensamento do escritor está corretíssimo.
Nós todos, conquanto cristãos, corremos a carreira que nos está proposta com o objetivo de alcançar a vitória no final de nossos esforços.
Contudo, há uma diferença básica entre a nossa vitória e aquela proposta por Paulo Coelho. No nosso caso, não estaremos sós.
Em I João 5: 4 encontramos uma afirmativa contundente: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. Vitoriosos, pois, nos colocamos ao lado de todos aqueles que creram em nosso Senhor Jesus Cristo e nos reunimos num delicioso banquete na presença de nosso Senhor e Pai. Nossos esforços não foram em vão... Conseguimos nos posicionar ao lado do vencedor e, desta forma, não ficamos sozinhos em nossa conquista.
Também é verdade que, para conseguirmos estar lado a lado com o vencedor, tivemos uma promessa impressionante: E eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos – Mateus 28 : 20... (E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre - João 14: 16).
Foi exatamente o fato de não estarmos sós que nos propiciou a vitória, nossa e de todos os que crêem... “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” – João 14:26
Nunca sozinhos... Mas sempre na companhia do Senhor, desde o início até a vitória final.
O vencedor não está só! Ele tem a alegria de saber que os seus conservos estão juntos com ele para um viver eterno na presença do Pai.
Graças a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo que nos concedeu a graça de podermos dizer com convicção: somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (Romanos 8: 37)
Um escritor de renome mundial, Paulo Coelho, intitulou um de seus livros como “O Vencedor está só”!
Idéia interessante... Verdadeiramente, todo vencedor alcança seu objetivo estando sozinho no primeiro lugar. Assim... O pensamento do escritor está corretíssimo.
Nós todos, conquanto cristãos, corremos a carreira que nos está proposta com o objetivo de alcançar a vitória no final de nossos esforços.
Contudo, há uma diferença básica entre a nossa vitória e aquela proposta por Paulo Coelho. No nosso caso, não estaremos sós.
Em I João 5: 4 encontramos uma afirmativa contundente: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. Vitoriosos, pois, nos colocamos ao lado de todos aqueles que creram em nosso Senhor Jesus Cristo e nos reunimos num delicioso banquete na presença de nosso Senhor e Pai. Nossos esforços não foram em vão... Conseguimos nos posicionar ao lado do vencedor e, desta forma, não ficamos sozinhos em nossa conquista.
Também é verdade que, para conseguirmos estar lado a lado com o vencedor, tivemos uma promessa impressionante: E eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos – Mateus 28 : 20... (E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre - João 14: 16).
Foi exatamente o fato de não estarmos sós que nos propiciou a vitória, nossa e de todos os que crêem... “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” – João 14:26
Nunca sozinhos... Mas sempre na companhia do Senhor, desde o início até a vitória final.
O vencedor não está só! Ele tem a alegria de saber que os seus conservos estão juntos com ele para um viver eterno na presença do Pai.
Graças a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo que nos concedeu a graça de podermos dizer com convicção: somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (Romanos 8: 37)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A CASA DOS MEUS SONHOS
(COLABORAÇÃO: ANA LUCIA S.S. FINAZZI)
quarta, 26 de maio de 2010
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele". Apocalipse 3.20
Participei de um culto de ações de graças a Deus pela casa que a família havia acabado de construir. Quando o casal anfitrião fez uso da palavra disse: “Deus nos deu a casa dos nossos sonhos”. Ter uma casa é o sonho de milhões de pessoas. Qual a casa com a qual eu sonho? É de pedra, de madeira, de tijolos, fica no campo, nas montanhas, na praia, na cidade?
Qual a cor das paredes, das portas, das janelas? Como quero a decoração? Os decoradores vão me ajudar. Talvez a casa dos nossos sonhos até dispense tanta mão de obra, ela será muito simples, tudo o que eu quero é um abrigo onde eu e os meus nos acolhamos.
Será que a casa dos nossos sonhos é um lugar de paz, onde o pão e a água são abençoados, filhos e pais se amam, esposo e esposa oram juntos, adora m a Deus e se curtem como eternos namorados? Tudo o que queremos é a doce presença de Jesus que torna a nossa casa um verdadeiro paraíso. Esta casa existe, onde Deus está, ali é um lugar feliz.
Ore:
Ó Pai querido, entrego a minha casa para que o Senhor a sustente, fortaleça e a transforme em um lugar de louvor e adoração somente a ti. Em nome de Jesus. Amém.
Pense:
A casa dos meus sonhos é a mesma que Jesus sonha para mim?
quarta, 26 de maio de 2010
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele". Apocalipse 3.20
Participei de um culto de ações de graças a Deus pela casa que a família havia acabado de construir. Quando o casal anfitrião fez uso da palavra disse: “Deus nos deu a casa dos nossos sonhos”. Ter uma casa é o sonho de milhões de pessoas. Qual a casa com a qual eu sonho? É de pedra, de madeira, de tijolos, fica no campo, nas montanhas, na praia, na cidade?
Qual a cor das paredes, das portas, das janelas? Como quero a decoração? Os decoradores vão me ajudar. Talvez a casa dos nossos sonhos até dispense tanta mão de obra, ela será muito simples, tudo o que eu quero é um abrigo onde eu e os meus nos acolhamos.
Será que a casa dos nossos sonhos é um lugar de paz, onde o pão e a água são abençoados, filhos e pais se amam, esposo e esposa oram juntos, adora m a Deus e se curtem como eternos namorados? Tudo o que queremos é a doce presença de Jesus que torna a nossa casa um verdadeiro paraíso. Esta casa existe, onde Deus está, ali é um lugar feliz.
Ore:
Ó Pai querido, entrego a minha casa para que o Senhor a sustente, fortaleça e a transforme em um lugar de louvor e adoração somente a ti. Em nome de Jesus. Amém.
Pense:
A casa dos meus sonhos é a mesma que Jesus sonha para mim?
quarta-feira, 26 de maio de 2010
UMA OFERTA DIGNA (COLABORAÇÃO: MILDRED S.S. XAVIER)
Meditação: Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta… (Gênesis 4:7)
Pensamento: Deus não recusará um coração entregue a Ele.
Leitura: Gênesis 4:1-7.
Fiquei encantada quando a minha vizinha recebeu uma Bíblia como presente de uma amiga que temos em comum. No entanto, ela parou de lê-la porque não conseguia compreender como Deus podia ser tão injusto em rejeitar a oferta de Caim. “Afinal”, disse ela, “sendo fazendeiro, ele trouxe simplesmente o que tinha. Por acaso Deus esperava que ele comprasse outro tipo de sacrifício?” Infelizmente, ela não entendeu a questão.
Não é que Deus não gostasse de hortaliças. Na verdade, Ele sabia que a oferta de Caim mascarava uma atitude pecaminosa. Caim não era totalmente dedicado a Deus, e demonstrava que não estava vivendo de acordo com Seus caminhos.
É fácil adorar a Deus no exterior enquanto mantemos o território interior longe dele. Judas escreve a respeito de pessoas religiosas, que usam as atividades religiosas para encobrir a realidade de suas vidas pecaminosas: “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim…” (Judas 11). Podemos servir a Deus fielmente, cantar louvores a Ele, e dar com desprendimento para a Sua obra, mas Deus não quer nada disso sem nossos corações.
O Senhor tem prioridade sobre nossos planos e sonhos? Ele vale mais do que o pecado que nos assedia? Ao demonstrarmos que Ele é mais valioso do que qualquer coisa ou pessoa em nossas vidas, essa é a oferta que Ele não recusará.
FONTE:
Joseph M. Stowell
Pensamento: Deus não recusará um coração entregue a Ele.
Leitura: Gênesis 4:1-7.
Fiquei encantada quando a minha vizinha recebeu uma Bíblia como presente de uma amiga que temos em comum. No entanto, ela parou de lê-la porque não conseguia compreender como Deus podia ser tão injusto em rejeitar a oferta de Caim. “Afinal”, disse ela, “sendo fazendeiro, ele trouxe simplesmente o que tinha. Por acaso Deus esperava que ele comprasse outro tipo de sacrifício?” Infelizmente, ela não entendeu a questão.
Não é que Deus não gostasse de hortaliças. Na verdade, Ele sabia que a oferta de Caim mascarava uma atitude pecaminosa. Caim não era totalmente dedicado a Deus, e demonstrava que não estava vivendo de acordo com Seus caminhos.
É fácil adorar a Deus no exterior enquanto mantemos o território interior longe dele. Judas escreve a respeito de pessoas religiosas, que usam as atividades religiosas para encobrir a realidade de suas vidas pecaminosas: “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim…” (Judas 11). Podemos servir a Deus fielmente, cantar louvores a Ele, e dar com desprendimento para a Sua obra, mas Deus não quer nada disso sem nossos corações.
O Senhor tem prioridade sobre nossos planos e sonhos? Ele vale mais do que o pecado que nos assedia? Ao demonstrarmos que Ele é mais valioso do que qualquer coisa ou pessoa em nossas vidas, essa é a oferta que Ele não recusará.
FONTE:
Joseph M. Stowell
segunda-feira, 24 de maio de 2010
SOLUÇOS (UM TRIBUTO DE SAUDADE)
SOLUÇOS
É comum, após chover,
escutar-se, a noite inteira,
o pingar de uma goteira,
num monótono bater.
E, se a gente sai pra ver,
do telhado sob a beira,
uma lata seresteira,
gota a gota, a receber.
Lata amiga, por que choras,
através de tantas horas,
sem te encheres nunca d'água?
Lembrar fazes corações
recebendo ingratidões
- sem jamais guardarem mágoa.
JORDANO PAULO DA SILVEIRA
(EXTRAÍDO DO LIVRO LAMPEJOS D'ALMA - 1976)
É comum, após chover,
escutar-se, a noite inteira,
o pingar de uma goteira,
num monótono bater.
E, se a gente sai pra ver,
do telhado sob a beira,
uma lata seresteira,
gota a gota, a receber.
Lata amiga, por que choras,
através de tantas horas,
sem te encheres nunca d'água?
Lembrar fazes corações
recebendo ingratidões
- sem jamais guardarem mágoa.
JORDANO PAULO DA SILVEIRA
(EXTRAÍDO DO LIVRO LAMPEJOS D'ALMA - 1976)
domingo, 23 de maio de 2010
QUANDO O ESPINHO FERE A ROSA
" A ESPERANÇA QUE SE ADIA FAZ ADOECER O CORAÇÃO, MAS O DESEJO CUMPRIDO É ÁRVORE DE VIDA" - PROVÉRBIOS 13:12
Ela é, sem dúvida, a mais bela.
Descrita em verso e em prosa é quem nos faz lembrar o amor, o encanto, a paixão, e é o símbolo dos relacionamentos fraternos, sensíveis e duradouros.
A rosa é flor delicada, que requer cuidados e dedicação de quem dela cuida.
Para se proteger em sua existência, a rosa desenvolveu espinhos que a cercam e impedem que o dano a alcance.
O espinho é arma eficaz.
Sua razão de ser é louvável e não se concebe uma rosa sem a proteção constante do espinho.
Acontece que alguma rosa, por temer demais o passar por sofrimentos, desenvolve excesso de espinhos para a sua própria proteção. Estes impedem toda e qualquer aproximação.
O colibri não se achega para sentir-lhe o perfume inigualável; o coelho do campo, com sua maciez e alegria, não se atreve a roçar-lhe o caule. Ele se resguarda do ataque certeiro dos espinhos. Até mesmo as flores do jardim dela se afastam por serem delicadas e perecíveis.
É neste contexto que digo: o espinho fere a rosa.
De que adiantam pétalas aveludadas, a beleza do orvalho aconchegado em seus botões, o perfume que a ornamenta se ninguém pode deles desfrutar?!...
Sozinha, fragilizada e entristecida, a rosa perde o seu melhor momento.
E a rainha das flores sucumbe ao excesso de proteção e cuidado.
Paulo Braga
Maio/2010
Ela é, sem dúvida, a mais bela.
Descrita em verso e em prosa é quem nos faz lembrar o amor, o encanto, a paixão, e é o símbolo dos relacionamentos fraternos, sensíveis e duradouros.
A rosa é flor delicada, que requer cuidados e dedicação de quem dela cuida.
Para se proteger em sua existência, a rosa desenvolveu espinhos que a cercam e impedem que o dano a alcance.
O espinho é arma eficaz.
Sua razão de ser é louvável e não se concebe uma rosa sem a proteção constante do espinho.
Acontece que alguma rosa, por temer demais o passar por sofrimentos, desenvolve excesso de espinhos para a sua própria proteção. Estes impedem toda e qualquer aproximação.
O colibri não se achega para sentir-lhe o perfume inigualável; o coelho do campo, com sua maciez e alegria, não se atreve a roçar-lhe o caule. Ele se resguarda do ataque certeiro dos espinhos. Até mesmo as flores do jardim dela se afastam por serem delicadas e perecíveis.
É neste contexto que digo: o espinho fere a rosa.
De que adiantam pétalas aveludadas, a beleza do orvalho aconchegado em seus botões, o perfume que a ornamenta se ninguém pode deles desfrutar?!...
Sozinha, fragilizada e entristecida, a rosa perde o seu melhor momento.
E a rainha das flores sucumbe ao excesso de proteção e cuidado.
Paulo Braga
Maio/2010
domingo, 16 de maio de 2010
"ADEMIR BARBOSA DE OLIVEIRA" (Provérbios 18:24)
Em 1995, já não me lembro mais por qual motivo, comentei sobre meu estado de espírito com um colega de trabalho.
Homem sensível, marcado pela vida, batalhador e dedicado pai de família, ouviu meus queixumes com a sensatez e a sabedoria de quem já sentiu na própria pele a incompreensão e a discriminação de uma sociedade maldosa e maliciosa.
Poeta, homem de boa qualidade literária, dominador das palavras e pensamentos, não me falou nada naquele momento, limitando-se a ouvir apenas.
Continuamos nossos afazeres de caixa de banco, no extinto Banespa, mais preocupados em dar conta da fila constante e prestar um atendimento de qualidade do que filosofar sobre nosso estado de espírito.
Fui surpreendido por um bilhete deixado em minha baia de caixa, rabiscado em papel de um bloco qualquer, com palavras amigas e inspiradoras que me conduziram pela compreensão do quanto aquele colega se identificava comigo em meu momento de sofrer.
Guardei o bilhete nas minhas coisas.
O tempo passou... Depois daquela data a vida trouxe suas surpresas, dentre elas a venda do banco, uma separação conjugal, a perda de entes queridos, o iniciar de outras atividades profissionais e novos relacionamentos.
Há poucos dias me chegou às mãos, pela 2ª vez, o bilhete motivador que meu colega escrevera há 15 anos atrás.
Eu o havia deixado dentro de uma bíblia que meu filho Fernando usou para estudar e, ao encontrar o bilhete, se apressou por fazê-lo voltar às minhas mãos.
Novamente aquelas palavras tocaram meu coração.
Compreendi o ensinamento precioso do livro de Provérbios; “O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado que um irmão”.
Verdadeiramente, Ademir... Deus o colocou em minha vida profissional para me ensinar sobre caráter, humildade e superação.
A você, meu irmão, uma única palavra: Obrigado!
Deus o conserve a pessoa vencedora que você é.
Paulo Braga Silveira Junior
Maio de 2010
Homem sensível, marcado pela vida, batalhador e dedicado pai de família, ouviu meus queixumes com a sensatez e a sabedoria de quem já sentiu na própria pele a incompreensão e a discriminação de uma sociedade maldosa e maliciosa.
Poeta, homem de boa qualidade literária, dominador das palavras e pensamentos, não me falou nada naquele momento, limitando-se a ouvir apenas.
Continuamos nossos afazeres de caixa de banco, no extinto Banespa, mais preocupados em dar conta da fila constante e prestar um atendimento de qualidade do que filosofar sobre nosso estado de espírito.
Fui surpreendido por um bilhete deixado em minha baia de caixa, rabiscado em papel de um bloco qualquer, com palavras amigas e inspiradoras que me conduziram pela compreensão do quanto aquele colega se identificava comigo em meu momento de sofrer.
Guardei o bilhete nas minhas coisas.
O tempo passou... Depois daquela data a vida trouxe suas surpresas, dentre elas a venda do banco, uma separação conjugal, a perda de entes queridos, o iniciar de outras atividades profissionais e novos relacionamentos.
Há poucos dias me chegou às mãos, pela 2ª vez, o bilhete motivador que meu colega escrevera há 15 anos atrás.
Eu o havia deixado dentro de uma bíblia que meu filho Fernando usou para estudar e, ao encontrar o bilhete, se apressou por fazê-lo voltar às minhas mãos.
Novamente aquelas palavras tocaram meu coração.
Compreendi o ensinamento precioso do livro de Provérbios; “O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado que um irmão”.
Verdadeiramente, Ademir... Deus o colocou em minha vida profissional para me ensinar sobre caráter, humildade e superação.
A você, meu irmão, uma única palavra: Obrigado!
Deus o conserve a pessoa vencedora que você é.
Paulo Braga Silveira Junior
Maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A OVELHA MANQUEIRA
“ A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei” (Ez 34:16)
A alguns anos atrás fui conduzido ao lugar em que meu coração encontra paz! Na visão fabricada pela imaginação, lá estava eu em meio à grande rebanho de ovelhas, a perder de vista, pela campina verdejante. Todo ele sob a luz e o cuidado do “bom pastor”.
Demorei para compreender "por quê" minha imaginação sobre um lugar de paz me levou ao meio daqueles animais; eu... que me julgava um líder e um guia espiritual... perdido entre tantos iguais a mim, tão carente e necessitado como todo o resto do rebanho!
A verdade é que sou uma ovelha manqueira. Meus pés vacilam freqüentemente, me levam à queda, me tornam ferido e machucado pelos constantes tombos. Como poderia pretender liderança quando não consigo sequer me manter no caminho a seguir?!...
Embora o pasto seja amplo, a campina verdejante, não é difícil me encontrar atolado no barro, ou emaranhado nos espinhos da vida. Meu balir é suplicante e só mesmo a paciência do meu Pastor para tantas e tantas vezes me buscar, consolar, nutrir e carregar nos Seus ombros.
Sou cobrado pelo meu agir! Querem de mim a conduta certa... o proceder correto... o caminhar em retidão. Mas meus pés me traem... e, quando vejo, lá estou eu, novamente, ribanceira abaixo, me encrencando nas pedras do rochedo, a rolar desordenadamente para o abismo.
Já chorei muito... já fiz chorar muito mais... e, sempre que “olho para meus pés”, fico a pensar quando conseguirei firmar meus artelhos e seguir firme pela “caminho” sem me ferir mais, sem causar ferimentos aos meus queridos, sem provocar mais decepções e mágoas.
Sei que, apesar de meu defeito, sou estimado pelo Pastor.
Me apego, portanto, à Sua promessa para comigo, e aguardo pela Sua redenção.
Senhor do meu viver: toma-me nas Tuas mãos e cuida de mim, porque sou fraco e inconstante; permita que, no dia de hoje, meus pés não me façam vacilar e eu possa andar segundo a Tua Palavra e o Teu querer, para a Glória do Teu Santo Nome.
Assim seja; Amém!
A alguns anos atrás fui conduzido ao lugar em que meu coração encontra paz! Na visão fabricada pela imaginação, lá estava eu em meio à grande rebanho de ovelhas, a perder de vista, pela campina verdejante. Todo ele sob a luz e o cuidado do “bom pastor”.
Demorei para compreender "por quê" minha imaginação sobre um lugar de paz me levou ao meio daqueles animais; eu... que me julgava um líder e um guia espiritual... perdido entre tantos iguais a mim, tão carente e necessitado como todo o resto do rebanho!
A verdade é que sou uma ovelha manqueira. Meus pés vacilam freqüentemente, me levam à queda, me tornam ferido e machucado pelos constantes tombos. Como poderia pretender liderança quando não consigo sequer me manter no caminho a seguir?!...
Embora o pasto seja amplo, a campina verdejante, não é difícil me encontrar atolado no barro, ou emaranhado nos espinhos da vida. Meu balir é suplicante e só mesmo a paciência do meu Pastor para tantas e tantas vezes me buscar, consolar, nutrir e carregar nos Seus ombros.
Sou cobrado pelo meu agir! Querem de mim a conduta certa... o proceder correto... o caminhar em retidão. Mas meus pés me traem... e, quando vejo, lá estou eu, novamente, ribanceira abaixo, me encrencando nas pedras do rochedo, a rolar desordenadamente para o abismo.
Já chorei muito... já fiz chorar muito mais... e, sempre que “olho para meus pés”, fico a pensar quando conseguirei firmar meus artelhos e seguir firme pela “caminho” sem me ferir mais, sem causar ferimentos aos meus queridos, sem provocar mais decepções e mágoas.
Sei que, apesar de meu defeito, sou estimado pelo Pastor.
Me apego, portanto, à Sua promessa para comigo, e aguardo pela Sua redenção.
Senhor do meu viver: toma-me nas Tuas mãos e cuida de mim, porque sou fraco e inconstante; permita que, no dia de hoje, meus pés não me façam vacilar e eu possa andar segundo a Tua Palavra e o Teu querer, para a Glória do Teu Santo Nome.
Assim seja; Amém!
domingo, 2 de maio de 2010
O PAPAGAIO E A LINHA
Em um concurso de pipas no ar
Bailando no espaço começam a voar.
São de várias cores, tamanho e padrão,
Que voam fazendo uma competição.
E surge no espaço um famoso balão
Mui alto, voando em rútilo clarão,
Sozinho, sem linha, a calor sustentado,
Subia mais alto sem ser perturbdo.
A pipa queria chegar às alturas
Tão belas, sonhadas, daquele balão,
Mas viu lá na linha que a dirigia
Alguém segurando bem firma na mão.
Soltava, prendia, pra dar direção
Ao lado das outras em competição.
Sem muito ser vista fazendo progresso,
A pipa se queixa do pouco sucesso:
"Esta linha intrusa, sempre a me guiar,
Não me deixa solta pra livre voar!
Debaixo de regras e sujeita a lei,
Não posso chegar ao lugar que sonhei!"
Dando um arremesso, a linha quebrou!
E agora, sem regras, o espaço enfrentou.
Fugiu-lhe a firmeza e faltou direção:
Não era mais pipa, nem era balão...
E agora caindo, num galho enganchou.
Sem cauda, sem linha, o papel se rasgou.
No sonhado sucesso da estranha loucura,
deixou a lição pra quem tenta aventura:
Se voce se sente pipa e deseja ser balão,
Cuidado com aventuras que violam tradição.
Normas, leis e paradigmas dão firmeza e proteção.
Deixe a cabeça sonhar, mas conserve os pés no chão!
Abdoral Fernandes Silva
17/09/03
Bailando no espaço começam a voar.
São de várias cores, tamanho e padrão,
Que voam fazendo uma competição.
E surge no espaço um famoso balão
Mui alto, voando em rútilo clarão,
Sozinho, sem linha, a calor sustentado,
Subia mais alto sem ser perturbdo.
A pipa queria chegar às alturas
Tão belas, sonhadas, daquele balão,
Mas viu lá na linha que a dirigia
Alguém segurando bem firma na mão.
Soltava, prendia, pra dar direção
Ao lado das outras em competição.
Sem muito ser vista fazendo progresso,
A pipa se queixa do pouco sucesso:
"Esta linha intrusa, sempre a me guiar,
Não me deixa solta pra livre voar!
Debaixo de regras e sujeita a lei,
Não posso chegar ao lugar que sonhei!"
Dando um arremesso, a linha quebrou!
E agora, sem regras, o espaço enfrentou.
Fugiu-lhe a firmeza e faltou direção:
Não era mais pipa, nem era balão...
E agora caindo, num galho enganchou.
Sem cauda, sem linha, o papel se rasgou.
No sonhado sucesso da estranha loucura,
deixou a lição pra quem tenta aventura:
Se voce se sente pipa e deseja ser balão,
Cuidado com aventuras que violam tradição.
Normas, leis e paradigmas dão firmeza e proteção.
Deixe a cabeça sonhar, mas conserve os pés no chão!
Abdoral Fernandes Silva
17/09/03
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ABENÇOADOS, MESMO EM MEIO AO SOFRIMENTO
A nossa compreensão sobre o sofrimento, quando experimentamos a novidade de vida proposta em Cristo Jesus, nos leva a entender que argumentos sobre sofrimento na forma de maldição hereditária, como a embasada equivocadamente por Ex. 20:5; Ex. 34: 6 e 7; Nm 14:18 desmoronam diante de verdades como as expostas em I Pe 1: 18 e 19, que nos faz perceber que o preço da nossa redenção é pleno e eficaz sobre toda e qualquer maldição, Dt. 24:16 que desmente a vingança dos erros dos pais sobre os filhos; Ez. 18: 1 a 4 que mostra que os pecados dos pais não são descontados nos filhos; Gl. 3: 11 a 14, que nos mostra ter Cristo Jesus tomado nosso lugar nas maldições; II Cor. 5:17, que nos revela que, uma vez convertido a Cristo, somos nova criatura e as coisas antigas (como pretensas maldições) já passaram e tudo se fez novo; I Jo. 2: 1 a 6 que nos ensina que, uma vez convertidos, podemos ter a certeza de que Cristo nos representa junto ao Pai quando tropeçamos em nosso viver, abolindo de vez qualquer forma de maldição hereditária.
O Sofrimento é inerente à condição temporal. O Homem de Deus vive sob a promessa vindoura e nela se fia diante do sofrimento.
É o descrito em Hebreus 11: 8 a 40! Ali entendemos que, mesmo os nossos patriarcas da fé experimentaram o sofrimento aqui, porém caminharam esperando a Pátria celestial e isso fez deles homens amados por Deus.
Efésios 1:3 a 14 lança luz sob a verdade de que fomos: abençoados (e não amaldiçoados por nenhuma herança paterna); escolhidos; predestinados; adotados como filhos; redimidos; selados com o Santo Espírito da promessa... Portanto, equivocada é a pregação que enfatiza sofrimento como castigo recebido por erro de nossos antepassados.
Fomos libertos em Cristo Jesus. Nada mais poderá nos afastar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. (Rm 8:39)
Graças a Deus por isto.
O Sofrimento é inerente à condição temporal. O Homem de Deus vive sob a promessa vindoura e nela se fia diante do sofrimento.
É o descrito em Hebreus 11: 8 a 40! Ali entendemos que, mesmo os nossos patriarcas da fé experimentaram o sofrimento aqui, porém caminharam esperando a Pátria celestial e isso fez deles homens amados por Deus.
Efésios 1:3 a 14 lança luz sob a verdade de que fomos: abençoados (e não amaldiçoados por nenhuma herança paterna); escolhidos; predestinados; adotados como filhos; redimidos; selados com o Santo Espírito da promessa... Portanto, equivocada é a pregação que enfatiza sofrimento como castigo recebido por erro de nossos antepassados.
Fomos libertos em Cristo Jesus. Nada mais poderá nos afastar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. (Rm 8:39)
Graças a Deus por isto.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O SOFRIMENTO E A VIDA CRISTÃ
Os alunos da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas – SP, puderam se saciar com o estudo bíblico iniciado neste domingo, 11 de abril de 2010.
Versando sobre o sofrimento e a vida cristã, fomos levados a analisar os textos bíblicos que narram a agonia de Cristo Jesus desde o Getsêmani até o entregar do Espírito, na cruz do Calvário.
Com análise comentada por referencias de médico credenciado, os pontos destacados sobre a intensidade do sofrer de Cristo foram, um a um, sendo apresentados aos alunos ali reunidos pelo preletor, Presbítero Josué de Oliveira que, de forma clara e precisa, foi enumerando as situações de sofrimento intenso vivenciados pelo próprio Deus encarnado, Jesus, o Cristo.
O sofrimento que é peculiar à vida de todo ser humano nem sempre apresenta explicação. Existem situações em que até mesmo o mais devoto dos crentes fica sem um porquê, sem um referencial, um apôio para explicar tal sofrer. Contudo...Quando levados a ponderar sobre a forma como o próprio Deus experimenta a dor intensa e a manifesta à humanidade através de Cristo, passamos a entender que todo o sofrimento, por mais intenso ou extenso que se apresente, tem a compaixão do Criador e a certeza de que também passará, uma vez que Jesus venceu e concede a todo aquele que nele crê a vitória sobre o sofrimento.
“No mundo passais por aflições...Mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (João 16:33)
Ancorados nesta certeza podemos deixar a agitação das aflições açoitar o barco de nossa existência, sabedores de que os embates não terão um final vitorioso sobre o nosso viver. Mesmo que a morte se nos apresente, como aconteceu ao filho de Deus, temos a garantia da Ressurreição e as promessas da Vida Eterna a nos fortalecer o espírito e acalentar a nossa fé.
Sofrer é da condição humana! Crer na superação e na vitória final é apenas para aqueles que têm em Cristo Jesus a razão de seu viver.
Versando sobre o sofrimento e a vida cristã, fomos levados a analisar os textos bíblicos que narram a agonia de Cristo Jesus desde o Getsêmani até o entregar do Espírito, na cruz do Calvário.
Com análise comentada por referencias de médico credenciado, os pontos destacados sobre a intensidade do sofrer de Cristo foram, um a um, sendo apresentados aos alunos ali reunidos pelo preletor, Presbítero Josué de Oliveira que, de forma clara e precisa, foi enumerando as situações de sofrimento intenso vivenciados pelo próprio Deus encarnado, Jesus, o Cristo.
O sofrimento que é peculiar à vida de todo ser humano nem sempre apresenta explicação. Existem situações em que até mesmo o mais devoto dos crentes fica sem um porquê, sem um referencial, um apôio para explicar tal sofrer. Contudo...Quando levados a ponderar sobre a forma como o próprio Deus experimenta a dor intensa e a manifesta à humanidade através de Cristo, passamos a entender que todo o sofrimento, por mais intenso ou extenso que se apresente, tem a compaixão do Criador e a certeza de que também passará, uma vez que Jesus venceu e concede a todo aquele que nele crê a vitória sobre o sofrimento.
“No mundo passais por aflições...Mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (João 16:33)
Ancorados nesta certeza podemos deixar a agitação das aflições açoitar o barco de nossa existência, sabedores de que os embates não terão um final vitorioso sobre o nosso viver. Mesmo que a morte se nos apresente, como aconteceu ao filho de Deus, temos a garantia da Ressurreição e as promessas da Vida Eterna a nos fortalecer o espírito e acalentar a nossa fé.
Sofrer é da condição humana! Crer na superação e na vitória final é apenas para aqueles que têm em Cristo Jesus a razão de seu viver.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
ENTREGAR O ESPÍRITO
Era a manhã de uma úmida sexta-feira de outono; nublada e fria. Jorge acordou, como de costume, às 05:30 hs da madrugada, preparou o café, tomou banho, barbeou-se e vestiu-se para trabalhar.
Seus pensamentos recordaram o dia em que tomou conhecimento de que seu filho, de 17 anos, se envolvera com as drogas. Desde então começara uma batalha diária na tentativa de resgatar o jovem do destino deplorável para aqueles que enveredam por este caminho.
A lida tornou-se exaustiva e frustrante, uma vez que o rapaz, a cada dia, se afundava mais e mais no vício.
Não tardou muito para que Jorge aprendesse uma das mais difíceis lições do amadurecimento cristão: o entregar o espírito às mãos de Deus e deixar que Ele tome conta da situação.
Foi na Páscoa de 1983 que Jorge ouviu, pela primeira vez, a leitura do texto de Lucas 23, narrativa que revela as palavras de Jesus na Cruz do Calvário. Dentre elas, o momento supremo em que o Filho de Deus, cumprida a sua Obra Redentora a favor da humanidade e consumado o plano de Salvação, exclama:
- Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc. 23:46)
As palavras ecoaram no coração de Jorge durante a celebração. Desde então é o que Jorge faz todas as manhãs antes de dar início a mais um dia em que sabe que sua luta em favor do filho será difícil e desgastante. Sabe, também, que no Amor de Deus, seu problema terá solução, um dia, e que o Senhor dará resposta aos anseios de seu coração.
Render o espírito é o caminho mais seguro para quem precisa descansar e, aprender a esperar na Vontade do Altíssimo, é a mais rica lição para a alma humana.
Bem-aventurado todo aquele que, ao raiar de uma nova manhã, pode entregar seu espírito às mãos do Pai e sair descansado para os embates do dia-a-dia, que guarda nele o seu próprio mal.
Seus pensamentos recordaram o dia em que tomou conhecimento de que seu filho, de 17 anos, se envolvera com as drogas. Desde então começara uma batalha diária na tentativa de resgatar o jovem do destino deplorável para aqueles que enveredam por este caminho.
A lida tornou-se exaustiva e frustrante, uma vez que o rapaz, a cada dia, se afundava mais e mais no vício.
Não tardou muito para que Jorge aprendesse uma das mais difíceis lições do amadurecimento cristão: o entregar o espírito às mãos de Deus e deixar que Ele tome conta da situação.
Foi na Páscoa de 1983 que Jorge ouviu, pela primeira vez, a leitura do texto de Lucas 23, narrativa que revela as palavras de Jesus na Cruz do Calvário. Dentre elas, o momento supremo em que o Filho de Deus, cumprida a sua Obra Redentora a favor da humanidade e consumado o plano de Salvação, exclama:
- Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc. 23:46)
As palavras ecoaram no coração de Jorge durante a celebração. Desde então é o que Jorge faz todas as manhãs antes de dar início a mais um dia em que sabe que sua luta em favor do filho será difícil e desgastante. Sabe, também, que no Amor de Deus, seu problema terá solução, um dia, e que o Senhor dará resposta aos anseios de seu coração.
Render o espírito é o caminho mais seguro para quem precisa descansar e, aprender a esperar na Vontade do Altíssimo, é a mais rica lição para a alma humana.
Bem-aventurado todo aquele que, ao raiar de uma nova manhã, pode entregar seu espírito às mãos do Pai e sair descansado para os embates do dia-a-dia, que guarda nele o seu próprio mal.
terça-feira, 6 de abril de 2010
INSPIRAÇÃO DIVINA
Como podemos saber que a Bíblia foi
inspirada por Deus?
Pelo Testemunho de Jesus sobre o Antigo
Testamento. Em Mt 22.29 Ele diz — Errais, não
conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.
Em Jo 5:39 — Examinais as Escrituras, porque
julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas
que testificam de mim. Além disso, a própria Bíblia
dá testemunho sobre sua natureza. 2 Tm 3.16-17
diz assim — Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim de que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra. Agora, a melhor prova
de que a Bíblia é inspirada por Deus está na
experiência de milhões de pessoas cuja vida foi
transformada pela leitura da Escritura. Outra prova
é a nossa própria experiência de sentir Deus falando
conosco, quando lemos a Bíblia. Tudo isso é
evidência da inspiração divina das Escrituras. Mas,
como esta aceitação é matéria de fé e não de prova
científica, só a operação do Espírito Santo em nós é
que nos dá a convicção de que a Bíblia é a palavra
de Deus.
(Extraído do Livro “A Razão da Nossa Fé,
do Rev. Adão Carlos F. Nascimento)
inspirada por Deus?
Pelo Testemunho de Jesus sobre o Antigo
Testamento. Em Mt 22.29 Ele diz — Errais, não
conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.
Em Jo 5:39 — Examinais as Escrituras, porque
julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas
que testificam de mim. Além disso, a própria Bíblia
dá testemunho sobre sua natureza. 2 Tm 3.16-17
diz assim — Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim de que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra. Agora, a melhor prova
de que a Bíblia é inspirada por Deus está na
experiência de milhões de pessoas cuja vida foi
transformada pela leitura da Escritura. Outra prova
é a nossa própria experiência de sentir Deus falando
conosco, quando lemos a Bíblia. Tudo isso é
evidência da inspiração divina das Escrituras. Mas,
como esta aceitação é matéria de fé e não de prova
científica, só a operação do Espírito Santo em nós é
que nos dá a convicção de que a Bíblia é a palavra
de Deus.
(Extraído do Livro “A Razão da Nossa Fé,
do Rev. Adão Carlos F. Nascimento)
segunda-feira, 29 de março de 2010
MARYELLEN E O SABER OUVIR
“ O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos ao conselho.” Provérbios 12:15
Maryellen é aluna do 3º ano do Ensino Médio em escola pública de Campinas.
Menina simples, hoje com 17 anos, buscou conforto na Palavra de Deus aos 12 anos quando seus pais se separaram e sua mãe teve de sustenta-la trabalhando em loja de uma grande empresa de Eletrodomésticos.
Com apôio de irmãos da Igreja Batista local, Maryellen conheceu o Evangelho e abraçou a vida de fé em nosso Senhor, Jesus Cristo.
Aluna dedicada, prestou atenção às aulas de Matemática e aos conselhos de sua professora, no ano passado, quando ainda cursava o 2º ano. A docente incentivava os alunos de sua classe a cursarem um projeto da rede estadual que prepara jovens para se profissionalizarem oferecendo-lhes ensino de informática, administração, economia, inglês, prestando-lhes, ainda, noções de postura profissional, ética, atendimento telefônico, enfim... Formando o jovem para o ingresso no mercado de trabalho.
Dos 120 alunos que ouviram a mestra, apenas Maryellen seguiu o conselho recebido. Fez o curso sugerido. Ao final do período prestou um Concurso para estagiário de importante órgão público da área de securidade social, obtendo o 1º lugar.
Hoje, a jovem estudante percebe um salário de R$ 1.200,00 por 4 horas de trabalho diário, mais R$ 300,00 de Vale Refeição além do vale transporte e pode, assim, ajudar a mãe nas despesas domésticas.
Verdadeiramente, sábio é aquele que dá ouvidos a conselhos.
Maryellen é aluna do 3º ano do Ensino Médio em escola pública de Campinas.
Menina simples, hoje com 17 anos, buscou conforto na Palavra de Deus aos 12 anos quando seus pais se separaram e sua mãe teve de sustenta-la trabalhando em loja de uma grande empresa de Eletrodomésticos.
Com apôio de irmãos da Igreja Batista local, Maryellen conheceu o Evangelho e abraçou a vida de fé em nosso Senhor, Jesus Cristo.
Aluna dedicada, prestou atenção às aulas de Matemática e aos conselhos de sua professora, no ano passado, quando ainda cursava o 2º ano. A docente incentivava os alunos de sua classe a cursarem um projeto da rede estadual que prepara jovens para se profissionalizarem oferecendo-lhes ensino de informática, administração, economia, inglês, prestando-lhes, ainda, noções de postura profissional, ética, atendimento telefônico, enfim... Formando o jovem para o ingresso no mercado de trabalho.
Dos 120 alunos que ouviram a mestra, apenas Maryellen seguiu o conselho recebido. Fez o curso sugerido. Ao final do período prestou um Concurso para estagiário de importante órgão público da área de securidade social, obtendo o 1º lugar.
Hoje, a jovem estudante percebe um salário de R$ 1.200,00 por 4 horas de trabalho diário, mais R$ 300,00 de Vale Refeição além do vale transporte e pode, assim, ajudar a mãe nas despesas domésticas.
Verdadeiramente, sábio é aquele que dá ouvidos a conselhos.
A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA
O conceito de Igreja tem duas conotações:
1- como “EKKLÉSIA”, ou seja, ajuntamento / reunião.
2- No sentido de indivíduo portador do Espírito Santo de Deus
Como Ekklésia, os estados da Grécia se referiam à reunião dos cidadãos convocados à assembléias legislativas ou para outros fins (como narrado em Atos 19: 23 a 40, por exemplo). A partir deste conceito, os escritores sagrados empregam esta palavra (Ekklésia) para designar uma comunidade que “reconhece o Senhor Jesus Cristo como Supremo Legislador”, e que se consagram para adoração religiosa. (Dicionário da Bíblia – John D. Davis).
Igreja, no sentido de portadores do Espírito, encontra base em II Coríntios 6:16 – “Porque somos Santuário do Deus vivo” e “no qual também vós, juntamente estais sendo edificados para Habitação de Deus no Espírito” – (Efésios 2:22).
Chamados a compor a Grande Família de Deus, como pequeninos grãos de areia da praia, recebemos a alegria de um viver em Novidade de Vida. Fomos escolhidos pelo Senhor e vocacionados para serví-Lo em Espírito e em Verdade.
Assim, separados para Deus, como Igreja, devemos nos manter também “separados” das coisas mundanas (II Coríntios 6: 14 a 18).
Nós representamos o Reino de Deus na terra. Sendo “embaixadores em nome de Cristo” (II Coríntios 5:20), o nosso proceder individual deve espelhar Aquele a quem representamos. Por isso é relevante a Educação Cristã na Igreja que nos ensina:
a) Procedimento no Lar – I Pedro 3: 7 a 11
b) Procedimento na Sociedade – I Pedro 2: 11 a 17
c) Procedimento na Igreja – I Pedro 4: 7 a 11
d) Procedimento na Grande Família – Tito 2: 1 a 10
Nosso viver como Cristãos deve “Proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9) em todos os sentidos, a cada dia, em toda oportunidade.
Somos Testemunhas do amor de Deus, das suas misericórdias que se renovam a cada manhã, dos Seus poderosos feitos, da Sua Grandeza e compaixão.
Como seres educados no Senhor Jesus, nós nos alegramos à semelhança do ensinado em Jeremias 9:24, “em conhecer e saber que Cristo é o Senhor e que faz misericórdia, juízo e justiça na terra”, porque estas coisas agradam ao Senhor.
Façamos como nos ensina a Palavra. Vivamos a novidade de vida que nos está proposta com a alegria daqueles que Conhecem o seu Senhor e Rei e que o proclamam em Espírito e em Verdade.
Aleluia! Amém
1- como “EKKLÉSIA”, ou seja, ajuntamento / reunião.
2- No sentido de indivíduo portador do Espírito Santo de Deus
Como Ekklésia, os estados da Grécia se referiam à reunião dos cidadãos convocados à assembléias legislativas ou para outros fins (como narrado em Atos 19: 23 a 40, por exemplo). A partir deste conceito, os escritores sagrados empregam esta palavra (Ekklésia) para designar uma comunidade que “reconhece o Senhor Jesus Cristo como Supremo Legislador”, e que se consagram para adoração religiosa. (Dicionário da Bíblia – John D. Davis).
Igreja, no sentido de portadores do Espírito, encontra base em II Coríntios 6:16 – “Porque somos Santuário do Deus vivo” e “no qual também vós, juntamente estais sendo edificados para Habitação de Deus no Espírito” – (Efésios 2:22).
Chamados a compor a Grande Família de Deus, como pequeninos grãos de areia da praia, recebemos a alegria de um viver em Novidade de Vida. Fomos escolhidos pelo Senhor e vocacionados para serví-Lo em Espírito e em Verdade.
Assim, separados para Deus, como Igreja, devemos nos manter também “separados” das coisas mundanas (II Coríntios 6: 14 a 18).
Nós representamos o Reino de Deus na terra. Sendo “embaixadores em nome de Cristo” (II Coríntios 5:20), o nosso proceder individual deve espelhar Aquele a quem representamos. Por isso é relevante a Educação Cristã na Igreja que nos ensina:
a) Procedimento no Lar – I Pedro 3: 7 a 11
b) Procedimento na Sociedade – I Pedro 2: 11 a 17
c) Procedimento na Igreja – I Pedro 4: 7 a 11
d) Procedimento na Grande Família – Tito 2: 1 a 10
Nosso viver como Cristãos deve “Proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9) em todos os sentidos, a cada dia, em toda oportunidade.
Somos Testemunhas do amor de Deus, das suas misericórdias que se renovam a cada manhã, dos Seus poderosos feitos, da Sua Grandeza e compaixão.
Como seres educados no Senhor Jesus, nós nos alegramos à semelhança do ensinado em Jeremias 9:24, “em conhecer e saber que Cristo é o Senhor e que faz misericórdia, juízo e justiça na terra”, porque estas coisas agradam ao Senhor.
Façamos como nos ensina a Palavra. Vivamos a novidade de vida que nos está proposta com a alegria daqueles que Conhecem o seu Senhor e Rei e que o proclamam em Espírito e em Verdade.
Aleluia! Amém
terça-feira, 23 de março de 2010
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA VIDA ESPIRITUAL
A educação Cristã na vida espiritual obedece ao princípio de João 4: 24 onde aprendemos que “Deus é Espírito e importa que os seus adoradores o adorem em Espírito e em Verdade”. O homem chamado por Deus para ser um cristão tem o seu interior mudado pelo poder do Espírito; essa mudança se faz sentir no seio da família, mas requer um amadurecimento e um crescimento que ocorre unicamente por conta do relacionamento Pessoal entre Criador e Criatura.
Essa novidade de vida, o descobrir a Deus, o ampliar a visão que temos desse Senhor amoroso e presente, nos coloca em alguns dilemas pessoais, posto que o homem ainda é carnal e sua natureza pecaminosa ainda habita o seu ser.
Romanos 7: 14 a 25 fala deste conflito entre o querer fazer o bem e não conseguir; o texto nos ensina que há duas naturezas na vida humana, a carnal e a espiritual, que se diferem entre si.
Paulo, escrevendo a sua primeira carta aos coríntios, nos fala no capítulo 2, versos 6 a 16, que Deus mesmo nos revela, espiritualmente, os segredos do Seu coração e vai nos habilitando a compreender os Seus caminhos e a Sua vontade. Ao adquirirmos uma mente tal qual a do próprio Cristo, vamos percebendo no nosso dia a dia qual caminho seguir e por onde andar de forma a estarmos em perfeita harmonia com o querer de Deus.
Esse processo de crescimento é natural e difere de pessoa para pessoa. Erra, portanto, todo aquele que julga a seu irmão por ele não estar no mesmo patamar de Conhecimento de Deus ou de aperfeiçoamento cristão. Cada um é cada um! Cada ser tem o seu momento e o seu crescimento se deve à sua própria e individual comunhão com o Senhor. (I Cor. 3: 1 a 3).
O Crescer Espiritualmente, portanto, é uma parte da novidade de vida cristã que pertence a cada servo do Senhor e que deve ser respeitada e admirada por todo o Corpo como parte integrante de um processo maravilhoso realizado pelo próprio Senhor Jesus.
Graças a Deus por isso.
Essa novidade de vida, o descobrir a Deus, o ampliar a visão que temos desse Senhor amoroso e presente, nos coloca em alguns dilemas pessoais, posto que o homem ainda é carnal e sua natureza pecaminosa ainda habita o seu ser.
Romanos 7: 14 a 25 fala deste conflito entre o querer fazer o bem e não conseguir; o texto nos ensina que há duas naturezas na vida humana, a carnal e a espiritual, que se diferem entre si.
Paulo, escrevendo a sua primeira carta aos coríntios, nos fala no capítulo 2, versos 6 a 16, que Deus mesmo nos revela, espiritualmente, os segredos do Seu coração e vai nos habilitando a compreender os Seus caminhos e a Sua vontade. Ao adquirirmos uma mente tal qual a do próprio Cristo, vamos percebendo no nosso dia a dia qual caminho seguir e por onde andar de forma a estarmos em perfeita harmonia com o querer de Deus.
Esse processo de crescimento é natural e difere de pessoa para pessoa. Erra, portanto, todo aquele que julga a seu irmão por ele não estar no mesmo patamar de Conhecimento de Deus ou de aperfeiçoamento cristão. Cada um é cada um! Cada ser tem o seu momento e o seu crescimento se deve à sua própria e individual comunhão com o Senhor. (I Cor. 3: 1 a 3).
O Crescer Espiritualmente, portanto, é uma parte da novidade de vida cristã que pertence a cada servo do Senhor e que deve ser respeitada e admirada por todo o Corpo como parte integrante de um processo maravilhoso realizado pelo próprio Senhor Jesus.
Graças a Deus por isso.
quarta-feira, 17 de março de 2010
A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMILIA
A educação cristã na família é uma das mais interessantes oportunidades de percebermos a Novidade de Vida que o viver com Cristo nos propicia.
Viver o cristianismo em família requer algumas regras que principia com a Grande Comissão, em Atos 1:8, quando somos chamados a sermos TESTEMUNHAS de Cristo; vale dizer que começamos tal testemunho dentro de nossos próprios lares.
Josué foi orientado a marcar um acontecimento atípico, qual seja, a travessia do rio Jordão, levantando um marco de pedras para que as gerações futuras, distantes do fato em si, ao observarem o amontoado de pedras viessem a tomar conhecimento do que Deus havia feito ao Seu povo ali, quando o fez passar a seco pelas águas do rio. Tais pedras serviriam de testemunho aos futuros membros da família. (Josué 4: 1 a 7)
Assim é com o crente em seu lar; ele é um marco das maravilhas que Deus opera em seu viver.
Tal testemunho, contudo, deve ser embasado e amparado pela Vontade de Deus. Para isso, mister se faz que recorramos à Palavra de Deus, a bíblia, como única fonte de regra e de prática para o viver do homem. É a palavra do Senhor que vai nos nortear na educação de nossos filhos, no nosso relacionamento conjugal, etc...(Efésios 6:4, por exemplo).
Como resultado prático deste testemunho, veremos filhos que, quando crescerem, não se apartarão do caminho reto; cônjuges incrédulos que passarão a ter parâmetros do que seja o cristianismo pelo próprio convívio com o crente; e até mesmo seus empregados domésticos poderão ser alcançados pela alegria que é um viver renovador, uma verdadeira Novidade de Vida, revelada pelo crente em seu convívio familiar.
A educação cristã em família é a semente de uma sociedade mais justa e mais equitativa; um futuro mais alegre e feliz; uma esperança para um mundo tão conturbado e perdido.
Viver o cristianismo em família requer algumas regras que principia com a Grande Comissão, em Atos 1:8, quando somos chamados a sermos TESTEMUNHAS de Cristo; vale dizer que começamos tal testemunho dentro de nossos próprios lares.
Josué foi orientado a marcar um acontecimento atípico, qual seja, a travessia do rio Jordão, levantando um marco de pedras para que as gerações futuras, distantes do fato em si, ao observarem o amontoado de pedras viessem a tomar conhecimento do que Deus havia feito ao Seu povo ali, quando o fez passar a seco pelas águas do rio. Tais pedras serviriam de testemunho aos futuros membros da família. (Josué 4: 1 a 7)
Assim é com o crente em seu lar; ele é um marco das maravilhas que Deus opera em seu viver.
Tal testemunho, contudo, deve ser embasado e amparado pela Vontade de Deus. Para isso, mister se faz que recorramos à Palavra de Deus, a bíblia, como única fonte de regra e de prática para o viver do homem. É a palavra do Senhor que vai nos nortear na educação de nossos filhos, no nosso relacionamento conjugal, etc...(Efésios 6:4, por exemplo).
Como resultado prático deste testemunho, veremos filhos que, quando crescerem, não se apartarão do caminho reto; cônjuges incrédulos que passarão a ter parâmetros do que seja o cristianismo pelo próprio convívio com o crente; e até mesmo seus empregados domésticos poderão ser alcançados pela alegria que é um viver renovador, uma verdadeira Novidade de Vida, revelada pelo crente em seu convívio familiar.
A educação cristã em família é a semente de uma sociedade mais justa e mais equitativa; um futuro mais alegre e feliz; uma esperança para um mundo tão conturbado e perdido.
terça-feira, 9 de março de 2010
EDUCAÇÃO PESSOAL
“Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.” Sl. 32:8
Conhecer a Deus é o que nos leva a descobrir a alegria de uma novidade de vida. A cada passo com Jesus, a cada manhã, em cada momento de nossas vidas, prazerosamente vamos descobrindo particularidades deste relacionamento único, criatura e criador.
Conhecer a essência Divina é tão maravilhoso que é comparado com a própria satisfação da Vida Eterna, como nos ensina a Palavra:
“E a vida eterna é essa; que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3
Quando pensamos na vida que nos aguarda, no porvir, devemos incluir a expectativa da qual já nos apropriamos hoje, de que teremos a imensa alegria de Conhecer intimamente ao nosso Senhor e Redentor, numa satisfação que não tem fim, e que só nos completa como indivíduos.
Portanto, quando permito essa Comunhão diária com o meu Senhor, já começo, aqui, a desfrutar da Vida Eterna que a Sua vida e obra me garantem.
Somos desafiados a conhecer a Jesus em Sua Palavra: “Provai e vede que o Senhor é bom.” Sl. 34:8
É esse descobrir Deus que nos Educa na vida Cristã, que nos aprimora como Cidadãos do Reino, que nos faz pessoas melhores nos relacionamentos e diante do dom da vida. É um ato pessoal que não deve permitir a interferência de mais nada. Basta, por si só, o ouvir a Palavra deixada pelo Espírito por meio dos profetas e buscá-Lo em nosso coração, em Espírito e em Verdade.
E o Senhor nos instruirá e nos ensinará o Caminho que temos a seguir.
Conhecer a Deus é o que nos leva a descobrir a alegria de uma novidade de vida. A cada passo com Jesus, a cada manhã, em cada momento de nossas vidas, prazerosamente vamos descobrindo particularidades deste relacionamento único, criatura e criador.
Conhecer a essência Divina é tão maravilhoso que é comparado com a própria satisfação da Vida Eterna, como nos ensina a Palavra:
“E a vida eterna é essa; que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3
Quando pensamos na vida que nos aguarda, no porvir, devemos incluir a expectativa da qual já nos apropriamos hoje, de que teremos a imensa alegria de Conhecer intimamente ao nosso Senhor e Redentor, numa satisfação que não tem fim, e que só nos completa como indivíduos.
Portanto, quando permito essa Comunhão diária com o meu Senhor, já começo, aqui, a desfrutar da Vida Eterna que a Sua vida e obra me garantem.
Somos desafiados a conhecer a Jesus em Sua Palavra: “Provai e vede que o Senhor é bom.” Sl. 34:8
É esse descobrir Deus que nos Educa na vida Cristã, que nos aprimora como Cidadãos do Reino, que nos faz pessoas melhores nos relacionamentos e diante do dom da vida. É um ato pessoal que não deve permitir a interferência de mais nada. Basta, por si só, o ouvir a Palavra deixada pelo Espírito por meio dos profetas e buscá-Lo em nosso coração, em Espírito e em Verdade.
E o Senhor nos instruirá e nos ensinará o Caminho que temos a seguir.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
NOVIDADE DE VIDA
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” - Romanos 6:4
A Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, estará estudando durante todo o ano de 2010 a riqueza do Caminhar em Novidade de Vida, conforme o texto de Romanos 6:4.
O tema desperta as mais alegres concepções sobre viver uma novidade.
A poucos dias pudemos acompanhar a maneira empolgada com que minha filha mais nova anunciava a todos que havia passado no concurso para Tecnico em Agropecuaria, em escola Federal de Muzambinho. Já alojada para o início do ano letivo, seu contentamento e felicidade é facilmente compartilhado com todos que a conhecem.
Esta expectativa de uma nova vida, condicionada à realização de sonhos e anseios do coração, bem ilustram o sentimento que invade a alma do Cristão quando recebe do Santo Espírito o chamado para um viver novo, revestido das promessas do Senhor Jesus. Saber que irá desfrutar de novas experiências, novas conquistas, novos empreendimentos, faz com que o recém convertido sinta uma alegria exuberante que o motiva a querer contar a todo o mundo o presente que recebeu do Pai.
Novidade de vida se condiciona a Conhecer a Deus a cada dia... Descobrir Seus desejos, Seus pensamentos... Sua vontade para conosco. Novidade de Vida é passar a ter atitudes e reações diferentes frente aos mesmos velhos e constantes problemas da condição humana; uma vez que agora somos direcionados por um Deus que, apesar de ser o mesmo ontem, hoje e sempre, se manifesta a nós de maneira diversa e diferente a cada manhã.
Efetivamente, o viver com Cristo é uma constante Novidade que se revela a cada instante.
Feliz o homem que faz da cada dia uma novidade de vida à Luz da Palavra do Senhor.
A Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, estará estudando durante todo o ano de 2010 a riqueza do Caminhar em Novidade de Vida, conforme o texto de Romanos 6:4.
O tema desperta as mais alegres concepções sobre viver uma novidade.
A poucos dias pudemos acompanhar a maneira empolgada com que minha filha mais nova anunciava a todos que havia passado no concurso para Tecnico em Agropecuaria, em escola Federal de Muzambinho. Já alojada para o início do ano letivo, seu contentamento e felicidade é facilmente compartilhado com todos que a conhecem.
Esta expectativa de uma nova vida, condicionada à realização de sonhos e anseios do coração, bem ilustram o sentimento que invade a alma do Cristão quando recebe do Santo Espírito o chamado para um viver novo, revestido das promessas do Senhor Jesus. Saber que irá desfrutar de novas experiências, novas conquistas, novos empreendimentos, faz com que o recém convertido sinta uma alegria exuberante que o motiva a querer contar a todo o mundo o presente que recebeu do Pai.
Novidade de vida se condiciona a Conhecer a Deus a cada dia... Descobrir Seus desejos, Seus pensamentos... Sua vontade para conosco. Novidade de Vida é passar a ter atitudes e reações diferentes frente aos mesmos velhos e constantes problemas da condição humana; uma vez que agora somos direcionados por um Deus que, apesar de ser o mesmo ontem, hoje e sempre, se manifesta a nós de maneira diversa e diferente a cada manhã.
Efetivamente, o viver com Cristo é uma constante Novidade que se revela a cada instante.
Feliz o homem que faz da cada dia uma novidade de vida à Luz da Palavra do Senhor.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
VOA, ANDORINHA... VOA
SALMO 127:4
“COMO FLECHAS NA MÃO DO GUERREIRO, ASSIM SÃO OS FILHOS DA MOCIDADE!!!!
O coração de um pai é, normalmente, caracterizado por preocupações e anseios no que concerne à criação e sustento de seus filhos.
Nós os vemos nascer já defasado 9 meses, se comparados com o privilégio da mãe que os abriga em seu ventre. Mas, desde o planejamento familiar, nos antecipamos em como vamos suprir suas necessidades e o que podermos fazer para vê-los crescer com saúde, com educação adequada, quais os valores e conceitos que lhes daremos para fazer deles pessoas vitoriosas e felizes.
Meu primogênito comemora, na data de hoje, seu 29 aniversário. É formado em Fisioterapia e caminha seus primeiros passos na vida profissional.
Sua irmã Ana Paula também é Fisioterapeuta e está iniciando aprimoramento este ano.
Ana Cláudia é a caçula. Terá a oportunidade de experimentar a vida longe de casa, pela primeira vez, já nos próximos dias, quando começa seus estudos em Muzambinho.
Eu me orgulho, com sentimento santo, dos filhos que Deus me deu.
Dentre os erros e acertos que a vida humana nos permite, certamente o relacionamento pai/filhos é um dos que mais emociona o coração de um progenitor. Amamos... E queremos o melhor.
Quando chegam na idade de deixar o ninho, alçar vôo em busca de estudo, profissão, a formação de um novo lar, não há como o pai não se preocupar e lutar, no mais profundo do seu coração, com o sentimento de perda que, inutilmente, invade o seu ser. Porque, na verdade, filhos foram feitos para serem com as flechas na mão do guerreiro... para serem arremessados... lançados à vida que os aguarda, cumprindo os propósitos de Deus, amorosamente predeterminados em Sua imaginação, para que andassem neles.
Chegou a dura hora de dizer a meus filhos:
Voa, Andorinha, voa... Mas leve sempre consigo a certeza de que seu pai te ama e abençoa no amor de Deus. Viva a mocidade de seus dias, na intensidade de teu coração, sem nunca se esquecer do Autor e Consumador da nossa fé.
E que o Senhor, nosso Deus, alegre o teu vôo a cada manhã. Eu amo você.
“COMO FLECHAS NA MÃO DO GUERREIRO, ASSIM SÃO OS FILHOS DA MOCIDADE!!!!
O coração de um pai é, normalmente, caracterizado por preocupações e anseios no que concerne à criação e sustento de seus filhos.
Nós os vemos nascer já defasado 9 meses, se comparados com o privilégio da mãe que os abriga em seu ventre. Mas, desde o planejamento familiar, nos antecipamos em como vamos suprir suas necessidades e o que podermos fazer para vê-los crescer com saúde, com educação adequada, quais os valores e conceitos que lhes daremos para fazer deles pessoas vitoriosas e felizes.
Meu primogênito comemora, na data de hoje, seu 29 aniversário. É formado em Fisioterapia e caminha seus primeiros passos na vida profissional.
Sua irmã Ana Paula também é Fisioterapeuta e está iniciando aprimoramento este ano.
Ana Cláudia é a caçula. Terá a oportunidade de experimentar a vida longe de casa, pela primeira vez, já nos próximos dias, quando começa seus estudos em Muzambinho.
Eu me orgulho, com sentimento santo, dos filhos que Deus me deu.
Dentre os erros e acertos que a vida humana nos permite, certamente o relacionamento pai/filhos é um dos que mais emociona o coração de um progenitor. Amamos... E queremos o melhor.
Quando chegam na idade de deixar o ninho, alçar vôo em busca de estudo, profissão, a formação de um novo lar, não há como o pai não se preocupar e lutar, no mais profundo do seu coração, com o sentimento de perda que, inutilmente, invade o seu ser. Porque, na verdade, filhos foram feitos para serem com as flechas na mão do guerreiro... para serem arremessados... lançados à vida que os aguarda, cumprindo os propósitos de Deus, amorosamente predeterminados em Sua imaginação, para que andassem neles.
Chegou a dura hora de dizer a meus filhos:
Voa, Andorinha, voa... Mas leve sempre consigo a certeza de que seu pai te ama e abençoa no amor de Deus. Viva a mocidade de seus dias, na intensidade de teu coração, sem nunca se esquecer do Autor e Consumador da nossa fé.
E que o Senhor, nosso Deus, alegre o teu vôo a cada manhã. Eu amo você.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
A PIPA IMAGINÁRIA
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jr. 29:11
Ontem, indo para a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, fui surpreendido por um garoto que saía de sua casa. Ele deve ter entre 6 ou 7 anos de idade e me chamou a atenção a maneira entusiasmada com que ele empinava uma pipa imaginária. Olhava para o céu e sacudia os braços como que sentindo a linha tensa pela força do vento, no movimento típico de quem quer que a pipa ganhe altura.
Sem saber ele me conduziu ao meu tempo de criança, em São João da Boa Vista, quando fazíamos pipas de jornal, fixadas às varetas com cola caseira, feita de farinha de trigo e água.
Bons tempos aqueles...
Tempo em que a imaginação é surpreendentemente rica e enche os nossos dias, alegrando a alma e entusiasmando o nosso coração. Tempo em que nossas preocupações estão limitadas ao que vamos fazer durante o dia, de que vamos brincar, o que podemos usar para ser o nosso cavalo ou a nossa boneca, tempo em que simples mangas caídas da mangueira servem para ser o gado, ou a montaria, bastando apenas fixar alguns palitos como pernas para termos os animais da fazendinha cujas cercas eram feitas de gravetos.
Falamos sozinhos... Inventamos novas canções... Gesticulamos como personagens reais no nosso mundo imaginário, onde podemos ser policiais, fazendeiros, bombeiros, bailarinas, papai ou a mamãe, podemos voar, alcançar o infinito do espaço, ou mergulhar no abismo das profundezas marítimas.
Cumprimos nossas obrigações escolares, bem rápidos, para podermos voltar ao nosso mundo magnífico de sonhos e fantasias.
Aos poucos os adultos vão nos moldando em seus preconceitos, críticas e responsabilidades. Vamos deixando de sonhar... Deixando de praticar o imaginário... Temos que manter a postura de adultos, onde não há mais lugar para a fantasia.
A chuva e a enxurrada não mais divertem... Elas podem nos trazer o resfriado ou a gripe... Andar sobre a cerca?... Nem pensar; podemos cair e nos ferir seriamente... Subir no telhado? Não somos gatos... Pular corda ou amarelinhas? Isso é coisa de criança!... Rolar na grama ou brincar de esconde-esconde, não mais é uma rotina.
E, em nossa vida espiritual, também vamos deixando de sonhar e de imaginar.
A vida embrutece o ser humano.
Tudo se torna uma infinita responsabilidade; preocupações, compromissos e deveres. Não sobra espaço para a voz do coração e a liberdade da alma.
No entanto, não é isso que o Senhor deseja de nós! Ele nos quer plenos de alegria e de entusiasmo. Quer que os nossos corações se conduzam por caminhos de prazer e de contentamento. Ele nos quer como crianças, cuja confiança é plena e cujo coração é puro e sem maldade.
Deus não quer que abramos mão de nossos sonhos. Não quer que abandonemos o prazer simples de imaginar o mundo perfeito. De esperar o inatingível... De aguardar a perfeição.
No coração de Deus, Ele quer a nossa paz e quer que tenhamos o fim que esperamos.
Podemos, pois, sonhar com esse dia... Com este mundo restaurado... Com um viver sem dor, sem pecados, sem tristezas, luto ou separações. Pois, assim sonhar, condiz com a Vontade do Pai!
Ontem, indo para a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, fui surpreendido por um garoto que saía de sua casa. Ele deve ter entre 6 ou 7 anos de idade e me chamou a atenção a maneira entusiasmada com que ele empinava uma pipa imaginária. Olhava para o céu e sacudia os braços como que sentindo a linha tensa pela força do vento, no movimento típico de quem quer que a pipa ganhe altura.
Sem saber ele me conduziu ao meu tempo de criança, em São João da Boa Vista, quando fazíamos pipas de jornal, fixadas às varetas com cola caseira, feita de farinha de trigo e água.
Bons tempos aqueles...
Tempo em que a imaginação é surpreendentemente rica e enche os nossos dias, alegrando a alma e entusiasmando o nosso coração. Tempo em que nossas preocupações estão limitadas ao que vamos fazer durante o dia, de que vamos brincar, o que podemos usar para ser o nosso cavalo ou a nossa boneca, tempo em que simples mangas caídas da mangueira servem para ser o gado, ou a montaria, bastando apenas fixar alguns palitos como pernas para termos os animais da fazendinha cujas cercas eram feitas de gravetos.
Falamos sozinhos... Inventamos novas canções... Gesticulamos como personagens reais no nosso mundo imaginário, onde podemos ser policiais, fazendeiros, bombeiros, bailarinas, papai ou a mamãe, podemos voar, alcançar o infinito do espaço, ou mergulhar no abismo das profundezas marítimas.
Cumprimos nossas obrigações escolares, bem rápidos, para podermos voltar ao nosso mundo magnífico de sonhos e fantasias.
Aos poucos os adultos vão nos moldando em seus preconceitos, críticas e responsabilidades. Vamos deixando de sonhar... Deixando de praticar o imaginário... Temos que manter a postura de adultos, onde não há mais lugar para a fantasia.
A chuva e a enxurrada não mais divertem... Elas podem nos trazer o resfriado ou a gripe... Andar sobre a cerca?... Nem pensar; podemos cair e nos ferir seriamente... Subir no telhado? Não somos gatos... Pular corda ou amarelinhas? Isso é coisa de criança!... Rolar na grama ou brincar de esconde-esconde, não mais é uma rotina.
E, em nossa vida espiritual, também vamos deixando de sonhar e de imaginar.
A vida embrutece o ser humano.
Tudo se torna uma infinita responsabilidade; preocupações, compromissos e deveres. Não sobra espaço para a voz do coração e a liberdade da alma.
No entanto, não é isso que o Senhor deseja de nós! Ele nos quer plenos de alegria e de entusiasmo. Quer que os nossos corações se conduzam por caminhos de prazer e de contentamento. Ele nos quer como crianças, cuja confiança é plena e cujo coração é puro e sem maldade.
Deus não quer que abramos mão de nossos sonhos. Não quer que abandonemos o prazer simples de imaginar o mundo perfeito. De esperar o inatingível... De aguardar a perfeição.
No coração de Deus, Ele quer a nossa paz e quer que tenhamos o fim que esperamos.
Podemos, pois, sonhar com esse dia... Com este mundo restaurado... Com um viver sem dor, sem pecados, sem tristezas, luto ou separações. Pois, assim sonhar, condiz com a Vontade do Pai!
domingo, 31 de janeiro de 2010
HOJE É O TEMPO
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações” Hebreus 4: 7
Eu te pergunto agora sobre o tempo
Em que, outrora, caminhavas lento
Sem tanta correria e bem atento
Ao pôr-do-sol descendo sobre o campo;
Se sonhos são deixados ao relento
Aos poucos vão assim se dissipando
Desfigurados; vão se conformando
À dura servidão que traz o vento.
Não tens tempo p’ra Deus? P’ra Seu louvor?
Não tens um só instante p’ro Senhor
Achando que teu ser prosperará?
É HOJE o dia de te arrependeres
E do caminho mal te converteres
Pois tempo... Com o TEMPO passará!
Braga
Janeiro/2010
Eu te pergunto agora sobre o tempo
Em que, outrora, caminhavas lento
Sem tanta correria e bem atento
Ao pôr-do-sol descendo sobre o campo;
Se sonhos são deixados ao relento
Aos poucos vão assim se dissipando
Desfigurados; vão se conformando
À dura servidão que traz o vento.
Não tens tempo p’ra Deus? P’ra Seu louvor?
Não tens um só instante p’ro Senhor
Achando que teu ser prosperará?
É HOJE o dia de te arrependeres
E do caminho mal te converteres
Pois tempo... Com o TEMPO passará!
Braga
Janeiro/2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
SAUDADE
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4
Saudade é a maneira graciosa com que Deus nos permite sentir a presença daqueles que já nos deixaram.
Nesse 29 de Janeiro posso dizer que não há como deixar de ser grato ao Pai por esse sentimento tão intenso na alma humana. Afinal, é por meio dela que posso, novamente, segurar as mãos dos meus queridos e lhes dizer que os amo, que a vida aqui continua difícil, que agora temos a companhia da Chiara (nossa cachorrinha Viralatês) para nos alegrar nas horas mais críticas; posso lhes falar dos meus sentimentos mais íntimos, chorar, lembrar, sorrir...
Saudade é uma oração da alma!
Eu sei que muita coisa que deveria ser dita, ficou perdida no tempo. Sei que oportunidades não foram desfrutadas como deveriam.
Mas...Quando projeto o meu coração para as promessas deixadas por Jesus que me direcionam para a Glória do porvir, não há como evitar que a Saudade comece o seu trabalho de me conciliar e redimir do tempo que já passou.
Eu creio na vida eterna! Creio na Ressurreição do corpo e na reunião da Grande Família do Senhor.
E, por assim crer, deixo que a Saudade me antecipe esse dia glorioso e eleve aos céus um coração feliz por aguardar o tão maravilhoso momento do reencontro.
Saudade... bem-vinda seja!
Saudade é a maneira graciosa com que Deus nos permite sentir a presença daqueles que já nos deixaram.
Nesse 29 de Janeiro posso dizer que não há como deixar de ser grato ao Pai por esse sentimento tão intenso na alma humana. Afinal, é por meio dela que posso, novamente, segurar as mãos dos meus queridos e lhes dizer que os amo, que a vida aqui continua difícil, que agora temos a companhia da Chiara (nossa cachorrinha Viralatês) para nos alegrar nas horas mais críticas; posso lhes falar dos meus sentimentos mais íntimos, chorar, lembrar, sorrir...
Saudade é uma oração da alma!
Eu sei que muita coisa que deveria ser dita, ficou perdida no tempo. Sei que oportunidades não foram desfrutadas como deveriam.
Mas...Quando projeto o meu coração para as promessas deixadas por Jesus que me direcionam para a Glória do porvir, não há como evitar que a Saudade comece o seu trabalho de me conciliar e redimir do tempo que já passou.
Eu creio na vida eterna! Creio na Ressurreição do corpo e na reunião da Grande Família do Senhor.
E, por assim crer, deixo que a Saudade me antecipe esse dia glorioso e eleve aos céus um coração feliz por aguardar o tão maravilhoso momento do reencontro.
Saudade... bem-vinda seja!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
NÃO TEMAIS
“Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” Mt. 14:27
Tentando alcançar a chácara de familiares, pelos arredores da Vila Santa Edwirges em São João da Boa Vista, não me lembrei de que as fortes chuvas teriam deixado a estrada bastante enlameada. Não tardou muito para estar numa situação delicada, com os pneus afundados no barro e a escuridão da noite se aproximando. Sabia que, sozinho, não conseguiria retirar o veículo dali.
A chuva caia pesada, sem dar trégua.
Imaturo e inexperiente, quanto mais forçava o motor, mais o carro atolava. Eu precisava de um auxilio dos céus. Mas entrei em pânico quando avistei o vulto de um rapaz que se aproximava do carro. Mal podia identificar a figura que vinha em minha direção, tamanha a força da chuva e o escuro que já tomava conta do ambiente. Achei que seria assaltado, seqüestrado, ou sei lá mais o quê!....
O rapaz foi para a parte de trás do Voyage e começou a empurrar...O peso de seu corpo forçava os pneus dianteiros a se deslocarem dando mais tração às rodas trazeiras que ele havia calçado com paus e pedras. Logo o veículo estava livre da lama e pronto a seguir em frente. Lembro-me de ter agradecido... Mas meu medo fez com que nem lhe desse uma carona ou o abrigasse, no carro, da forte chuva que caía.
Por vezes, as situações da vida nos trazem medo e temor. Desempregos... Doenças... Desavenças no lar... Incompreensões e mágoas...
Nós ficamos com o nosso pensamento preso no problema. Parece que aquilo não vai terminar bem!
Nossa inexperiência sobre a grandeza e o amor de Deus, por vez, nos leva a achar que a situação é de caos. Mas, caminhando ao nosso encontro, o cuidado e a providência do Senhor chegam sempre para nos reascender a chama do bom ânimo e da confiança. Por mais que o barco de nossa existência sacoleje e se ponha prestes a naufragar podemos encontrar a paz e a confiança necessárias quando lembrar-mos que Jesus prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(MT 28:20)
Não temais...
Fui insensível para com o rapaz que me ajudou. Nem sequer retribuí a ajuda que ele me deu.
Vejo que muitos ao meu redor fazem o mesmo: recebem o cuidado do Senhor em suas vidas; agradecem... Mas fica por isso mesmo. Como eu, não fazem mais nada em consideração a quem lhes estendeu a mão.
Que o meu caro leitor, ao receber o conforto de Jesus em seu viver, se lembre de agradecer pela presença bendita que Ele é e venha, de coração singelo e espírito contrito, se aliar ao trabalho de proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Deus assim nos abençoe, hoje e sempre. Amém!
Tentando alcançar a chácara de familiares, pelos arredores da Vila Santa Edwirges em São João da Boa Vista, não me lembrei de que as fortes chuvas teriam deixado a estrada bastante enlameada. Não tardou muito para estar numa situação delicada, com os pneus afundados no barro e a escuridão da noite se aproximando. Sabia que, sozinho, não conseguiria retirar o veículo dali.
A chuva caia pesada, sem dar trégua.
Imaturo e inexperiente, quanto mais forçava o motor, mais o carro atolava. Eu precisava de um auxilio dos céus. Mas entrei em pânico quando avistei o vulto de um rapaz que se aproximava do carro. Mal podia identificar a figura que vinha em minha direção, tamanha a força da chuva e o escuro que já tomava conta do ambiente. Achei que seria assaltado, seqüestrado, ou sei lá mais o quê!....
O rapaz foi para a parte de trás do Voyage e começou a empurrar...O peso de seu corpo forçava os pneus dianteiros a se deslocarem dando mais tração às rodas trazeiras que ele havia calçado com paus e pedras. Logo o veículo estava livre da lama e pronto a seguir em frente. Lembro-me de ter agradecido... Mas meu medo fez com que nem lhe desse uma carona ou o abrigasse, no carro, da forte chuva que caía.
Por vezes, as situações da vida nos trazem medo e temor. Desempregos... Doenças... Desavenças no lar... Incompreensões e mágoas...
Nós ficamos com o nosso pensamento preso no problema. Parece que aquilo não vai terminar bem!
Nossa inexperiência sobre a grandeza e o amor de Deus, por vez, nos leva a achar que a situação é de caos. Mas, caminhando ao nosso encontro, o cuidado e a providência do Senhor chegam sempre para nos reascender a chama do bom ânimo e da confiança. Por mais que o barco de nossa existência sacoleje e se ponha prestes a naufragar podemos encontrar a paz e a confiança necessárias quando lembrar-mos que Jesus prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(MT 28:20)
Não temais...
Fui insensível para com o rapaz que me ajudou. Nem sequer retribuí a ajuda que ele me deu.
Vejo que muitos ao meu redor fazem o mesmo: recebem o cuidado do Senhor em suas vidas; agradecem... Mas fica por isso mesmo. Como eu, não fazem mais nada em consideração a quem lhes estendeu a mão.
Que o meu caro leitor, ao receber o conforto de Jesus em seu viver, se lembre de agradecer pela presença bendita que Ele é e venha, de coração singelo e espírito contrito, se aliar ao trabalho de proclamar as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Deus assim nos abençoe, hoje e sempre. Amém!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
NO HAITI
E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 13: 1 a 5
Ouço as pessoas comentarem sobre a tragédia que se abateu sobre o Haiti. Jornais e televisão dão conta das dimensões da catástrofe e nos informam sobre a situação naquele país.
Isso leva muitos a questionar sobre o por quê de tanta gente atingida. E começa, então, o pior hábito do ser humano: julgar a seu próximo.
Não é difícil encontrar no meio evangélico aqueles ávidos a apontar os crenças e costumes do povo haitiano como a causa para a dimensão da tragédia.
Isso me faz reportar ao texto da palavra de Deus registrado pelo evangelista Lucas no capítulo treze de seu evangelho.
Dentre o povo judeu daqueles dias havia os que olhavam para as tragédias com olhos julgadores. Ao verem as barbáries que Pilatos fazia com alguns galileus imediatamente associaram o ocorrido com o pecado ou a maldade que as vitimas deveriam ter cometido para que Deus permitisse aquelas mortes.
Igual ao que ouvimos hoje em dia, por meio daqueles que ainda pensam assim.
Tal equívoco é prontamente indicado por nosso Senhor Jesus Cristo que, claramente, aponta para a verdade de quem ninguém é mais pecador do que o outro.
Jeremias, no livro das lamentações, alerta: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.”
Cada um de nós, por si mesmo, é merecedor da pena máxima. Graças a nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu incomensurável amor, é que encontramos o perdão e a remissão de nossas faltas.
O que ocorreu no Haiti não é culpa dos Haitianos... É culpa de cada um de nós e de nossa omissão para com a criação do Senhor, esse universo maravilhoso em que vivemos. Ao agirmos com tanta displicência para com a natureza provocamos a resposta do cosmo, das forças naturais, das leis que regem o universo. Então... convivemos com as tragédias.
Nenhum de nós, por mais cristão que seja, está imune de assaltos, enfermidades, morte, crimes, violências, vícios, tragédias!!!
Estevão, pleno do Espírito Santo, foi apedrejado até a morte. Os discípulos foram martirizados... Teria Deus olhado para tais como mais pecadores?
Claro que não.
Deus tem marcado, no seu calendário do tempo, o dia em que todas estas coisas não mais alcançarão o viver do crente, mas até lá teremos de conviver com situações como a que alcançou o povo haitiano. E crer que, apesar da morte, temos vida eterna em Cristo Jesus.
Ao povo do Haiti, nossas preces e ajuda material, na certeza de que, entre eles, está presente, também, o Amor de Nosso Deus e Pai.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 13: 1 a 5
Ouço as pessoas comentarem sobre a tragédia que se abateu sobre o Haiti. Jornais e televisão dão conta das dimensões da catástrofe e nos informam sobre a situação naquele país.
Isso leva muitos a questionar sobre o por quê de tanta gente atingida. E começa, então, o pior hábito do ser humano: julgar a seu próximo.
Não é difícil encontrar no meio evangélico aqueles ávidos a apontar os crenças e costumes do povo haitiano como a causa para a dimensão da tragédia.
Isso me faz reportar ao texto da palavra de Deus registrado pelo evangelista Lucas no capítulo treze de seu evangelho.
Dentre o povo judeu daqueles dias havia os que olhavam para as tragédias com olhos julgadores. Ao verem as barbáries que Pilatos fazia com alguns galileus imediatamente associaram o ocorrido com o pecado ou a maldade que as vitimas deveriam ter cometido para que Deus permitisse aquelas mortes.
Igual ao que ouvimos hoje em dia, por meio daqueles que ainda pensam assim.
Tal equívoco é prontamente indicado por nosso Senhor Jesus Cristo que, claramente, aponta para a verdade de quem ninguém é mais pecador do que o outro.
Jeremias, no livro das lamentações, alerta: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.”
Cada um de nós, por si mesmo, é merecedor da pena máxima. Graças a nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu incomensurável amor, é que encontramos o perdão e a remissão de nossas faltas.
O que ocorreu no Haiti não é culpa dos Haitianos... É culpa de cada um de nós e de nossa omissão para com a criação do Senhor, esse universo maravilhoso em que vivemos. Ao agirmos com tanta displicência para com a natureza provocamos a resposta do cosmo, das forças naturais, das leis que regem o universo. Então... convivemos com as tragédias.
Nenhum de nós, por mais cristão que seja, está imune de assaltos, enfermidades, morte, crimes, violências, vícios, tragédias!!!
Estevão, pleno do Espírito Santo, foi apedrejado até a morte. Os discípulos foram martirizados... Teria Deus olhado para tais como mais pecadores?
Claro que não.
Deus tem marcado, no seu calendário do tempo, o dia em que todas estas coisas não mais alcançarão o viver do crente, mas até lá teremos de conviver com situações como a que alcançou o povo haitiano. E crer que, apesar da morte, temos vida eterna em Cristo Jesus.
Ao povo do Haiti, nossas preces e ajuda material, na certeza de que, entre eles, está presente, também, o Amor de Nosso Deus e Pai.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
VENCENDO GOLIAS
“Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
Romanos 9:27”
O que você vai ser quando crescer?
Talvez seja, por culpa de perguntas assim, que nos desenvolvemos preocupados com o objetivo que deverá ser alcançado em função do nosso crescimento. Parece estar imbuído no conceito de crescimento a idéia de que só atingimos a maturidade quando tocamos o cumprimento do sonho, do desejo do coração. Se não nos tornamos aquilo que ambicionávamos, verdadeiramente nós “não crescemos”.
Há, entre o meio religioso, a falsa idéia de que igreja que cresce é igreja abençoada.
Não é difícil, hoje em dia, muitas das cidades brasileiras ostentarem grandes templos, imensas catedrais, que pela exuberância da construção passam a errônea aparência de ser uma comunidade ricamente abençoada por Deus. Essa ilusão acaba por arrebanhar, ainda mais, adeptos dos conceitos e pregações que ali são divulgadas.
Em contra partida, pequenas congregações, humildes igrejas com meia dúzia de crentes regularmente reunidos, modestas salas de oração contando, muita vez, com apenas o pastor e um membro que ali foi motivado por desejo sincero em seu coração, são olhadas como comunidades fadadas ao insucesso, ao fracasso, à derrota.
Os fatores econômicos e a logística administrativa são vilões que, via de regra, sentenciam tais igrejas a fecharem suas portas. Mas, creio eu, que por trás destes elementos, há corações que ainda não se atentaram para o fato de que, por cima de todo acontecimento, Deus realiza o seu cuidado e redenção. Lembrem-se de Elias que, logo após se confrontar com os sacerdotes de Jezabel, fugiu acreditando ser o último servo do Altíssimo sobre a face da terra. Contudo, O Senhor lhe revela ter separado sete mil dos que não dobraram os joelhos a Baal. Elias não estava só.
Tenho visto pequenas comunidades como a Igreja Presbiteriana Independente, de Amparo, a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, como exemplos, desenvolverem um trabalho modesto e singelo que, contudo, contém um teor de excelente qualidade. São pequenas em número, mais grandiosas em doutrina.
A grande obra realizada pelo Espírito passa despercebida dos olhos humanos. Talvez, por isso mesmo, existam almas que não valorizam o trabalho que as pequenas comunidades desenvolvem e vão em busca dos grandes templos e as imensas congregações que andam se proliferando mundo afora.
Bom lembrar: ainda que o número seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo!
Romanos 9:27”
O que você vai ser quando crescer?
Talvez seja, por culpa de perguntas assim, que nos desenvolvemos preocupados com o objetivo que deverá ser alcançado em função do nosso crescimento. Parece estar imbuído no conceito de crescimento a idéia de que só atingimos a maturidade quando tocamos o cumprimento do sonho, do desejo do coração. Se não nos tornamos aquilo que ambicionávamos, verdadeiramente nós “não crescemos”.
Há, entre o meio religioso, a falsa idéia de que igreja que cresce é igreja abençoada.
Não é difícil, hoje em dia, muitas das cidades brasileiras ostentarem grandes templos, imensas catedrais, que pela exuberância da construção passam a errônea aparência de ser uma comunidade ricamente abençoada por Deus. Essa ilusão acaba por arrebanhar, ainda mais, adeptos dos conceitos e pregações que ali são divulgadas.
Em contra partida, pequenas congregações, humildes igrejas com meia dúzia de crentes regularmente reunidos, modestas salas de oração contando, muita vez, com apenas o pastor e um membro que ali foi motivado por desejo sincero em seu coração, são olhadas como comunidades fadadas ao insucesso, ao fracasso, à derrota.
Os fatores econômicos e a logística administrativa são vilões que, via de regra, sentenciam tais igrejas a fecharem suas portas. Mas, creio eu, que por trás destes elementos, há corações que ainda não se atentaram para o fato de que, por cima de todo acontecimento, Deus realiza o seu cuidado e redenção. Lembrem-se de Elias que, logo após se confrontar com os sacerdotes de Jezabel, fugiu acreditando ser o último servo do Altíssimo sobre a face da terra. Contudo, O Senhor lhe revela ter separado sete mil dos que não dobraram os joelhos a Baal. Elias não estava só.
Tenho visto pequenas comunidades como a Igreja Presbiteriana Independente, de Amparo, a Igreja Presbiteriana de Vila Marieta, em Campinas, como exemplos, desenvolverem um trabalho modesto e singelo que, contudo, contém um teor de excelente qualidade. São pequenas em número, mais grandiosas em doutrina.
A grande obra realizada pelo Espírito passa despercebida dos olhos humanos. Talvez, por isso mesmo, existam almas que não valorizam o trabalho que as pequenas comunidades desenvolvem e vão em busca dos grandes templos e as imensas congregações que andam se proliferando mundo afora.
Bom lembrar: ainda que o número seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo!
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